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sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

[Boletim 67] - Minha pele... Amor e erros... Para minha madrinha... Características... Ajuda inútil...




Minha pele...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 08/agosto/2012

Minha pele vive...
Do respirar do teu aroma,
Seduzida e ainda embriagada,
Sei que luto em vão para me desvencilhar;

Contudo o que faço se faz inútil,
Há contra minha pessoa,
Todos os sentimentos possíveis,
Todas as sensações imagináveis;

Acompanha-me a saudade,
Acalenta-me a esperança,
Confunde-me o pensamento,
Conflita-me razão e emoção;

Sei que vivo da utopia,
Esvaio-me na verdade das ilusões,
Anseio por uma volta imaginária,
Um recomeço que sei ser improvável;

Minha pele vive...
Certamente da dor que me dilacera,
Da tua ausência que me agoniza,
Da verdade que tua pele não mais me aquece.

 
 




Amor e erros...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 06/maio/2004

Amei a poucos...
Nem assim o gostar resistiu,
Incorremos em falhas conjuntas,
Não coube culpa apenas a um lado;

Havia o desejo,
Havia o medo,
Duas faces presentes e esquecidas,
Perdidas na falta de atitudes;

Havia o prazer,
Havia a dúvida,
Duas sensações conjugadas, nem sempre sentidas,
Perdidas na falta de palavras;

Restaram-me as perdas,
Amargas ou doces ilusões,
Experiências pelo existir da vida,
Erros que busco não repetir.

 




Para minha madrinha...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 28/dezembro/2001

[Homenagem a minha segunda mãe]
Cinira Cavalcanti Maranhão
Sua passagem foi para meu ser uma perda irreparável,
comparada apenas a perda de meus pais.
............................

Tudo me some ao controle, ficam as lágrimas...
Sinto escapar pelos dedos, a vida...
Escorregar num caminho sem volta,
Um desejo de não querer estar só;

Procuro encontrar um ombro amigo,
Poder chorar e chorar, desabafar...
Dizer das dores e das alegrias,
Libertar o corpo e a alma;

Gostaria de encontrar um abraço fraterno,
Um afago, um carinho sem compromisso,
Por este gesto encontrar-me em paz,
Sorrir sem medo, compreender melhor;

Não ter e nem carregar dor no peito,
Não ficar angustiado, perdido...
Impotente diante da vida,
Impotente diante da morte;

Quisera doar parte da minha vida,
Manter a sua chama de bondade,
A sua luz, a luz da minha vida acesa,
Sempre perto seu sorriso, seus carinhos;

Sempre poder correr para seus braços,
Sonhar e me sentir amparado,
Por um tempo pouco que fosse ser amado,
Aceito e realizado...





 

Características...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 19/maio/2004

No amargo da solidão a noite fria faz-se companheira minha,
Mesmo ignorado entre quatro paredes aguardo pelo sono que aos poucos me reconforta,
Busco nas orações encontrar paz e harmonia, suportar...
Re-estabelecer o equilíbrio roubado na loucura de cada dia;

Crer que a vida a qual presencio é um presente, dádiva,
Mesmo encontrando dor, tristeza, por vezes desequilíbrio,
Mesmo encontrando alegria, satisfação, vitória,
Sei da força que há em mim e que me acompanha;

Conheço minha fragilidade, um simples mortal,
Conheço minha força interior, rocha impávida,
Duas características que me mantém a lucidez,
Sobrevivem pela força da razão e a transparência das emoções;

Um ser repleto de sentimentos, por vezes inteiros, por vezes facetados,
Um espírito em um corpo de carne e osso em evolução,
Sorri, chora, diverte-se, zanga-se, deseja...
Aprende, ensina e compartilha sinceridade e perdão.



Ajuda inútil...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 04/novembro/2012

Que diferença eu fiz para você?
Tenho certeza que nenhuma!
Quis ajudar a quem não queria,
Agi por solidariedade e por que e para que!

Ofertei a mão que acreditava ser amiga em vão,
Percebia a sua negação constante...
O aceitar como se fosse obrigação,
Quase uma enfadonha imposição;

Os amigos estes, sempre eram os outros,
Os de outras 'bandas', este sim os verdadeiros,
Solidários e presentes, terrível engano seu,
Como competir com as fantasias da mente;

Fiz o que me cabia, creio até mais...
Posso ter falhado, sou humano, mas sei que ajudei,
Nunca, você bem sabe, nunca esperei retorno algum,
Doei-me pela amizade e plenamente;

Fiz o que me cabia, creio até mais...
Ofertei a mão que acreditava ser amiga em vão,
Os amigos, estes, sempre eram os outros,
Ao final restou-me a realidade e que diferença eu fiz.






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