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sexta-feira, 27 de maio de 2016

Boletim 192 - [ Liberta - ação... Egoísmo louco... Contra minha vontade... Bandolim... ]












              










Liberta - ação...
' Entrelaçamento poético '

Cely Santavicca Freitas
&
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida entre: Cotia e Piracicaba, 26/maio/2016



Eu como ser só,
Espero-te feito bálsamo,
Sei que te sei só,
Unamos nossas solidões,
Eu como ser náufrago,
Tenho esperança da mão amiga,
Encontro-me à deriva,
Sei, não será por muito tempo,
Eu como ser que nada sabe,
Ao teu lado passarei a aprender,
Conheço apenas um pouco do amor,
Que 'nasça' em nós o prazer do gostar,
Tenho muito que compreender,
Conheço um pouco da dor,
Eu também, mas esqueçamos 'desta',
Eu como ser que ama,
Tenho na pele os sentimentos,
Oferta, pois para que eu os conheça,
Façamos de nós almas únicas,
Envoltas na plena paz,
Clamo e anseio por ti.











              











Egoísmo louco...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 24/maio/2016


Meu destino solidão,
Não muda a sorte,
Faz-me calado,
Desunido e perdido;

Sou silêncio,
Sou grito, sou fala,
Sou tudo, sou nada,
Cerceado da esperança;

‘Alimento-me’ desta sina,
A dor em meu peito,
Como escolha o abandono;

Desisti dos lenitivos,
Do próprio destino,
Vivo deste egoísmo louco.











              











Contra minha vontade...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 24/maio/2016


Observo ao voar sereno das gaivotas no horizonte,
Admiro ao sol que se faz descansar lento,
As ondas tranquilas do mar na areia da praia,
Contudo não vejo a ti em meus tristes olhos;

Recordo sim das saudades que não me abandonam,
Das tantas emoções vividas e hoje esquecidas,
Dos sentimentos compartilhados, agora vazios,
Tantas sensações, tantos desejos, fere-me a solidão;

De real só ficou ao meu amor ofertado em vão,
As lembranças quando éramos únicos mesmo sendo dois,
A alegria de nossas peles quando nos encontrávamos na noite;

Pulsa descompassado ao meu coração pelo desamor,
Pouco a pouco me enlouqueço da minha razão e do teu veneno,
Ando, pois na berma, vivo das minhas confusões e perdido.

Berma: s.f. Passagem estreita que separa uma trincheira, um fosso, um canal.











              










'fille jeu le mandoline' - Berthe Morisot [1841-1895]

Bandolim...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 20/maio/2016


‘Pulsa’ choroso o bandolim,
‘Liberta’ ao som que emociona,
Dá a quem lhe acompanha o tom,
Cantar a alegria ou a tristeza;

‘Pulsa’ choroso o bandolim,
Aguarda ao som que lhe dará vida,
A voz que o acompanhará,
Far-se-ão irmãos pela música;

Em suas cordas as verdades,
Talvez as mais fortes dores,
Enfim, quem sabe o contar da chuva;

Em suas cordas as verdades,
A origem evidente de seu povo,
O Patrimônio sempre presente, o fado.











              

 



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