A poesia é feita ponto de luz, brilha n'alma de quem a lê.
A poesia é feita ponto de luz, brilha n'alma de quem a lê.
Dor e perdão...
Celso Gabriel
‘Boaratti’ de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Poeta da Vida® - Poeta
Querubim® - Encantador de Palavras®
Concebida em: Piracicaba-SP, 22/outubro/2001
Sofrer calado é o que me resta,
Busquei pela oportunidade,
Ser feliz...
Pareceu-me por um instante a vida me sorrir,
Apenas aparentou,
Foi um desejo passageiro,
Mesmo assim foi um tempo indescritível,
Tanta liberdade permitida,
Afinidades compartilhadas,
Um prazer comum,
Permitiu um brilho intenso em meus olhos,
Um silêncio mútuo,
Respeitos trocados,
Paixão despertada;
Mas uma dor quis nos separar...
Afastou-nos tal qual nos aproximou,
Penso tanto em tudo,
Lutei por isso,
E como resultado eu perdi,
Mas há o respeito pela decisão,
Compreender e perdoar,
Fica o sentimento,
Quanto mais procuro não pensar,
Mais e mais tudo vem à mente,
Fico como se você fosse um perfume,
Perfume que foi derramado em minha pele,
Presente,
Ardente,
Sedutor,
Inebriante;
Fragrância que por um tempo permanecerá,
Trará como lembrança perda, a fantasia,
O desejo exposto,
A saudade física,
A coerência,
Os gestos,
As atitudes,
Sentimentos perdidos na janela do tempo,
Angústias,
Consola-me o destino,
Estaremos sempre juntos,
Unidos na linha da vida,
No pensamento,
Passe o tempo que passar,
A vida nos uniu no seu 'leque' de sensações,
Permaneceremos como lembrança,
O tempo passará, tudo passa,
Nada é infinito,
Está escrito;
Nas 'linhas' do caminhar estava predestinado,
Nossos rumos se encontrariam,
Não havia como fugir,
A felicidade foi cúmplice,
A necessidade a causa,
Do desejo o efeito,
O prêmio permitido,
O amor eterno,
Estamos cientes disto,
Sobreviveremos a todas as dores,
Nossas almas estão ligadas,
Respiramos o mesmo ar,
Queremos-nos sinceramente,
Aceitei a sua decisão,
Consciente que doerá,
Mas fiz o mais importante,
Entendi seu medo,
Refleti sobre sua insegurança,
Ponderei a sua coragem,
Dei a ti meu perdão...
Perdoar...
Celso Gabriel ‘Boaratti’ de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Poeta da Vida® - Poeta Querubim® - Encantador de Palavras®
Concebida em: Piracicaba-SP, 27/janeiro/2007
Um gesto de sete sílabas raramente
lembrado,
Compõe o indulto, a absolvição pelo ato
praticado,
Mas não pense que se é fácil à prática,
A vênia requer tempo, amadurecimento...
Mesmo assim com freqüência se falha na
atitude quando necessária;
Quase impossível é imaginar quem não
diga:
“Somos humanos, imperfeitos...”,
Falhamos, ainda mais quando o ofertar
seja o perdão,
Não que se faça de plena razão o
pensamento que resulta no gesto,
Muitos logo pensarão, se estamos aqui
para aprender, cometemos erros;
Porém, é sensato a cada individuo
lembrar que, o pior erro é a repetição,
Sendo assim cabe a cada qual se
analisar, ponderar, reconhecer,
Ver em que falhou, porque o fez, admitir...
Buscar a correção, se redimir, encontrar,
sobretudo a paz espiritual,
Aguardar quem sabe, mesmo que leve a
vida inteira que o perdoar nunca ocorra;
Se ainda sim, precisar ouvir de qualquer
pessoa como defesa ou questionamento,
Se Deus enquanto nesta Terra entre nós foi
capaz de perdoar, explica-me:
Porque nós, filhos ‘Dele’ naturalmente
não o somos?
Se a mim me fosse dado o direito de
resposta por ‘Ele’ diria:
‘Ele’, o Senhor, possui o amor perfeito
que buscamos e não possuímos como mortais.
Tolice alheia...
Celso Gabriel
‘Boaratti’ de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Poeta da Vida® - Poeta
Querubim® - Encantador de Palavras®
Concebida em: Piracicaba-SP, 09/janeiro/2019
Lenta e consciente morre em nós a amizade,
Desfeita na desconfiança, por fútil ignorância,
Anos de contato jogados na lama do passado,
Sentimentos sem valor e sequer consideração;
Lenta e consciente morre em nós a amizade,
Tudo o que se era foi perdido na tolice alheia,
Na intransigência e excesso de ciúme doentio,
Desfez-se a bela emoção pelo podre egoísmo;
Voltaremos a ser o que éramos, só estranhos,
Cada qual perdido ou ciente do seu caminho,
Conhecidos seremos, pois a vida fez nos unir;
Voltaremos a ser o que éramos, só estranhos,
Carentes da sinceridade, da confiança sincera,
Haverá distância, mas
presença de pele e alma.
A poesia é feita ponto de luz, brilha n'alma de quem a lê.
A poesia é feita ponto de luz, brilha n'alma de quem a lê.
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