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sexta-feira, 16 de março de 2018

Boletim 283 - [ Um prato de comida... Alguém ao meu lado... Alegrias do amor... ]











Faça da poesia sua segunda pele...
Faça da poesia sua segunda pele...












Um prato de comida...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 05/novembro/2005




A que ponto é preciso se chegar…
Uma pessoa precisar pedir por comida,
Implorar para ser alimentado por outro,
Onde encontraremos a resposta?

Quando entenderemos quem realmente necessita?
Quando entenderemos quem realmente se aproveita?
Haverá o 'bom coração', a pessoa solidária?
Haverá o 'mau coração', a pessoa que já foi solidária?

Onde sim estará a ajuda que lhe cabe?
Trabalhar para sustentar a outrem será correto?
Caberá ao que pede honestidade também,
Discernir entre o trabalho ou a mendicância;

Não nos cabe, nem tão pouco devemos julgar ninguém,
Cada qual carrega sua história de vida,
Muitos esperam pela mão amiga,
Muitos tiveram a sua chance e não souberam aproveitar;

Indistintamente caberá a paga para todos nós,
Aos que ajudam, aos que pedem, aos que negam,
Poucos estarão livres das cobranças da vida,
Muitos ficarão em débito nesta vida, em n’outras;

Faltará um trabalho digno para quem pede comida?
Faltará sim vergonha para não usurpar do próximo,
Só teremos a resposta dos lábios de quem a pede,
Quanto à dignidade da resposta sincera, só Deus para saber;

Continuaremos a alimentar quem tem fome,
Haverá sempre quem precisará...
Infelizmente não temos a quem esperar,
Os que detêm o poder se corrompem;

Restará a compaixão aos indivíduos,
Um tempo de solidariedade...
Um gesto de carinho, uma palavra amiga,
Mesmo que seja na oferta de um prato de comida.

























Alguém ao meu lado...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®        
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 25/janeiro/2010



Sempre desejei estar com alguém ao meu lado,
Que nunca sonhou com isto estaria mentindo,
De criança meu desejo era estar com meu pai e mãe,
Quem sabe irmãos, enfim uma verdadeira família;

Sempre desejei estar com alguém ao meu lado,
Estar com avós e avôs, ser paparicado, quem me dera,
Com o passar dos anos tias e tios, primos e demais parentes,
Assim festejaria com todos possíveis festas, riríamos e choraríamos;

Sempre desejei estar com alguém ao meu lado,
Já mais crescido estar na companhia de colegas,
Companheiros de escola, novas pessoas a conhecer,
Jogar bola, partidas de bolinha de gude, soltar pipas,
O tempo de ser criança, ter amigos e estar sempre próximos;

Sempre desejei estar com alguém ao meu lado,
Um pouco mais a frente querer conhecer as meninas,
Descobrir a si mesmo, compreender as transformações,
As formas do gostar e do desgostar de alguém,
Os romances, as aventuras de adolescência;

O conhecer do próprio corpo que se modifica,
Que faz de cada qual o que se tem que ser,
Do menino que se verá, pois homem,
Da menina que se verá, pois mulher;

Assim quando chegar o meu tempo da partida e tudo cumprido,
O que quero mesmo é crer que meu último desejo se realizou,
Que no caminho da transição desta passagem terrena,
Estará ao meu lado meu pai e mãe segurando minhas mãos.

























Alegrias do amor...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 26/maio/2015



Solitária e já abandonada são as sensações que me acompanham,
Não mais precisam da tua presença a me ferir, és vazia ilusão,
Tão pouco preciso dos sentimentos que só me traziam tanta dor,
Transpassa n’alma a solidão e as emoções como vagos reflexos;

Já não impera a força que só me fazia viver de amargura,
Suportei tudo o que me cabia, muito mais no tempo do depois,
Sobrevivi a tua ausência, ao teu desinteresse tão presente,
Cansei e por fim pude-me ‘libertar’ das tuas amarras, do teu desamor;

Transpassa n’alma a solidão e as emoções como vagos reflexos,
São resquícios que se findam para que ‘nasça’ a liberdade do novo,
A chance da paz, do coração livre para o gostar, para o viver;

Cansei e por fim pude-me ‘libertar’ das tuas amarras, do teu desamor,
Devolvi a minha face o prazer do sorrir, a coragem do enfrentar,
 Hoje brilham aos meus olhos, estou consciente das alegrias do amor.











Faça da poesia sua segunda pele...
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