




'Barco de quimeras...'
Quando a escuridão se
faz Luz e a Luz pura escuridão
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 28/maio/2016
Neste meu ‘barco de quimeras’ no qual escondo-me,
Faço-me loucura para alcançar assim a boa serenidade,
Esqueço-me das emoções que neste ser insistem habitar,
Enclausuro aos sentimentos que clamam por liberdade;
Faço-me tal qual como um qualquer que anda por ai,
Procuro até a exaustão que pareço no fim desistir de tudo,
Disfarço com tal galhardia que chego a ter medo disto,
Sou tão anormal que por certo me faço ser tão normal;
Neste meu ‘barco de quimeras’ no qual escondo-me,
Salvam-me as lágrimas que riem pelos meus olhos tristes,
Silencia-me, pois o riso que ‘liberta’ as verdades d’alma;
Faço-me tal qual como um qualquer que anda por ai,
Tenho a consciência que nunca serei feito paz, nem me cabe,
Completar-me-á,
quem sabe o gostar que pela vida me faça amar.










Oportunidades...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 30/maio/2016
Noite fria e céu chuvoso,
‘Libertam-se’ das nuvens,
Suaves pingos d’água,
‘Toca-nos’ calmamente a pele,
Faz desejar e receber,
Um abraço acolhedor,
Uma palavra de conforto,
Um gesto de amizade,
Uma surpresa,
Um sorriso,
Puro de criança,
A sensação da mão amiga,
Flores de qualquer cor,
Saborear a um doce,
Compartilhar,
Uma taça de vinho,
Uma bebida quente,
Um simples copo d’água,
Ofertado com carinho,
Estar lado a lado,
Bem próximo,
De quem se gosta,
De quem se admira,
Muito mais,
De quem se ama,
Sentir a reciprocidade,
Dos sentimentos,
Das emoções,
O pulsar compassado,
Dos corações,
Alegres,
Sinceros,
Amigos,
Enamorados,
Em paz,
De corpo,
D’alma...



















Paixão...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas – Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 29/maio/2016
A flecha do gostar sinto ‘esta’ ter me acertado,
Chegou perto do mais secreto do meu coração,
Contudo só a meu ser tocou, a outra metade não,
Faz-se indiferente as minhas palavras e olhares;
Como hei de ‘apagar’ este erro dentro de mim?
Devo fazer isto antes que se faça, pois paixão,
Não quero viver do sofrer, do amor em desamor,
Preciso equilibrar a razão antes que esta me traia;
A flecha do gostar sinto ‘esta’ ter me acertado,
‘Colocou’ em meus olhos o brilho da esperança,
Instigaram em mim as emoções e tantos desejos;
Como hei de ‘apagar’ este erro dentro de mim?
Já me desorientam os sentimentos e as sensações,
No verbo que se conjuga encontrei a fuga, mas não a ação.




















Tempos de outrora...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 28/maio/2016
Que saudade da inocência do meu tempo de criança,
Tempo que a felicidade ‘sentava’ ao meu lado e brincava,
Onde os possíveis medos era não ter um colega ao lado,
Onde a tristeza estava naquele brinquedo que quebrava;
As experiências do meu primeiro aprender, disto ou daquilo,
Nos olhos o brilho de quando fazia algo bom e era
reconhecido,
Também quando se errava e era repreendido, mas para o bem,
Meus pais eram presentes e me pontuavam o bom caminhar;
Que saudade das festas de aniversários, de dos presentes,
Do tempo que não se tinha receio de estar na calçada até
tarde,
Quando se comemorava ao ‘chegar’ do ano novo com bom
princípio,
Alegre, sozinho ou em grupos a ‘bater’ palmas nas casas
vizinhas;
Situações que o viver consumiu do dia-a-dia, não da
memória,
Aprendizados únicos, vibrantes, até assustadores, mas
maravilhosos,
Que hoje ao relembrar entendo o quanto valeu tudo o que
passei,
Quanto
isto me forjou, deu-me caráter, honestidade e dignidade.








