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sábado, 29 de outubro de 2011

[Boletim 40] - Por Amor... Nosso Amor... Presenças Perdidas... Franqueza...


Por Amor...
Celso Gabriel de Toledo e Silva  - CeGaToSi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 11/junho/2011
Por Amor!...
Aprende-se que unir-se a outra pessoa é seguir um mesmo caminhar,
Traduz-se em ofertar o mesmo sorriso, o qual ‘alimenta’ a ambos,
Ensina a descobrir novos afetos, muitos mais os há tempo renegados,
Reviver antigas sensações, experienciar do novo e desconhecido;

Por Amor!...
Rejuvenesce-se na pele física do corpo e na pele espiritual d’alma,
Revela-se assim o brilho escondido dos olhos para a vida,
Entende-se que o viver é feito da mescla de emoção e razão,
Atitudes que não prevalecem apenas na alegria, contudo na tristeza;

Por Amor!...
Ofertam-se os mesmos passos em busca da mesma felicidade,
Unem-se as mãos não só para carícias e afagos, mas para a solidariedade,
Conquista-se o tempo das lágrimas que não são mais solitárias,
Conquista-se o tempo das vitórias que agora são compartilhadas;

Por Amor!...
Cada qual une suas forças e aprendizados para as novas experiências,
Um se fortalece no outro, seja com o tropeçar ou para comemorar,
Os vazios se dissipam se finda a saudade e se estabelece a esperança,
Abandona-se o egoísmo, sucumbi-se o ciúme e vence o respeito;

Por Amor!...
Faz-se do pó que cria os sonhos as palavras que materializam a verdade,
Despe-se da solidão que se fazia enraizada feita cruel ‘paura’,
Libertam-se os corações para o gostar singelo e amigo,
Faz do tempo um aliado que os levará em paz pelos reveses do destino.


Nosso Amor...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 05/junho/2010
Nosso amor era tudo o que sempre havia sonhado,
Alegria, paz, cumplicidade e constante respeito mútuo,
Um encontro acontecido de forma madura e espontânea,
Duas pessoas conscientes buscando a mesma felicidade;

Tínhamos tudo o que era preciso para estar em harmonia,
O destino confabulando a nosso favor, o amor comum,
O desejo físico, muito mais que prazer carnal, união d’almas,
Parecia que o mundo era nas nuvens e as nuvens na terra;

Presente em nós se manifestava a essência do viver, livre de preconceitos,
Contudo o tempo que não pára e a tudo devora implacável,
Não se sentindo satisfeito pouco a pouco fez por haver discórdia,
Fez com que as dificuldades que nunca existiram fossem freqüentes;

Assim o que era belo e verdadeiro foi se tornando feio e proibitivo,
Fomo-nos afastando dia a dia, exauridos pela distância que não víamos,
Ficará sempre a certeza de que o amor que nos alimentava era sublime,
Vencemos o tempo, a distancia, as saudades e nos tornamos amigos além vida.


Presenças Perdidas...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSi®
 Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 02/janeiro/2002
Do encanto que havia entre nós...
Quebramos a magia,
Quantas dúvidas,
Incertezas constantes;

Do encanto que havia entre nós...
Quebramos a magia,
Um sentimento duradouro!
Representava ser longo;

Do encanto que havia entre nós...
Quebramos a magia,
A realidade da vida roubou-nos,
Só as mágoas permanecem;

Do contato físico que havia entre nós...
Finalizamos a intimidade,
Perdeu-se o prazer,
Será que nos perdemos de nós mesmos?

Do contato físico que havia entre nós...
Finalizamos a intimidade,
Perdemos a direção do olhar,
Findou-se o brilho do gostar;

Do contato físico que havia entre nós...
Finalizamos a intimidade,
O desejo ficou na vastidão da mente,
Como saber se assim certo agimos;

Do tocar dos corpos que havia entre nós...
Proibimos o desejar verdadeiro,
Cada qual no seu mundo,
Trancamo-nos para não viver;


Do tocar dos corpos que havia entre nós...
Proibimos o desejar verdadeiro,
Afastamos as mãos que tanto sabem,
Adulteramos o acariciar mútuo;

Do tocar dos corpos que havia entre nós...
Proibimos o desejar verdadeiro,
Renunciamos por uma dor não resolvida,
Impedimo-nos deste prazer conjunto;

Do encontrar dos lábios que havia entre nós...
Sucumbimos em atitudes impensadas,
Sobrou-nos a saudade,
Imaginar apenas as sensações vividas;

Do encontrar dos lábios que havia entre nós...
Sucumbimos em atitudes impensadas,
Silêncio apenas restou-nos,
Nenhuma palavra ficou para ser dita;

Do encontrar dos lábios que havia entre nós...
Sucumbimos em atitudes impensadas,
Emudecemo-nos até para a vida,
Sem as palavras instalou-se a solidão;

Do sonho da presença que havia entre nós...
Fantasiamos para fugir da realidade,
Idealizamos tanto o irreal,
Esquecemos de viver cada dia o real;

Do sonho da presença que havia entre nós...
Fantasiamos para fugir da realidade,
Cada qual confiante de sua segurança,
Aniquilamo-nos em nossos próprios medos;

Do sonho da presença que havia entre nós...
Fantasiamos para fugir da realidade,
Como num deserto morremos de sede,
Próximos ao oásis, mas ausentes de razão.



Franqueza...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 23/setembro/2004
     F ortalece,
   R enova,
     A pazigua,
      N eutraliza,
      Q uestiona,
U ne,
      E nobrece,
Z ela,
        A madurece...


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