Saudade que não se
sacia...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
e
Manoel Lúcio de
Medeiros – Poeta Malume®
Concebida entre Piracicaba e Fortaleza, 21/setembro/2014
Cientes da nossa consciência nos fazemos de tal maneira tão
arrogantes,
Acreditamos piamente que somos capazes de tudo, menos nos
ferir,
Buscamos com convicção estar ilesos quando em nós ‘grita’ a
saudade,
Mesmo assim fingimos para nós mesmos com perfeição que nada
nos afeta;
Procuramos levianamente esconder o nosso eu ferido,
estampado ao rosto,
Onde todos se contemplam da nossa amargura que fingimos ser
felicidade,
Mas lá no âmago, sentimos a dor, insistimos no fugir,
muitas vezes em vão,
Pois acompanha-nos o orgulho a maior arma da desgraça que
nos destrói lentamente!
Cientes da nossa consciência nos fazemos de tal maneira tão
arrogantes,
Fugimos dos verdadeiros sentimentos, o que dizer das
emoções e dos prazeres,
Sangramos da pele que amamos em segredo em favor da alegria
da solidão,
Jogamo-nos sobre os espinhos da rosa crendo que suas
pétalas nos protegerão;
Rogamos em vão por uma sombra, mesmo sabendo que mais tarde
o sol nos queimará,
Tropeçamos na estrada do nosso destino, pois nossos olhos
estão vendados pelo engano,
Não queremos e em admitimos o aceitar da nossa correção,
pois o egoísmo nos agiganta,
E
nesta falsa ideia, caminhamos soberbos na ilusão dos nossos pensamentos
vaniloquentes.
Há alegria d’um barco
voltando...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
e
Manoel Lúcio de
Medeiros – Poeta Malume®
Concebida entre Piracicaba e Fortaleza, 02/setembro/2014
Hoje eu quero de ti como presente a mais linda flor que
puder me ofertar,
Não precisa e nem deve ser suntuosa, nem tão pouco
inatingível em valor,
Quero sim que esta flor seja uma oferta de carinho, um
gesto sincero de amor,
Quero a alegria dos teus lábios, que a felicidade seja recíproca
e harmoniosa;
Certamente não existe nesta vida, sensação melhor
do que amar e ser amado,
Saber que o nosso amor é correspondido, nos mesmos
sentimentos e emoções,
Que caminhamos lado a lado, temos a proteção do mesmo teto, do mesmo sol,
Não importa se ‘este’
é escaldante, estaremos juntos, mesmo quando
o vento sopre frio!
Hoje eu quero de ti como presente a mais linda flor que
puder me ofertar,
Traga consigo esta paz tão contagiante, a ternura das tuas
mãos em mim,
Seja o meu bem maior, seja o meu barco que regressa ao
porto seguro,
Quero em silêncio olhar-te demoradamente, encontrar-me no
teu abraço;
Quero te sentir ao peito, provar o teu calor, até
me aquecer n’alma,
Almejo o
libertar da solidão, ouvir o som
da tua voz, sentir tua presença,
Quero que nosso reencontro seja tal como o amanhecer festivo num lindo dia,
Onde tudo se faz novo, e o presente seja o começo de uma nova vida para
quem ama!
Lua, sutil
companheira...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
e
Manoel Lúcio de
Medeiros – Poeta Malume®
Concebida entre Piracicaba e Fortaleza, 11/setembro/2014
Contemplo na solidão da noite a lua que já se
fez sutil companheira,
Só ‘ela’ mesma para entender o meu silêncio e as minhas dores físicas,
Muito mais as emocionais as quais ofertam um ferir constante n’alma,
Provoca-me o pensar, tantas contradições entre o hoje e o passado;
Só ‘ela’ mesma para entender o meu silêncio e as minhas dores físicas,
Muito mais as emocionais as quais ofertam um ferir constante n’alma,
Provoca-me o pensar, tantas contradições entre o hoje e o passado;
Vivo sorvido nas dores que me atormentam e empalma
a minha paz,
Tal qual pássaro solitário, perdi meu ninho,
voo sem ter direção nenhuma,
Busco um novo amor, o qual possa reconstruir meu
ser, minha felicidade,
Sei que de nada adianta viver de recordações
e no lamentar de um amor perdido!
Contemplo na solidão da noite a lua que já se
fez sutil companheira,
‘Ouve’ de meus lábios por horas minhas queixas, meus chorosos versos de saudade,
Entre lágrimas liberto minhas emoções e os sentimentos, pedacinhos meus,
Vivo dos meus fragmentos buscando refazer o cristal que já fui outrora;
‘Ouve’ de meus lábios por horas minhas queixas, meus chorosos versos de saudade,
Entre lágrimas liberto minhas emoções e os sentimentos, pedacinhos meus,
Vivo dos meus fragmentos buscando refazer o cristal que já fui outrora;
Clamo-lhe Lua, ajuda-me a brilhar, necessito
desta tua força, ilumina mi vida,
Recupera meus sonhos, dá-me forças para
reconstruir meu templo já tão perdido!
Não quero ao léu mais uma vez amanhecer, não me
abandone oh noite, não se vá,
Necessito d’um amor que possa alforriar o meu
calar, dizendo-me, amo-te!
Tempo...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
e
Manoel Lúcio de
Medeiros – Poeta Malume®
Concebida entre Piracicaba e Fortaleza, 07/setembro/2014
Tempo, és ora amigo, ora inimigo implacável que tudo sabe e
tudo vê,
Manipula-nos contra e a nosso favor, assim cabe-nos saber
discernir,
A este devemos a nossa mortalidade, pois pertence-lhe a
imortalidade,
Somos cá meros mortais e passageiros em busca do melhor
aprendizado;
Este tempo que nos concede tanto momentos de
alegria, gozo e comunhão,
Muitas vezes cerceia-nos as horas, nos deixa a mercê das preocupações,
Tempo ingrato, mal dividido entre tempo com tempo e tempo sem tempo,
Será então que somos mesmos bonecos em suas mãos para meras fantasias?
Muitas vezes cerceia-nos as horas, nos deixa a mercê das preocupações,
Tempo ingrato, mal dividido entre tempo com tempo e tempo sem tempo,
Será então que somos mesmos bonecos em suas mãos para meras fantasias?
Tempo, és ora amigo, ora inimigo implacável que tudo sabe e
tudo vê,
Testa-nos sem parar, oferta a alegria, mas não se esquece
da tristeza nos olhos,
Oferta o presente quando feito mérito e nos ‘rouba’ quando
há descrédito,
Comanda-nos e nos engana facilmente fazendo-nos crer que o
controlamos;
Ah, tempo ingrato, como eu queria te controlar
como tal qual a um relógio,
Se eu pudesse te atrasaria nos meus momentos de necessidade e nas felicidades,
Adiantar-te-ia para satisfazer meus objetivos, mas não posso! Quem dera...
Tempo, não me deixes perder tempo contigo, a não ser pelo prazer do amor!
Se eu pudesse te atrasaria nos meus momentos de necessidade e nas felicidades,
Adiantar-te-ia para satisfazer meus objetivos, mas não posso! Quem dera...
Tempo, não me deixes perder tempo contigo, a não ser pelo prazer do amor!
Um comentário:
Estive a ver e ler algumas coisas, não li muito, porque espero voltar mais algumas vezes,mas deu para ver a sua dedicação e sempre a prendemos ao ler blogs como o seu. Se me der a honra de visitar e ler algumas coisas no Peregrino e servo ficarei radiante, e se desejar deixe um comentário. Abraço fraterno.António.
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