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sábado, 11 de janeiro de 2020

Boletim 375 - [ Solidão: preço e paga... Biblioteca... Alma, diz-me... ]


































































Solidão: preço e paga...
Celso Gabriel 'Boaratti' de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Poeta da Vida® - Querubim Poeta® - Encantador de Palavras®
Concebida em: Piracicaba-SP, 18/junho/2007




Qualquer preço, qualquer necessidade, pode não ser material,
Porém as referências precisam existir para a cobrança ou a paga,
Qualquer indivíduo as estabelece, isto não se pode negar...
Alguns podem não possuir praticamente nada e ter tudo,
Alguns podem possuir praticamente tudo e nada ter,
O peso, a paga deste preço pode ser material, pode ser cármino,
Refletir financeiramente, quando não refletir nas atitudes d’alma;

Cada situação se apresenta conforme a resolução que seja premente,
Para alguns o recebimento, para alguns conseguir o que não possui,
Para alguns um sentimento implacável, para alguns a suavidade,
Pode-se fazer constante, como ferida que não cicatriza, um martírio,
Pode-se fazer parte da felicidade, parte de uma tristeza, o saber da escolha,
Vivem alguns a desviar das pedras que pisam, de muitas que são atiradas,
Vivem alguns a enfrentar, quase sem trégua, buscando mesmo assim a paz;

Não a como esquecer, cá está ladina a solidão, agindo de forma sorrateira,
Mesmo na luta que a vida solicita e nos faz ora vencedor, ora perdedor,
É preciso ‘manter a guarda’, estar atento para perceber e reagir, não sucumbir,
Evitar a qualquer custo que a sensação se instale, faça-se de irônica, derrota,
Evitar o desequilíbrio entre razão e emoção que resultará em desarmonia,
Nunca deixar a mente vulnerável a pensamentos que criem negatividade,
Sorrir sempre, nem que seja para si, ver no seu reflexo garra, nunca desanimo;

A satisfação será acreditar, mesmo em lágrimas caminhar de cabeça erguida,
Haverá neste viver o preço, a necessidade, podendo não ser material,
Haverá a premissa do refletir financeiramente, principalmente refletir n’alma;
Ainda sim fazer constante a ferida que não cicatriza, ou, sobretudo, encontrar a cura,
Fazer parte da felicidade, parte da tristeza, nunca do arrependimento pela recusa,
Sorrir... Sempre, nem que seja para si, ver no seu reflexo garra, nunca desanimo,
No fim, ainda sim cá estará ladina a solidão, porém comandada, não comandante.

















































Biblioteca...
Celso Gabriel 'Boaratti' de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Poeta da Vida® - Querubim Poeta® - Encantador de Palavras®
Concebida em: Piracicaba-SP, 30/março/2014





Desde que o ser humano se fez entender por civilizado,
Aprendeu a registrar os seus feitos, as glórias, fracassos e outros,
Concebendo assim várias formas de perpetuar a linguagem,
Mesmo que por muito tempo tudo vivesse perdido;

Muitas vezes em constante renegar, sem o seu lugar de destaque,
Sendo assim para tal houve o bom senso e foi criado um espaço próprio,
De início paredes altas, templos, locais térreos, por vezes no subsolo,
Salas às vezes pequenas em monastérios, noutras em áreas imensas;

Fossem com pouca luz natural, com a claridade das velas, lamparinas,
Estes locais silenciosos eram muitas vezes quase santificados,
Lá os textos permaneciam à espera da sua oportunidade d’ouro,
Nestes espaços havia o improviso de cadeiras, mesas e escrivaninhas;

Já se fazia ‘viva’ a biblioteca, antes restrita a minoria culta e poderosa,
Um templo da cultura, das artes, das belezas, das essências,
Um local de adoração da escrita, das estórias e histórias,
O reverenciar do conhecimento, das fantasias, até da mentira;

Pouco a pouco apesar de todas as adversidades foram ganhando o seu lugar,
Conquistando mais e mais pessoas, leitores e leitoras,
Democrática e imparcial, sem distinção de cor, credo, idade, sexo,
Seres sedentos do aprendizado do passado, das descobertas,
Entender o porquê do que fora registrado, o que se esquecera;

Lá estavam bagunçados, arrumados ou sobre a mesa ‘eles’ e ‘elas’...
Refiro-me aos livros, os gibis, as revistas e tantas outras,
Também os jornais, tabloides e os periódicos,
Por vezes recém adquiridos, outros tantos já antigos,
Outros já perdidos na linha do tempo e na história, mas úteis;

Havia prateleiras e mais prateleiras para servirem de acomodação,
Buscaram pessoas ávidas pelos livros, apaixonadas das letras,
Criaram um convite irresistível para a leitura, para o estudo,
Também um local para reflexão de si mesmo, da vida,

Desde que o ser humano se fez entender por civilizado,
Muitas vezes em constante renegar, sem o seu lugar de destaque,
Fossem com pouca luz natural, com a claridade das velas, lamparinas,
Já se fazia ‘viva’ a biblioteca, antes restrita a minoria culta e poderosa;

Pouco a pouco apesar de todas as adversidades foram ganhando o seu lugar,
Lá estavam bagunçados, arrumados ou sobre a mesa ‘eles e ‘elas’...
Havia prateleiras e mais prateleiras para servirem de acomodação,
O viver transbordava nos olhos, no sorrir, nas lágrimas, em sentimentos;

De nada adiantaram os vandalismos, as destruições, as queimas,
A vitória foi sempre maior e evidente, fez-se imperar o pensamento,
Justifica-se para tal a razão e a emoção, o medo e a felicidade,
Toda a magia obtida e vivenciada salvas no interior d’uma biblioteca.





















































Alma, diz-me...
Celso Gabriel 'Boaratti' de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Poeta da Vida® - Querubim Poeta® - Encantador de Palavras®
Concebida em: Piracicaba-SP, 09/janeiro/2020





Alma, pois solitária,
Diz-me quem sou,
Para onde devo ir,
O que me cabe ser;

'Sepulta' o passado,
Todas as dores da pele,
Alforria a este coração;

Alma, pois solitária,
'Abraça-me' em paz,
Dá-me a luz da razão,
O 'sabor' d'esperança;

'Sepulta' o passado,
Traz o sorrir aos lábios,
Aos olhos o brilho da vida.

















































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