Breve é a estadia,
difícil à partida...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 19/julho/2014
Há dores que sabemos que um dia irá acontecer, mesmo assim
as negamos,
Mais cedo ou tarde estas se farão inevitáveis, uma
consequência do viver,
Um paradigma cruel de incertezas e verdades que se faz
certo e palpável,
Ninguém em espécie alguma sairá impune deste instante de
igualdade;
Há dores que sabemos que um dia irá acontecer, mesmo assim
as negamos,
Existe a convicção que para tudo precede um começo, um meio
e seu final,
Tudo se faz tão automático, tão natural, tão espontâneo que
se esquece,
A vida precisa e deve seguir adiante, na certeza de um
amanhã melhor;
Somos nossa própria bagagem, fazemos de nós nossos próprios
aprendizes,
Seja errando, tropeçando, caindo e se reerguendo até
absorver a lição,
Seja merecedor de mínima compreensão da existência, haverá
ainda aprendizados,
Seguimos um caminho misterioso e confuso, mas em busca da
paz e da felicidade;
Somos nossa própria bagagem, fazemos de nós nossos próprios
aprendizes,
Vivemos como se tudo fosse uma eternidade, contudo somos
poeira num segundo,
Se o tempo ‘passa’, ou passamos com ele, pouco importa, o
que conta é ser parte do todo,
O que vale é realmente o viver, a magia da natureza, as
amizades, a limpidez d’alma;
Há dores que sabemos que um dia irá acontecer, mesmo assim
as negamos,
Somos nossa própria bagagem, fazemos de nós nossos próprios
aprendizes,
Que sejamos lembrados em vida pelos bons atos e se possível
perdoados pelas falhas,
Que sejamos lembrados muito mais com um sorriso quando cá não estivermos mais.
Que sejamos lembrados muito mais com um sorriso quando cá não estivermos mais.
Minhas escolhas...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 22/julho/2014
Sobrevivo quase em clausura do silêncio das minhas noites
solitárias,
Faço assim do meu caminhar neste mundo de ninguém uma
estrada sem destino,
“Teço” meus próprios sonhos não importando se forem alegres
ou tristes,
Serei eu que irei vivenciá-los, conhecer de cada qual a sua
intensidade;
Sobrevivo quase em clausura do silêncio das minhas noites
solitárias,
Não tenho medo algum desta solidão, tão pouco das saudades
palpáveis,
Fui eu quem escolheu tudo isto, cabe-me aceitar ou
repudiar, modificar,
Não pense que assim eu seja feito como rocha insensível, ao
contrário;
Liberta-se de meus olhos pela face com facilidade as
lágrimas da vida que carrego,
Não tenho vergonha de admitir meus sentimentos, tão pouco
as emoções,
Pode não parecer, mas sou feito essencialmente de carne e
ossos, mero mortal,
Sei sorrir, sei cantar aos quatro ventos, erro, mas
reconheço e me corrijo;
Liberta-se de meus olhos pela face com facilidade as
lágrimas da vida que carrego,
Já se fez repleta de dificuldades, adversidades que só eu
conheço a história,
Faz-se hoje mais tranquila, uma paz consciente e alcançada
por puro merecimento,
Não me gabo das conquistas, nem tão pouco desdenho as
derrotas, aprendo sempre;
Sobrevivo quase em clausura do silêncio das minhas noites
solitárias,
Liberta-se de meus olhos pela face com facilidade as
lágrimas da vida que carrego,
Sou com certeza um privilegiado, aprendi a amar o viver,
meu ser temporário,
Não tenho medo do tempo que se faz companheiro, aprendi a entender as minhas escolhas...
Não tenho medo do tempo que se faz companheiro, aprendi a entender as minhas escolhas...
Meu caminho...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 30/julho/2014
Quantas foram as vezes que eu quis saber todas as verdades
sobre o meu caminho,
Confesso que ainda daria tudo o que fosse para obter a
resposta definitiva,
Entender os porquês de se estar aqui presente neste mundo
de mistérios,
Encontrar as explicações para todas as dúvidas, para os
questionamentos;
Quantas foram as vezes que eu quis saber todas as verdades
sobre o meu caminho,
Por que fui eu o escolhido para estar na família que
estive, ter os pais que tive,
Por que de todo tipo de aprendizado, sempre começar do nada
para chegar ao nada,
Por que tudo precisa ser assim se não somos os condutores
do nosso destino;
Compreender, quem sabe, por que a vida é tão ínfima e
porque planejamos tanto,
Somos feitos de emoções, de sentimentos, uma mescla de
sensações, também razão,
Se quando menos se espera algo nos interrompe na caminhada
e de repente partimos;
Compreender, quem sabe, por que a vida é tão ínfima e
porque planejamos tanto,
Nascer física, muito mais espiritualmente, galgar
conhecimentos e maturidade,
Suportar dores, rancores, saudades, tristezas, solidão,
também algumas alegrias;
Quantas foram as vezes que eu quis saber todas as verdades
sobre o meu caminho,
Ficarão com certeza as mesmas perguntas quando não mais
aqui estiver,
Serão imutáveis, outros e outros virão depois e terão os
mesmos pensamentos,
Serei e seremos parte do que não se explica se vivencia,
senão onde estaria a graça.
2 comentários:
Lindos textos, Biiiii...Sensibilidade à flor da pele...Emoções que emergem das profundezas da alma... Imagens encantadoras que servem de complemento aos textos, embelezando-os ainda mais...Muito carinho e amor na confecção de tão linda página! Amei! Meu mais terno carinho para você!
Clélia Izabel (Zazá )
ZaZá, muito obrigado pelo carinho da sua visita e pelas palavras pelo trabalho de preparação da página, na busca das imagens mais próximas possíveis do texto e do que está escrito nas entrelinhas. Sua visita faz-me muito feliz, venha sempre e que muitas outras pessoas ofertem como você este tempo para absorver da poesia, carinhosos beijos - CeGaToSí® [Biiiiii]
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