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sexta-feira, 20 de julho de 2012

[Boletim 56] - Busco entender... Falsidade... Esperar para que...




Busco entender...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 04/março/2002
Não sei mais o que dizer...
Não sei mais o que pensar,
Será isto amor o que eu sinto,
Será isto um engano o qual vivemos;

Não sei mais o que dizer...
Não sei mais como entender,
Não deixo de pensar em você noite e dia,
Luto contra, mas não consigo;

Você estando longe dos meus olhos,
Você estando próximo das minhas mãos,
Não há diferença para os meus sentimentos,
Você está marcado em meu corpo;

Você chegou com um sorriso meigo,
Mostrou-se com toda a sua timidez,
Olhamo-nos com um mesmo desejo,
Permitimo-nos ao conhecer comum;

Deste o afeto que sempre busquei,
O carinho que tanto sonhei,
Não cobramos nada um do outro,
Minha fantasia se tornou realidade;

Porque tudo aconteceu assim?
Pensei que seríamos um do outro,
Erramos, cada qual falhou,
Não podemos nos julgar;

Agora os sentimentos brincam,
Faz você sumir da minha vida,
Faz você retornar assim de repente,
Confesso perder-me em dúvidas;

Quero tanto lhe fazer a mesma pergunta,
Saber porque ainda me procura,
O quanto ainda me deseja,
Não sabes quanto é ainda o meu querer;

Jurei não mais pensar em você,
Apenas seguir o meu caminho,
Compreender e seguir o meu destino,
Seguir os dias reservados a minha vida;

Mas vejo que isto não é possível,
Ainda estamos muito ligados,
Precisamos resolver o que sentimos,
Nossos tempos de vida são diferentes;

Você tem a vida pela frente lhe esperando,
Eu tenho a frente o que me resta de vida,
Temos que encontrar uma definição,
Não agüento mais carregar as dores e perdas;

Dá-me o alento que preciso,
Para que eu lhe de a paz que busca,
Caso contrário permaneceremos sem sentido,
Indo por caminhos diferentes sem rumo.







Falsidade...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 01/novembro/2007
Irrita-me, creio que há muitas outras pessoas também com o ato da falsidade,
Aqui não se conta a classe social, mas sim o que se pratica por qualquer tipo de ser e idade,
Envergonha-me saber que ora o individuo demonstra possuir uma atitude verdadeira,
Se por de trás faz uso da palavra escrita, também da língua para todo tipo de asneira;

Faz querer que se acredite aparentar pureza, quase castidade misturada a tanta poeira,
Capaz de dizer elogios aos olhos de quem a vê, quando se lhe dá as costas pode esfaquear,
Mostrar ser culta, até com certa educação, se age vil, como cobra traiçoeira,
Defesa constante é o seu viver, aguardando a chance de destilar seu veneno, sacanear;

Pobre coexiste seu espírito aprisionado em matéria tão vil, consumida em mentiras,
Se não bastasse esvair-se com a velhice, destrói-se dia após dia n’alma, sem perdão,
Regozija com a dádiva da vida se no viver não passa de árvore podre, estéril,
Crê produzir bons frutos, crendo não ter do que se redimir depois na eternidade;

Carrega o ledo engano dos erros nunca cometidos, o falso credo da onipotência,
Acredita estar liberto do fardo, do preço e da paga, do que aqui se faz aqui se quita...
Infeliz nas amizades, vive de aparência, não conhece o sentimento real do gostar, o respeitar,
Alguém que existirá por um tempo, quando partir nada representará, apenas grande alívio.








Esperar para que...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 14/dezembro/2011
Todos nós temos o hábito de esperar algo de outrem,
Não sabemos definir se isto é um bem ou um mal,
Parece até que isto já vem enraizado na concepção,
Cabe aceitar e aprender a conviver quando possível,
Evitar ao máximo algumas eventuais mágoas;

Porque será tão difícil esperar pela ajuda que não vem,
Aprendemos a ser solícitos e ajudar quando necessário,
Contudo a via de regra não parecer ser a mesma,
Nesta hora a outra parte parece não ter aprendido a mesma lição,
Alguns conseguem ignorar o pedido de ajuda, um apoio;

Falar com a maior naturalidade dizendo que não pode colaborar,
Um simples SIM é o que qualquer pessoa espera,
Raramente acontece, a insensibilidade hoje é a palavra da vez,
Ofertar-se o NÃO é muito mais prazeroso,
Dizer nas entrelinhas, eu não estou aqui para lhe ajudar;

Sendo assim resta à minoria conviver com a atitude da massa,
Encontrar as suas próprias e viáveis soluções,
Sem dúvida devemos entender que há situações adversas,
Mas o que falta mesmo às pessoas é ponderação,
Esquecer um pouco do egoísmo que a envolve;

Somos todos ‘ilhas’, de emoções, de sentimentos...
Porém de nada adianta sermos individuais e perecer na praia,
O que conforta indistintamente,
É que todas as pessoas um dia passarão pela situação,
A diferença é que haverá alguém com a mão amiga;

Será este que fará toda a diferença...
Mostrar-nos-á o entendimento real dos valores,
Do seu uso, das suas atitudes, escolhas e respostas,
Espera-se apenas que cada indivíduo encontre o caminho,
Aprenda a caminhar pelo menos ao lado da solidariedade.





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