Solidão: preço e paga...
Celso Gabriel 'Boaratti' de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Poeta da Vida® - Querubim Poeta® - Encantador de Palavras®
Concebida em: Piracicaba-SP, 18/junho/2007
Qualquer preço,
qualquer necessidade, pode não ser material,
Porém as
referências precisam existir para a cobrança ou a paga,
Qualquer indivíduo
as estabelece, isto não se pode negar...
Alguns podem não
possuir praticamente nada e ter tudo,
Alguns podem
possuir praticamente tudo e nada ter,
O peso, a paga
deste preço pode ser material, pode ser cármino,
Refletir
financeiramente, quando não refletir nas atitudes d’alma;
Cada situação se
apresenta conforme a resolução que seja premente,
Para alguns o
recebimento, para alguns conseguir o que não possui,
Para alguns um
sentimento implacável, para alguns a suavidade,
Pode-se fazer
constante, como ferida que não cicatriza, um martírio,
Pode-se fazer parte
da felicidade, parte de uma tristeza, o saber da escolha,
Vivem alguns a
desviar das pedras que pisam, de muitas que são atiradas,
Vivem alguns a
enfrentar, quase sem trégua, buscando mesmo assim a paz;
Não a como
esquecer, cá está ladina a solidão, agindo de forma sorrateira,
Mesmo na luta
que a vida solicita e nos faz ora vencedor, ora perdedor,
É preciso
‘manter a guarda’, estar atento para perceber e reagir, não sucumbir,
Evitar a
qualquer custo que a sensação se instale, faça-se de irônica, derrota,
Evitar o
desequilíbrio entre razão e emoção que resultará em desarmonia,
Nunca deixar a
mente vulnerável a pensamentos que criem negatividade,
Sorrir sempre, nem
que seja para si, ver no seu reflexo garra, nunca desanimo;
A satisfação
será acreditar, mesmo em lágrimas caminhar de cabeça erguida,
Haverá neste
viver o preço, a necessidade, podendo não ser material,
Haverá a
premissa do refletir financeiramente, principalmente refletir n’alma;
Ainda sim fazer
constante a ferida que não cicatriza, ou, sobretudo, encontrar a cura,
Fazer parte da
felicidade, parte da tristeza, nunca do arrependimento pela recusa,
Sorrir... Sempre,
nem que seja para si, ver no seu reflexo garra, nunca desanimo,
No fim, ainda sim cá
estará ladina a solidão, porém comandada, não comandante.Biblioteca...
Celso Gabriel 'Boaratti' de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Poeta da Vida® - Querubim Poeta® - Encantador de Palavras®
Concebida em: Piracicaba-SP, 30/março/2014
Desde que o ser humano se fez entender por civilizado,
Aprendeu a registrar os seus feitos, as glórias, fracassos e
outros,
Concebendo assim várias formas de perpetuar a linguagem,
Mesmo que por muito tempo tudo vivesse perdido;
Muitas vezes em constante renegar, sem o seu lugar de
destaque,
Sendo assim para tal houve o bom senso e foi criado um
espaço próprio,
De início paredes altas, templos, locais térreos, por vezes
no subsolo,
Salas às vezes pequenas em monastérios, noutras em áreas
imensas;
Fossem com pouca luz natural, com a claridade das velas,
lamparinas,
Estes locais silenciosos eram muitas vezes quase
santificados,
Lá os textos permaneciam à espera da sua oportunidade d’ouro,
Nestes espaços havia o improviso de cadeiras, mesas e
escrivaninhas;
Já se fazia ‘viva’ a biblioteca, antes restrita a minoria
culta e poderosa,
Um templo da cultura, das artes, das belezas, das essências,
Um local de adoração da escrita, das estórias e histórias,
O reverenciar do conhecimento, das fantasias, até da
mentira;
Pouco a pouco apesar de todas as adversidades foram ganhando
o seu lugar,
Conquistando mais e mais pessoas, leitores e leitoras,
Democrática e imparcial, sem distinção de cor, credo, idade,
sexo,
Seres sedentos do aprendizado do passado, das descobertas,
Entender o porquê do que fora registrado, o que se
esquecera;
Lá estavam bagunçados, arrumados ou sobre a mesa ‘eles’ e
‘elas’...
Refiro-me aos livros, os gibis, as revistas e tantas outras,
Também os jornais, tabloides e os periódicos,
Por vezes recém adquiridos, outros tantos já antigos,
Outros já perdidos na linha do tempo e na história, mas
úteis;
Havia prateleiras e mais prateleiras para servirem de
acomodação,
Buscaram pessoas ávidas pelos livros, apaixonadas das
letras,
Criaram um convite irresistível para a leitura, para o
estudo,
Também um local para reflexão de si mesmo, da vida,
Desde que o ser humano se fez entender por civilizado,
Muitas vezes em constante renegar, sem o seu lugar de
destaque,
Fossem com pouca luz natural, com a claridade das velas,
lamparinas,
Já se fazia ‘viva’ a biblioteca, antes restrita a minoria
culta e poderosa;
Pouco a pouco apesar de todas as adversidades foram ganhando
o seu lugar,
Lá estavam bagunçados, arrumados ou sobre a mesa ‘eles e
‘elas’...
Havia prateleiras e mais prateleiras para servirem de
acomodação,
O viver transbordava nos olhos, no sorrir, nas lágrimas, em
sentimentos;
De nada adiantaram os vandalismos, as destruições, as
queimas,
A vitória foi sempre maior e evidente, fez-se imperar o
pensamento,
Justifica-se para tal a razão e a emoção, o medo e a
felicidade,
Toda a magia obtida e vivenciada salvas no interior d’uma
biblioteca.
Alma, diz-me...
Celso Gabriel 'Boaratti' de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Poeta da Vida® - Querubim Poeta® - Encantador de Palavras®
Concebida em: Piracicaba-SP, 09/janeiro/2020
Alma, pois solitária,
Diz-me quem sou,
Para onde devo ir,
O que me cabe ser;
'Sepulta' o passado,
Todas as dores da pele,
Alforria a este coração;
Alma, pois solitária,
'Abraça-me' em paz,
Dá-me a luz da razão,
O 'sabor' d'esperança;
'Sepulta' o passado,
Traz o sorrir aos lábios,
Aos olhos o brilho da vida.
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