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sexta-feira, 6 de março de 2020

Boletim 383 - [ Tudo e nada... Cartas d'amor... Cativeiro... ]



























  

 







































Tudo e nada...
Celso Gabriel ‘Boaratti’ de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Poeta da Vida® - Querubim Poeta® - Encantador de Palavras®
Concebida em: Piracicaba-SP, 18/agosto/2008




A que ponto nós chegamos, tínhamos tudo e nada conquistamos,
Voltei a ser o nada que eu antes era...
Perdido em pensamentos, sonhando com a felicidade,
Aguardando encontrar o ser que a mim fosse tudo;

Hoje sou quem sabe, parte do seu passado,
Já fui num curto espaço de tempo alguém presente,
Porém a distância pouca que nos separa fez de ti ausente,
Manteve-me cá como alguém que acreditava ser desejado;

Ironia do destino que nos guia, também nos destrói,
Fomos água e vinho, mistura incompatível...
Eu!... Emoção a flor da pele, saudade, sentimentos expressos,
Você!... Razão em excesso bloqueando o prazer que merecíamos;

Tudo se mostrava harmonioso, simples e comum aos dois,
Não culpo, não julgo, não cobro, não exijo, não me ajoelho,
Nem quero que faças o mesmo, perdoo-te de qualquer ato;
Assim somos mortais, plausíveis de erros e de acertos;

Necessito absorver o que houve, muito mais o que não houve,
Proteger o arranhão deixado na pele física para que não contamine n'alma,
Enxugar as possíveis lágrimas que meus olhos libertem,
Ser mais uma vez forte, confiante da sorte que trará um dia o amor.







































Cartas d'amor...
Celso Gabriel ‘Boaratti’ de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Poeta da Vida® - Querubim Poeta® - Encantador de Palavras®
Concebida em: Piracicaba-SP, 29/fevereiro/2020




Eu já fui tolo, fui mesmo, escrevi cartas d’amor,
Não me arrependo, pois de ter feito isso,
Era o tempo e era assim que tinha que ser,
A tolice fazia bem, era reconfortante;

Você escrever e saber que o outro ia receber,
Ia ler, ia se ‘sentir’ feliz, desejado, ia se ‘sentir’ pessoa,
Alguém amado, alguém que ‘levava’ a felicidade,
Eu já fui tolo, fui mesmo, escrevi cartas d’amor;

Mas acredite a tolice foi toda ‘minha’,
A felicidade, esta magia foi toda ‘minha’,
Como a sofrência da desilusão foi toda ‘minha’,
Como da felicidade só eu sei as suas intensidades;

Só eu sei das suas dores, da solidão e saudade,
Só eu sei das suas alegrias, das emoções em minh’alma,
Só eu sei dos seus prazeres em meu corpo e minha pele,
Só eu sei como foram essenciais na bagagem minha de vida.








































Cativeiro...
Celso Gabriel ‘Boaratti’ de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Poeta da Vida® - Querubim Poeta® - Encantador de Palavras®
Concebida em: Piracicaba-SP, 29/julho/2004




Permanecemos unidos por um sentimento mal resolvido,
Quando penso ter conseguido minha alforria você ressurge em minha vida,
Lembranças, emoções renascem...
Novamente a ilusão faz de mim um tolo sonhador;

Quando penso estar livre para um novo gostar,
O destino faz com que nos coloquemos no mesmo caminhar,
Trás aos meus olhos sua presença que achava já esquecida,
Desvirtua razão e pensamentos, refaz em mim a saudade;

Fico a repetir que estou curado, encontrei a liberdade longe de você,
Nem mais a mim sou capaz de enganar,
Tenho a confessar que nunca deixei de lhe gostar...
Não há como cicatrizar esta dor, a ferida permanece aberta;

A vida não me dá a resposta a tamanho desejo,
Apenas afasta-lhe por um tempo até que encontro à paz,
Apenas aproxima-lhe por um tempo até que a dor me derrote,
Fazendo-me 'prisioneiro' do meu amor e da sua indiferença.












































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