Minha pele...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 08/agosto/2012
Minha pele vive...
Do respirar do teu aroma,
Seduzida e ainda embriagada,
Sei que luto em vão para me desvencilhar;
Contudo o que faço se faz inútil,
Há contra minha pessoa,
Todos os sentimentos possíveis,
Todas as sensações imagináveis;
Acompanha-me a saudade,
Acalenta-me a esperança,
Confunde-me o pensamento,
Conflita-me razão e emoção;
Sei que vivo da utopia,
Esvaio-me na verdade das ilusões,
Anseio por uma volta imaginária,
Um recomeço que sei ser improvável;
Minha pele vive...
Certamente da dor que me dilacera,
Da tua ausência que me agoniza,
Da verdade que tua pele não mais me aquece.
Amor e erros...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 06/maio/2004
Amei a poucos...
Nem assim o gostar resistiu,
Incorremos em falhas conjuntas,
Não coube culpa apenas a um lado;
Havia o desejo,
Havia o medo,
Duas faces presentes e esquecidas,
Perdidas na falta de atitudes;
Havia o prazer,
Havia a dúvida,
Duas sensações conjugadas, nem sempre sentidas,
Perdidas na falta de palavras;
Restaram-me as perdas,
Amargas ou doces ilusões,
Experiências pelo existir da vida,
Erros que busco não repetir.
Para minha madrinha...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 28/dezembro/2001
[Homenagem a minha segunda mãe]
Cinira Cavalcanti Maranhão
Sua passagem foi para meu ser uma perda irreparável,
comparada apenas a perda de meus pais.
Tudo me some ao controle,
ficam as lágrimas...
Sinto escapar pelos
dedos, a vida...
Escorregar num caminho
sem volta,
Um desejo de não querer
estar só;
Procuro encontrar um
ombro amigo,
Poder chorar e chorar,
desabafar...
Dizer das dores e das
alegrias,
Libertar o corpo e a
alma;
Gostaria de encontrar um
abraço fraterno,
Um afago, um carinho sem
compromisso,
Por este gesto
encontrar-me em paz,
Sorrir sem medo,
compreender melhor;
Não ter e nem carregar
dor no peito,
Não ficar angustiado,
perdido...
Impotente diante da vida,
Impotente diante da
morte;
Quisera doar parte da
minha vida,
Manter a sua chama de
bondade,
A sua luz, a luz da minha
vida acesa,
Sempre perto seu sorriso,
seus carinhos;
Sempre poder correr para
seus braços,
Sonhar e me sentir amparado,
Por um tempo pouco que
fosse ser amado,
Aceito e realizado...
Características...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 19/maio/2004
No amargo da solidão a noite fria faz-se companheira minha,
Mesmo ignorado entre quatro paredes aguardo pelo sono que aos poucos me reconforta,
Busco nas orações encontrar paz e harmonia, suportar...
Re-estabelecer o equilíbrio roubado na loucura de cada dia;
Crer que a vida a qual presencio é um presente, dádiva,
Mesmo encontrando dor, tristeza, por vezes desequilíbrio,
Mesmo encontrando alegria, satisfação, vitória,
Sei da força que há em mim e que me acompanha;
Conheço minha fragilidade, um simples mortal,
Conheço minha força interior, rocha impávida,
Duas características que me mantém a lucidez,
Sobrevivem pela força da razão e a transparência das emoções;
Um ser repleto de sentimentos, por vezes inteiros, por vezes facetados,
Um espírito em um corpo de carne e osso em evolução,
Sorri, chora, diverte-se, zanga-se, deseja...
Aprende, ensina e compartilha sinceridade e perdão.
Ajuda inútil...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 04/novembro/2012
Que diferença eu fiz para você?
Tenho certeza que nenhuma!
Quis ajudar a quem não queria,
Agi por solidariedade e por que e para que!
Ofertei a mão que acreditava ser amiga em vão,
Percebia a sua negação constante...
O aceitar como se fosse obrigação,
Quase uma enfadonha imposição;
Os amigos estes, sempre eram os outros,
Os de outras 'bandas', este sim os verdadeiros,
Solidários e presentes, terrível engano seu,
Como competir com as fantasias da mente;
Fiz o que me cabia, creio até mais...
Posso ter falhado, sou humano, mas sei que ajudei,
Nunca, você bem sabe, nunca esperei retorno algum,
Doei-me pela amizade e plenamente;
Fiz o que me cabia, creio até mais...
Ofertei a mão que acreditava ser amiga em vão,
Os amigos, estes, sempre eram os outros,
Ao final restou-me a realidade e que diferença eu fiz.
Agi por solidariedade e por que e para que!
Ofertei a mão que acreditava ser amiga em vão,
Percebia a sua negação constante...
O aceitar como se fosse obrigação,
Quase uma enfadonha imposição;
Os amigos estes, sempre eram os outros,
Os de outras 'bandas', este sim os verdadeiros,
Solidários e presentes, terrível engano seu,
Como competir com as fantasias da mente;
Fiz o que me cabia, creio até mais...
Posso ter falhado, sou humano, mas sei que ajudei,
Nunca, você bem sabe, nunca esperei retorno algum,
Doei-me pela amizade e plenamente;
Fiz o que me cabia, creio até mais...
Ofertei a mão que acreditava ser amiga em vão,
Os amigos, estes, sempre eram os outros,
Ao final restou-me a realidade e que diferença eu fiz.
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