Sangra-me!...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 26/setembro/2014
Sangra-me o peito em silêncio,
Feriu-me o espinho da paixão,
Rasga-me fundo na pele d’alma,
Exaure-me na pele do corpo;
Sangra-me o peito em silêncio,
Perco-me nos sentimentos que afloram,
Sucumbo-me nas emoções perdidas,
Nutre-me impiedosa a saudade;
‘Abraça-me’ a saudade em compaixão,
Libertam-se em mim as dores através de meus olhos,
Fazem-me respirar em prol da razão;
‘Abraça-me’ a saudade em compaixão,
Sobreviverei eu sei, renascerei fortalecido,
Haverá certamente um novo caminhar em paz...
Abençoada natureza...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 28/setembro/2014
Por horas segui triste e cabisbaixo no meu desorientado
caminhar,
Perdido com certeza estava, já nem sabia dizer onde, e nem
porque,
Não seguia sem rumo e sem destino sozinho, acompanhava-me o
passado,
Companheiras invisíveis faziam-se perturbar o meu pensar;
Por horas segui triste e cabisbaixo no meu desorientado
caminhar,
Não conseguia ver a beleza a qual a minha volta se esforçava
por se mostrar,
Estava ‘carregado’ pela mágoa, pela dor, muito mais pela
saudade,
Meus passos já cansados, tão pouco meus olhos não me
pertenciam;
De repente ao sair d’uma curva de chão batido entreteve-me
um azul no distante,
Conforme seguia em sua direção soprou-me uma brisa a qual sutilmente
me ‘abraçava’,
Como se enfeitiçado estivesse por aquela cor sentia
‘tocar-me’ a paz de espírito;
De repente ao sair d’uma curva de chão batido entreteve-me
um azul no distante,
Quanto mais próximo me fazia lágrimas de felicidade
libertavam-se em minha face,
Renascia em minh’alma a vida já perdida, graças ao Criador através da abençoada natureza.
Renascia em minh’alma a vida já perdida, graças ao Criador através da abençoada natureza.
Divinas lágrimas!...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz®-
Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 29/setembro/2014
Ao pé da cruz contemplo em respeito, porém vivo a buscar
por respostas,
Como foi possível que o próprio semelhante permitisse
tamanha blasfêmia,
Não fora capaz de ‘ouvir’ a voz da razão, apenas a efêmera
emoção,
Julgar pelo olhar d’outros sem ao menos conhecer ou
entender;
Ao pé da cruz contemplo em respeito, porém vivo a buscar
por respostas,
Se em seu viver terreno pregou e ofertou harmonia e paz,
solidariedade,
Por que então sofrer tanto por este amor incondicional e
inquestionável?
Não já haveria então nos corações nenhum sentimento que
fosse abençoado?
Parece-me que em vão tudo foi, perderam-se nos séculos as
palavras e ensinamentos,
Sobrevivem, contudo em reserva, com certo medo em alguns
poucos corações,
Conturbou-se o mundo e a vida, ‘morre’ será assim o amar
puro que nasce d’alma!
Parece-me que em vão tudo foi, perderam-se nos séculos as
palavras e ensinamentos,
Fito atentamente o seu semblante, compartilha aos meus
olhos um ‘doce’ sorrir,
Como forma de carinho e benção liberta em mim pela face suas Divinas lágrimas...
Como forma de carinho e benção liberta em mim pela face suas Divinas lágrimas...
Você e eu...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 11/setembro/2014
Éramos juntos o mais delicado presente da vida, amizade e
amor,
Havia em nós completa harmonia, paz, carinho e um imenso
gostar,
Acreditei eu cegamente que tudo isto era pura verdadeira,
benção,
Uniram-nos um conhecer inesperado, olhares despretensiosos;
Éramos juntos o mais delicado presente da vida, amizade e
amor,
Sentia nas carícias, na pele, que nossas vidas eram um
único existir,
Quanto os meus olhos d’alma viram e buscavam sempre o
melhor,
Contudo nem sempre via o mesmo brilho em ti, respeitava em
vão;
Lentamente e com a minha permissão tudo foi se alterando em
nosso viver,
Primeiro usaste a distancia que se fez um empecilho quase
corriqueiro,
Depois ofertaste desculpas e mais desculpas para não
estarmos juntos,
Fui então aprendendo a conhecer a docilidade da saudade,
depois a solidão;
Lentamente e com a minha permissão tudo foi se alterando em
nosso viver,
Já não ‘saboreava’ mais o riso que em nós havia, tão pouco
em ti, calei-me em dor,
Conheci sim foram às lágrimas da tristeza e do silêncio,
amigas cruéis,
Hoje não sou nada sem ti, ‘morro’ em vida, antes éramos Você
e eu...
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