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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

Boletim 381 - [ Aquele que nada diz... Excitação... Descubra quem sou... ]





































































Aquele que nada diz...
Celso Gabriel ‘Boaratti’ de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Poeta da Vida® - Querubim Poeta® - Encantador de Palavras®
Concebida em: Piracicaba-SP, 18/agosto/2015





Não me peça...
Palavras às quais não tenho,
Prefiro ao silêncio,
Manter-me calado,
Sei o risco que corro por tudo o que disser,
Poderá ser vil infâmia,
Quem sabe feito má interpretação;

Se os olhos ferem,
De certo muito mais as más línguas,
O que se escreve se desvirtua,
Corrompe-se na falta do entendimento,
Na maldade que se faz falsa nobreza;

Se olhares comprometem,
Ideais deturpam-se,
Fingem verdades para mascarar a farsa,
Expressam a falsidade que ilude ao verdadeiro,
Torno a repetir com veemência,
Prefiro ao silêncio,
‘Este que ‘toca’ n’alma e liberta;

Não me peça...
Se os olhos ferem,
Se os olhos comprometem,
Dá-me uma única vez alforria,
Perdoa ao poeta que tanto sabe e nada diz.






































Excitação...
Celso Gabriel ‘Boaratti’ de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Poeta da Vida® - Querubim Poeta® - Encantador de Palavras®
Concebida em: Piracicaba-SP, 16/fevereiro/2020




Ah... Me levas ao tesão,
Seduz os pensamentos,
Enfeitiça a minha razão,
‘Visto-me’ só de paixão;

‘Viajo’ pelas sensações,
No ‘sabor’ da tua pele,
No prazer do teu sexo,
No arrepiar do teu ser;

Almejo aos teus lábios,
Este rubor que excita,
Esta cútis, pois veludo;

Tórridos desejos carnais,
Acordar em teus braços,
Sermos real amor d’almas.






































Descubra quem sou...
Celso Gabriel ‘Boaratti’ de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Poeta da Vida® - Querubim Poeta® - Encantador de Palavras®
Concebida em: Piracicaba-SP, 08/março/2012




Já me cansei de viver boa parte de minha vida a custa de muitas ilusões,
Com isto quase nada é lembrança, quase nada ficou de palpável,
Confesso que já não tenho medo, nem porque esconder estas sensações,
Todos nós somos em grande parte moldados por estes sentimentos;

Infeliz se revela aquele que disser que nunca sofreu por gostar,
Para tal mentira não há como o destino ofertar seu perdão,
É blasfêmia tamanha que nem a própria vida se faria cúmplice,
Negar prazeres, dúvidas, possíveis dores e lágrimas, amor, amor;

Portanto não me olhes com olhos de paixão se não fores verdade,
De tristezas, angústias e esperas em vão, calejado é meu coração,
Não pense que sou rocha impávida, sou sim fino cristal quebradiço,
Minh'alma é frágil, sensível, fragmentada e por vezes reconstruída;

Portanto não me olhes com olhos de paixão se não fores verdade,
Se assim deseja ser real, chegue de mansinho, quase sorrateiramente,
Não faça alarde, não espalhe aos quatro cantos, faça tudo em silêncio,
Aprenda a se aconchegar, a se aninhar por inteiro em minhas emoções;

Descubra quem sou, clamo seu sorrir límpido, um abraço que traga paz,
Não almejo por bens materiais, ostentações ou imposições inúteis,
Preciso sim do calor humano, de cumplicidade, carícias entre peles,
Já me cansei de viver boa parte de minha vida a custa de muitas ilusões.










































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