Entre Mentiras e Verdades...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 02/abril/2002
Como
falar sobre as verdades, diz-me...
Quando
tudo já se transformou em mentira,
Como
querer que eu acredite em tuas palavras,
Quando
apenas eu só me enganei,
Como
aceitar o som da tua voz;
Como
falar sobre as verdades, diz-me...
Quando
tudo já se transformou em mentira,
A
única realidade foi meu amor por você,
Minha
ingenuidade entregue em tuas mãos,
Meu
corpo a sentir o calor do teu corpo;
O
que posso mais esperar de você,
Ofertei
todo o tempo da minha vida,
Amei-te
como nunca o fiz por ninguém,
Morri
em alegrias e prazeres ao teu lado,
Vivi
tristezas, dores e dúvidas longe de você;
O
que posso mais esperar de você,
Ofertei
todo o tempo da minha vida,
Encontrei
em teus olhos o afeto que nunca recebi,
Encontrei
em teus lábios o carinho de teus beijos,
Encontrei
na noite quando juntos ficávamos puro prazer;
É
tão difícil tudo isto que escrevo,
O
querer é tanto ainda que só vivo de enganos,
O
tempo que sobrou só me trás a perda,
Porque
tivemos que nos conhecer,
Explica-me,
preciso estar ciente do que houve;
É
tão difícil tudo isto que escrevo,
O
querer é tanto ainda que só vivo de enganos,
Sei
que hoje estamos ligados pela separação,
Espero
tanto sanar minha ansiedade,
Encontrar
a força a qual te protege;
Procurei,
confesso, outros braços para te esquecer,
Mas
não consegui, está incrustado em minha pele,
A
cada toque lembrava apenas de você,
Que
feitiço colocou-me para não me libertar,
Aprisionou-me
em seu coração ou no seu rancor?
Procurei,
confesso, outros braços para lhe esquecer,
Mas
não consegui, está incrustado em minha pele,
Fechaste
a mim as portas da vida para o amor,
Puniu-me
com a solidão e a dor,
O
que me fazes não te mágoa como a mim?
Hoje
não passamos de uma ilusão,
Hoje
nos castigamos com as atitudes tomadas,
Estamos
abandonados pela vida e no coração,
Precisamos
reparar o erro e prosseguir,
Cada
qual precisa compreender a razão do gesto;
Hoje
não passamos de uma ilusão,
Hoje
nos castigamos com as atitudes tomadas,
Nossas
luzes internas se apagaram,
Não
há mais o brilho do desejo teu por mim,
Precisamos
libertar os pensamentos;
A
vida será longa assim se ficarmos na amargura,
Vagaremos
sem paz e nem amor,
Já
nos perdemos dos sentimentos verdadeiros,
Não
percamos as manhãs que ainda temos,
Libertemo-nos
pelo menos para a vida;
A
vida será longa assim se ficarmos na amargura,
Vagaremos
sem paz e nem amor,
Esta
é nossa realidade, é preciso enfrentá-la,
Só
assim para saber e enxergar...
Que
não estamos mais um ao lado do outro.
Nada a receber...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 01/dezembro/2005
Não
sei quanto ainda carregarei em meu corpo mais uma noite vazia...
Aprisionado
em meu quarto entre paredes dominadas por tirania,
Ora
convivendo, ora amargando pensamentos que aguardam por calmaria,
Desejos
e reações que só se realizam na doce e tola fantasia;
Pouco
a pouco passo a absorver da música solta no silêncio que me inebria,
Trás
consigo, mesmo que lute contrário o sono que me anestesia,
Fazendo
assim que se expulse o sentimento que busca por magia,
Como
resultado deixando apenas a dor que cria rebeldia;
Expressa
emoções as quais nem a vida permite nostalgia,
Oferta
apenas um caminhar que me faz viver em ironia,
Quantas
e quantas vezes almejar por teus lábios que a pele já se faz fria,
Sensações
que nem teu toque em meu corpo me arrepia;
Restar-me-á
como consolo à saudosa melancolia,
Como
se não bastasse a proibição pelo uso correto da grafia,
Ainda
sim desfrutar única e exclusivamente de apatia,
Crer
que nunca receberei de ti qualquer empatia...
Dose de amor...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 26/agosto/2009
Quantas indagações eu já
fiz...
Quantas já me mantiveram
até tarde da noite a pensar,
Porém uma me consome pelo
transcorrer da minha existência,
Terei eu o amor
suficiente?
Quantos outros já não
pensaram iguais a mim?
Quem saberia dizer se
existe a correta dose de amor...
Há uma medida, enfim
adequada!
Saberá o sábio ou o
leigo dizer se existirá a dose certa?
A quantia de sentimentos
a se oferecer ou a receber!
Há, não duvido, a forma
de se expressar...
Uns com mais
intensidade,
Outros com mais
ponderação,
Alguns quase
imperceptíveis,
Cada qual possui a sua
própria versão para contar;
Contudo...
Não podemos esquecer,
Que cada indivíduo,
Seja homem ou seja
mulher,
É um ser único,
Se todos nós fossemos
iguais,
Que graça haveria,
Seríamos bonecos
manipuláveis,
Não precisaríamos das
sensações,
Não haveria porque do se
envolver,
Revelar-se através do
emocional,
Cada um nem seria a sua própria
imagem refletida,
Seria da vida uma cópia
temporária sem definição,
Sem a parte a
compartilhar do viver,
Que sentido faria,
Amar só a si seria
contaminar ao corpo paulatinamente;
Fazer de si um ‘deus’ de
pedra, para que?
Sentir-se a impávida
rocha que ao menor sopro desmorona,
Que sentido haveria na
existência!
Haverá sempre perigos a
serem superados,
Haverá sempre alegrias a
serem compartilhadas,
Haverá sempre lágrimas a
serem demonstradas,
Haverá sempre risos
verdadeiros a serem ofertados,
Tudo faz parte do
infinito mistério do tempo chamado viver,
Precisamos sim é da
prudência para experienciar cada situação,
Precisamos sim é da
coragem que confronta a razão e a emoção,
Precisamos sim é das
sensações que oferta a palavra amor,
Precisamos sim é de
respeito mútuo, carinho, companheirismo,
Compreender a
fragilidade e segurança que possuímos,
Que para tudo cada qual
cria a sua própria dose,
Principalmente para o amor
só se descobre e se aprende a dois.
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