Tudo e nada...
Celso Gabriel
‘Boaratti’ de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Poeta da Vida® -
Querubim Poeta® - Encantador de Palavras®
Concebida em: Piracicaba-SP, 18/agosto/2008
A que ponto nós
chegamos, tínhamos tudo e nada conquistamos,
Voltei a ser o nada que
eu antes era...
Perdido em pensamentos,
sonhando com a felicidade,
Aguardando encontrar o
ser que a mim fosse tudo;
Hoje sou quem sabe,
parte do seu passado,
Já fui num curto espaço
de tempo alguém presente,
Porém a distância pouca
que nos separa fez de ti ausente,
Manteve-me cá como
alguém que acreditava ser desejado;
Ironia do destino que
nos guia, também nos destrói,
Fomos água e vinho,
mistura incompatível...
Eu!... Emoção a flor da
pele, saudade, sentimentos expressos,
Você!... Razão em
excesso bloqueando o prazer que merecíamos;
Tudo se mostrava
harmonioso, simples e comum aos dois,
Não culpo, não julgo,
não cobro, não exijo, não me ajoelho,
Nem quero que faças o
mesmo, perdoo-te de qualquer ato;
Assim somos mortais,
plausíveis de erros e de acertos;
Necessito absorver o que
houve, muito mais o que não houve,
Proteger o arranhão
deixado na pele física para que não contamine n'alma,
Enxugar as possíveis
lágrimas que meus olhos libertem,
Ser mais uma vez
forte, confiante da sorte que trará um dia o amor.
Cartas d'amor...
Celso Gabriel ‘Boaratti’ de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Poeta da Vida® - Querubim Poeta® - Encantador de Palavras®
Concebida em: Piracicaba-SP, 29/fevereiro/2020
Eu já fui tolo, fui mesmo, escrevi cartas d’amor,
Não me arrependo, pois de ter feito isso,
Era o tempo e era assim que tinha que ser,
A tolice fazia bem, era reconfortante;
Você escrever e saber que o outro ia receber,
Ia ler, ia se ‘sentir’ feliz, desejado, ia se ‘sentir’
pessoa,
Alguém amado, alguém que ‘levava’ a felicidade,
Eu já fui tolo, fui mesmo, escrevi cartas d’amor;
Mas acredite a tolice foi toda ‘minha’,
A felicidade, esta magia foi toda ‘minha’,
Como a sofrência da desilusão foi toda ‘minha’,
Como da felicidade só eu sei as suas intensidades;
Só eu sei das suas dores, da solidão e saudade,
Só eu sei das suas alegrias, das emoções em minh’alma,
Só eu sei dos seus prazeres em meu corpo e minha pele,
Só eu sei como foram essenciais
na bagagem minha de vida.
Cativeiro...
Celso Gabriel ‘Boaratti’ de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Poeta da Vida® - Querubim Poeta® - Encantador de Palavras®
Concebida em: Piracicaba-SP, 29/julho/2004
Permanecemos
unidos por um sentimento mal resolvido,
Quando
penso ter conseguido minha alforria você ressurge em minha vida,
Lembranças,
emoções renascem...
Novamente
a ilusão faz de mim um tolo sonhador;
Quando
penso estar livre para um novo gostar,
O
destino faz com que nos coloquemos no mesmo caminhar,
Trás
aos meus olhos sua presença que achava já esquecida,
Desvirtua
razão e pensamentos, refaz em mim a saudade;
Fico
a repetir que estou curado, encontrei a liberdade longe de você,
Nem
mais a mim sou capaz de enganar,
Tenho
a confessar que nunca deixei de lhe gostar...
Não
há como cicatrizar esta dor, a ferida permanece aberta;
A
vida não me dá a resposta a tamanho desejo,
Apenas
afasta-lhe por um tempo até que encontro à paz,
Apenas
aproxima-lhe por um tempo até que a dor me derrote,
Fazendo-me 'prisioneiro' do meu amor e da sua indiferença.
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