Livre...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 03/junho/2017
Já se faz de certo longe o tempo do tanto que lhe quis,
Vigora hoje a realidade que se faz, pois essencial,
Não mais essa amarga fantasia que a ti me unia,
Nem tão pouco o sabor do teu perverso veneno;
Foram noites frias, vazias, incertas, uma quase loucura,
Ouvia aos meus lamentos ou ao meu chorar nosso quarto,
Silencioso cômodo, mas quantas vezes fiel acolhedor,
‘Este’ que nos ofertou a meiguice ou a volúpia dos gestos;
Envelheci, mas apesar de tudo me fiz fortalecer e
consciente,
Aprendi mesmo que pela desilusão das suas atitudes,
Fiz-me cinza muitas vezes para renascer no momento certo,
Fui ao inferno da saudade e da solidão para depois voltar;
Já se faz de certo longe o tempo do tanto que lhe quis,
Foram noites frias, vazias, incertas, uma quase loucura,
Envelheci, mas apesar de tudo me fiz fortalecer e consciente,
Respiro enfim a liberdade
que antes se fazia neste ser habitar.
Fiz-me louco...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 29/janeiro/2017
Quis sim fazer de nossas vidas uma bela canção,
Por muito tempo me fiz acreditar que isto existia,
‘Roubaste-me’ em silêncio tudo, o físico e emocional,
Se não bastasse ainda chamaram-me de louco;
Precisei quase me ‘afogar’ em meu próprio mar,
‘Nadar’ contra as ondas sem encontrar segurança,
Quando fiz por desistir e já em extremo cansaço,
Deixei que a vida me levasse e ofertou-me um porto;
Perdi de vez meus horizontes e a essência da vida,
Fiz-me insensível, aprisionei ao meu pobre coração,
Expulsei todas as emoções, sentimentos e desejos;
Fiz-me sim um louco, por meu bem, ser e existência,
Aprendi a sonhar com a lua, viver da paz da solidão,
Encontrei em minhas
lágrimas a liberdade definitiva.
Aprendizados...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 06/junho/2017
Já fui jovem e quanto sonhei,
Experimentei, pois o gostar,
Já senti a força intensa d’amor,
Sofri, eu sei, até sem merecer;
Houve quem de mim gostasse,
Contudo, por medo reneguei,
Deixei escapar a sincera felicidade,
Tudo pela insegurança d’alma;
Era eu ‘feito’ da tola ingenuidade,
A outra, esta parte já mais vivida,
Não fui capaz de compreender,
Havia em seus olhos puro amar;
Não me culpo e nem ao destino,
Creio que foi como devia ser,
Perverso foi o tempo conosco,
Partiu cedo quem me desejou;
Alcancei a maturidade quase em vão,
Não me coube à alegria da vida a dois,
Não que não vivesse para saber,
Houve até prazer, antes da inveja alheia;
Parecíamos feitos à história d’amor,
Porém o destino foi corrompido,
Vendou-nos os olhos da paixão,
‘Roubou’ de nós a vida que se fazia a dois;
Hoje entre o que me resta d’esta vida,
Vivo do amar platônico, das impossibilidades,
D’algumas dores que ainda me ferem na pele,
Contudo liberta-me e
libertam-se em poesia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário