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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Boletim 124 - [ Vivo d'alma ferida... Corretamente frio... 'Divindade'... Corpos... ]

















Vivo d’alma ferida...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 03/janeiro/2015


Vivo d’alma ferida,
Do buscar da ‘cura’ nas palavras,
Contudo nem sempre me salvo,
Muito menos creio a quem precise,
O que pode consolar é que não se morre sozinho,
‘Morro’ e ‘morremos’ em silêncio por instantes,
Por vezes em minutos, por horas e dias,
Se não bastasse, a própria vida,

Vivo d’alma ferida,
Do que não me cabe revelar,
Das emoções alheias que buscam paz,
Dos sentimentos que se fazem perdidos,
Das sensações que não tem mais valia,
Do gostar que nem mais se faz amor,
Pela solidão que consola,
Não mais devassa ao corpo;

Tudo se faz esquecido, creio ser melhor assim,
Não se sofre e não se entristece,
Não se permite a sensibilidade,
Muito menos a felicidade,
Tolas manifestações humanas,
Melhor mascarar como rocha impávida,
Fria e esquecida, do que esfacelada;

Tudo se faz esquecido, creio ser melhor assim,
Amar não mais é Dádiva que trás a Paz,
É o tormento que se faz em alento,
Prefere o ser, já mais para desumano o isolamento,
‘Nutrir-se’ apenas de si mesmo, em egoísmo,
Do que dividir, realizar, até padecer,
Mas certamente ‘renascer’ com um mínimo de carinho.









As verdades das minhas poesias já não tem mais fronteira,
Estão 'livres', 'carregadas' pelos quatro cantos do planeta,
'Toca' nas emoções e nos sentimentos, n'alma das pessoas,
Fazem-se parte presente do Universo que habitamos...

CeGaToSí® - 06-01-2015










Corretamente frio...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 07/junho/2005


Quanto se terá que ouvir nesta vida!
Colocações que, acredito, não carreguem ofensa,
Porém, infelizmente magoa o som das palavras,
Nem sempre se interpreta e se compreende de imediato,
Depois se pensa e pára, foi por amizade, foi sinceridade;

Mas as dores aparentes, as marcas internas quem as resolve?
A percepção vem depois, para muitos nunca virá,
Acontece comigo, com tantos outros, melhor nem perdurar,
Cabe-se permitir o esquecimento e prosseguir o caminhar,
Exercitar o perdão constantemente, mesmo ao inimigo;

Compartilhar, aprender, ensinar, fortalecer os vínculos,
Respeitar para receber a reciprocidade, mesmo que seja um simples sorriso,
Não ter medo, mesmo que você se sinta o único na atitude,
Viver diariamente como se deve, em paz, em alegria,
Dividir as dores e as vitórias para emanar equilíbrio entre as pessoas;

Conhecer a cada ser com seus limites, qualidades e defeitos,
Permitir as mesmas descobertas para não se sentir excluído,
A vida não pode ser apenas gestos, são atitudes e coragem,
Expressar e vivenciar os sentimentos, exige aprendizado e convivência,
Não acreditar em que hora qualquer você ou outrem é corretamente frio.









Eu me faço por 'libertar' em prol da lucidez dos sentimentos alheios,
Enquanto 'morro' e ninguém vê nos alheios dos meus sentimentos...

CeGaToSí® - 06-01-2015






















'Divindade'...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 04/janeiro/2015


Janaína, Dandalunda, Inaé, Iara Mãe d'Água, Iemanjá, Rainha do mar,
Orixá africano, que em ioruba é ‘Mãe’ cujos filhos são peixes,
Seus ‘descendentes’, ‘filhos e filhas’ são serenos, maternais e sinceros,
Solidários ao extremo gostam de ordem, hierarquia e disciplina;

Janaína, Dandalunda, Inaé, Iara Mãe d’Água, Iemanjá, Rainha do mar,
Seus ‘descendentes’ são ingênuos e tímidos, calmos em demasia,
Contudo não devem ser enfurecidos, pois se fazem como ondas do mar,
Vaidade com os cabelos, as mulheres encantam e se faz seduzir tal qual sereia;

Orixá da prata e prateados veste-se do azul que brilha no céu, e n’água,
‘Afrodite’ brasileira, ‘acolhe’ e é ‘acolhida’ pelas pessoas e pelas religiões,
Faz sincretismo com várias Santas da igreja católica, arquétipo da maternidade;

Orixá da prata e prateados veste-se do azul que brilha no céu, e n’água,
É divindade africana no Candomblé e Umbanda, padroeira dos pescadores,
É a ‘deusa’ da compaixão, que decide o destino de quem adentra ao seu domínio.













Tudo gira tão veloz que até as palavras escapam de meus lábios...
Os sentimentos buscam uma saída através da minha pele tão ferida,
Não me abandonam pela insistência das emoções e das sensações,
Tudo girá tão veloz, já não sou mais um simples mortal, fiz-me poeta e poesia.
























Corpos...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 04/janeiro/2015


Meu corpo...
Já tão esquecido,
Aqui solitário,
Aguarda a solidão do teu,
Para se aquecerem,
Espera tuas carícias,
Suaves afagos,
Sentir o teu calor,
Compartilhar sentimentos,
Sorver sensações,
'Libertar-se' em emoções,
Ser tua exclusiva pele,
Para que a tua pela seja a minha,
Dar-nos as mãos perdidas,
Para que 'estas' se encontrem em nossas curvas,
Desvendem-nos intimidades,
Exista o sorrir,
Lábios que se desejam,
A plenitude dos gestos,
Sussurros,
Proximidade,
Empatia,
Prazer entre nós,
Silêncio,
Vozes provocantes,
Gestos abusados,
Paixão,
Paz entre corpos físicos,
Encontro d'almas,
Por fim,
Felicidade,
Alegria,
Tempo harmonioso,
Puro gostar,
Cumplicidade,
Respeito,
União que gera amor.












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