Fere-me o teu
silêncio...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 18/agosto/2017
O que faço com esta tua ausência que me fere?
Preciso d’uma explicação, de qualquer resposta,
Aceito até mesmo que me digas uma leviana mentira,
O ‘apunhalar’ da distância ‘rouba-me’ a lucidez e a razão;
Deixaste como amargo lenitivo um nome e um retrato,
Algumas poucas horas d’uma conversa e nada mais,
Nem sei se expectativas ou de certo imensa ilusão,
É o que finge me ‘alimentar’ nesta espera angustiante;
O que faço com esta tua ausência que me fere?
Não sei quanto ainda serei capaz de tudo isto suportar,
Habita em mim tantas emoções e sentimentos sufocados;
Deixaste como amargo lenitivo um nome e um retrato,
Ideias, planos, nas entrelinhas o desejo d’um encontro,
Contudo o destino preferiu entre nós a crueldade do
silêncio.
Já...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 14/fevereiro/2017
Já...
Já gostei, já amei,
Já me machuquei,
Já falei o que sentia,
Já me fiz silêncio,
Já me fiz tantos segredos,
Que a solidão habita em mim.
Já gostei, já amei,
Já me machuquei,
Já falei o que sentia,
Já me fiz silêncio,
Já me fiz tantos segredos,
Que a solidão habita em mim.
Dignidade...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 31/agosto/2017
Ninguém sabe d’outro as suas dores,
Tão pouco o que possa, pois lhe afligir,
Vê apenas neste o que assim carrega,
Talvez o disfarce d’uma alegria a muito já perdida;
Angústias, solidões, a espera d’uma mão ainda amiga,
Um abraço acolhedor e sem o som das palavras,
Nada mais do que um afeto recíproco de corpos,
Reposição das forças interiores, um afago n’alma;
Um ombro amigo, sincero e sem o uso de recriminações,
Livre de julgamentos, imposições ou inquisições,
Um colo físico, também emocional, o reequilíbrio das
energias;
Outro que o ouça e lhe dê a amabilidade d’um amparo,
Seja solidariedade, o aconchego, de certo, travesseiro
vivo,
Que seja atenção e acolha d’este
o ‘sorrir’ dos olhos.
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