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sábado, 1 de novembro de 2014

Boletim 116 - [ Lugar predileto... Se uma lágrima cair... Amargo esperar... Flores... Amor de agonia e silêncio... ]







 
 







 Lugar predileto...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 27/outubro/2014






 Por muito tempo este foi o meu lugar predileto,
No silêncio de quatro paredes, no ranger do soalho,
Olhando o mundo através da janela da minha vida,
Acompanhado dos meus poucos e essenciais pertences;

Por muito tempo este foi o meu lugar predileto,
Meu canto de leitura, algumas cartas, quase todas sem resposta,
O sonhar do amor, a espera inútil, a lembrança do último beijo,
Todos os livros que pude ler os escritos que me salvaram n’alma;

As horas de amarga solidão, também de fartos sorrisos,
As poucas companhias, contudo verdadeiras e desprovidas de vergonha,
Almoços, jantares, também bons vinhos e muita água;

As horas de amarga solidão, também de fartos sorrisos,
Hoje tudo se faz recordação, um tempo que será esquecido,
Ficarão sem dúvida as poesias que concebi lembranças vivas do poeta.















Se uma lágrima cair!...
Manoel Lúcio de Medeiros - Poeta Malume®
Fortaleza-CE: 27/outubro/2014
........
Soneto que me foi presenteado
pelo amigo-irmão de coração e poesia
........


Às vezes estamos tão vazios, não de amor,
mas de palavras que nos tragam o conforto,
de um amigo que contemple nosso horto,
e compreenda num instante nossa dor!

A amizade neste mundo nos consola,
pois a palavra em poesia nos anima,
o verso traz a força para a autoestima,
tira a tristeza que o peito nos assola!

E se uma lágrima cair do nosso rosto,
talvez não seja nem até pelo desgosto,
mas a alegria de alguém que nos visita!

Uma palavra conduz tanta emoção,
é alimento para o nosso coração,
que nesta hora de ajuda necessita!














Amargo esperar...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
e
Manoel Lúcio de Medeiros – Poeta Malume®
Concebida entre: Piracicaba e Fortaleza, 22/outubro/2014


 Estivemos tão próximos de estar frente a frente, que confesso, pensei sonhar,
O tempo parecia um inimigo, tão pouco não ter fim, a espera por si se fez uma agonia,
O que mais desejava estava por acontecer, quanta volúpia sentir o calor da sua pele,
A maciez da tua face junto a minha, olhar-te sem pressa, olho no olho;

Repousar o meu peito em teu peito, sentir bem de pertinho o calor do teu corpo,
Nesta hora permitir que nossos corações fossem 'domados' pela emoção do amor,
Sussurrar a ti em teus ouvidos o quanto eu te amo, que somente ao teu lado sou feliz,
E que nada, nada neste mundo, poderá arrancar este amor de minh'alma!

Estivemos tão próximos de estar frente a frente, que confesso, pensei sonhar,
Dominava-me a euforia, a expectativa, meus pensamentos, os quais me traiam,
Emoções e desejos ora em lucidez, ora em absoluta loucura, absurdo aguardar,
Descompassou-me o pulsar, abandonou-me a razão, muito mais o discernir;

Perdi em mim o êxtase, o furor, o desejo de amar, o encanto de beijar-te, perdoa-me,
Esta frieza em teu corpo, fez-se a barreira que me separa dos teus doces mistérios,
As contradições de pensamento, ah, as dúvidas entre tantas incertezas e medos,
Fizeram-me crer, que mais uma vez me mentias, pois meu coração não se fez enganar!











'Trabalho da artista plástica e poetisa: Vanice Zimerman Ferreira'

Flores...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 20/outubro/2014



 Flores...
De que valeria a beleza da natureza,
Se não houvesse pessoas para contemplar,
Se não houvesse pessoas para refletir esta magia.














Amor de agonia e silêncio...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 20/outubro/2014



 Esperar em vão por uma notícia que fosse certamente fez-se minha maior agonia,
Muito pior ainda foi ‘sentir’ as horas ‘passarem’ e nenhum sinal da sua parte,
Suportar um aguardar interminável, como se o último amparo fosse a eternidade,
Degustar um amargo veneno com um gosto de piedade e misericórdia palpáveis;

Esperar em vão por uma notícia que fosse certamente fez-se minha maior agonia,
Restou-me o consumir pelo silêncio, pela ausência de qualquer comunicado que fosse,
Coube-me questionar aos meus pensamentos, indagar aos meus maiores medos,
Não encontrar nenhuma resposta, não saber o que fazer tão pouco qual decisão me caberia;

Desarmei-me para as dores, para a solidão, para a saudade, muito mais pelo passado,
Feri-me com tudo o que já havia vencido, libertado do meu corpo físico, muito mais n’alma,
Contigo ao meu lado eu a tudo suportava, eras certamente o meu alicerce, meu templo;

Desarmei-me para as dores, para a solidão, para a saudade, muito mais pelo passado,
Compreendi que o que me cabe é o caminhar solitário, longe d’este seu gostar o qual me fere,
 Errei, precipite-me acreditando que ‘nascia’ em mim o amor que tanto eu fiz por aguardar.





 
 



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