Faça da poesia sua segunda pele...
Faça da poesia sua segunda pele...
Um prato de comida...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 05/novembro/2005
A que ponto é
preciso se chegar…
Uma pessoa
precisar pedir por comida,
Implorar para ser
alimentado por outro,
Onde
encontraremos a resposta?
Quando
entenderemos quem realmente necessita?
Quando
entenderemos quem realmente se aproveita?
Haverá o 'bom
coração', a pessoa solidária?
Haverá o 'mau
coração', a pessoa que já foi solidária?
Onde sim estará a
ajuda que lhe cabe?
Trabalhar para
sustentar a outrem será correto?
Caberá ao que
pede honestidade também,
Discernir entre o
trabalho ou a mendicância;
Não nos cabe, nem
tão pouco devemos julgar ninguém,
Cada qual carrega
sua história de vida,
Muitos esperam pela
mão amiga,
Muitos tiveram a
sua chance e não souberam aproveitar;
Indistintamente
caberá a paga para todos nós,
Aos que ajudam,
aos que pedem, aos que negam,
Poucos estarão
livres das cobranças da vida,
Muitos ficarão em
débito nesta vida, em n’outras;
Faltará um
trabalho digno para quem pede comida?
Faltará sim
vergonha para não usurpar do próximo,
Só teremos a
resposta dos lábios de quem a pede,
Quanto à
dignidade da resposta sincera, só Deus para saber;
Continuaremos a
alimentar quem tem fome,
Haverá sempre
quem precisará...
Infelizmente não
temos a quem esperar,
Os que detêm o
poder se corrompem;
Restará a
compaixão aos indivíduos,
Um tempo de
solidariedade...
Um gesto de
carinho, uma palavra amiga,
Mesmo
que seja na oferta de um prato de comida.
Alguém
ao meu lado...
Celso
Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta
de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 25/janeiro/2010
Sempre desejei estar
com alguém ao meu lado,
Que nunca sonhou com
isto estaria mentindo,
De criança meu desejo
era estar com meu pai e mãe,
Quem sabe irmãos,
enfim uma verdadeira família;
Sempre desejei estar
com alguém ao meu lado,
Estar com avós e
avôs, ser paparicado, quem me dera,
Com o passar dos anos
tias e tios, primos e demais parentes,
Assim festejaria com
todos possíveis festas, riríamos e choraríamos;
Sempre desejei estar
com alguém ao meu lado,
Já mais crescido
estar na companhia de colegas,
Companheiros de
escola, novas pessoas a conhecer,
Jogar bola, partidas
de bolinha de gude, soltar pipas,
O tempo de ser
criança, ter amigos e estar sempre próximos;
Sempre desejei estar
com alguém ao meu lado,
Um pouco mais a
frente querer conhecer as meninas,
Descobrir a si mesmo,
compreender as transformações,
As formas do gostar e
do desgostar de alguém,
Os romances, as
aventuras de adolescência;
O conhecer do próprio
corpo que se modifica,
Que faz de cada qual
o que se tem que ser,
Do menino que se verá, pois homem,
Da menina que se verá, pois mulher;
Assim quando chegar o
meu tempo da partida e tudo cumprido,
O que quero mesmo é
crer que meu último desejo se realizou,
Que no caminho da
transição desta passagem terrena,
Estará ao meu lado
meu pai e mãe segurando minhas mãos.
Alegrias do amor...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 26/maio/2015
Solitária e já abandonada são as sensações que me
acompanham,
Não mais precisam da tua presença a me ferir, és vazia
ilusão,
Tão pouco preciso dos sentimentos que só me traziam tanta
dor,
Transpassa n’alma a solidão e as emoções como vagos
reflexos;
Já não impera a força que só me fazia viver de amargura,
Suportei tudo o que me cabia, muito mais no tempo do
depois,
Sobrevivi a tua ausência, ao teu desinteresse tão presente,
Cansei e por fim pude-me ‘libertar’ das tuas amarras, do
teu desamor;
Transpassa n’alma a solidão e as emoções como vagos
reflexos,
São resquícios que se findam para que ‘nasça’ a liberdade
do novo,
A chance da paz, do coração livre para o gostar, para o
viver;
Cansei e por fim pude-me ‘libertar’ das tuas amarras, do
teu desamor,
Devolvi a minha face o prazer do sorrir, a coragem do
enfrentar,
Hoje brilham aos meus olhos, estou consciente
das alegrias do amor.
Faça da poesia sua segunda pele...
Faça da poesia sua segunda pele...
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