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sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Boletim 265 - [ Força interior... Libertar-se é preciso... Chuva d'amor... Vidas, 'idas e vindas'... Vergonha de viver... ]
























Força interior...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 29/outubro/2017


Açoita-me, pois a vida,
Mas continuo árvore forte,
Resisto as suas tempestades,
As ventanias que me balançam;

O tempo tira-me algumas folhas,
Leva o passado e as lembranças,
Deixa, porém palpáveis saudades,
Um pouco de dores entre alegrias;

‘Umedecidas’ pelos sentimentos,
Suportam as minhas raízes,
Agarradas nas emoções;

Venço as chuvas bravias,
As nuvens cinzentas e escuras,
Até que o Criador me oferte outro plano.
























Libertar-se é preciso...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 21/outubro/2017


Caminhe o quanto possa contra ou a favor do vento,
Sabendo que ora ‘este’ poderá lhe açoitar firme na face,
Consciente que ora ‘este’ se fará como carícia na frágil pele,
Atento que nem sempre se estará em puro equilíbrio;

Ouça, observe e absorva a beleza mágica da natureza,
Aos seus muitos sons e inusitados atos e movimentos,
A força da sua fúria, como a brandura de seu silêncio,
Seja em instantes de êxtase ou em momentos de reflexão;

Beba d’água da vida, esta abençoada Dádiva do Criador,
Líquido ‘este’ que todos indistintamente precisam e poluem,
Saiba bem do seu valor e da falta de respeito, pois praticada,
Um bem essencial, a seiva da existência e tão desprezada;

Alimente-se dos frutos plantados que nascem da Terra,
Conheça a dureza da lida diária e de quem o faz produzir,
Tenha sempre consigo a nítida consciência e o bom senso,
Enquanto, infelizmente outros tantos desperdiçam;

Capte e sinta as dores físicas, emocionais e d’alma,
Traga-as para o seu ser e assim busque acalentá-las,
Pouco a pouco lhes dê um novo olhar, o entendimento,
A chance justa de se ‘libertar’ d’aquele que se faz sofrer;

Nem sempre é tarefa fácil, pois romper as amarras,
Algumas vezes as cicatrizes são bem fortes e viciam,
Ainda quando ‘sangram’ e ‘ferem’ entre passado e saudade,
Contudo o ‘sábio’ tempo fará o seu papel e dará a alforria;

‘Criar’ a escravidão é mais simples do que se pensa sair ‘desta’...
Sendo assim nem sempre se percebe o que faz ou fez,
Quando se consegue ‘abrir’ os olhos da mente faz-se tarde,
Porém, não impossível d’um recomeço e então ‘despertar’;

Cada qual é uma infinita mescla de mistérios e clarezas,
Nos pensamentos, nos sentimentos, nas emoções e sensações,
Pensa-se conhecer como a palma da mão que aplaude ou sangra,
Mas de certo prefere se ‘esconder’ nos medos a ser feito coragem;

É preciso seguir adiante, seja a que tempo for ‘este’ não volta,
Como o soprar da brisa tranquila ou em violência vinda do mar,
Como no azul límpido do céu ou no cinza d’alguma tempestade,
Por que enfrentar as adversidades é vencer ao próprio interior;

É entender que para que o viver seja pleno é preciso renascer dia-a-dia,
Ter em si a conduta dos bons princípios, o respeito a tudo e a todos,
Não temer jamais, mas conhecer a prudência e saber, pois discernir,
Ser o vento das próprias transformações e ‘alimentar-se’ da Fé.
























Chuva d'amor...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 30/outubro/2017


Ao som da chuva,
O toque das mãos,
Amor d'almas...
























Vida, ‘idas e vindas’...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 28/outubro/2017


Vida,
De idas,
De vindas,
Experiências,
O que me habita,
Não tem mais tempo,
Para futilidades tolas,
Nem para raivas,
Nem rancores,
Tão pouco,
Mágoas;

Por que o tempo se esvai,
Solicita responsabilidade,
Sentimentos recusados,
Emoções não vividas,
Atitudes esquecidas,
 ‘Cobra’ o essencial;

Sensações palpáveis,
Algumas lágrimas,
Alegrias e risos,
Pele com pele,
Olho no olho,
Alma n’alma,
Pleno amor;

Ponderação,
Superação,
Coragem,
Reflexão,
Audácia,
Vida.


































Vergonha de viver...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 14/outubro/2017



As falsas mentiras hoje se fazem perigosas e palpáveis verdades,
Antes era preciso morrer para se ter algum digno e mísero valor,
Hoje, basicamente tudo se faz nivelar por baixo, apenas mero lixo,
Chegou ao ponto cruel no qual a dignidade se faz essencialmente nula;

Dá-se de certo o louvor aos falsos líderes, aos nada tolos pseudopatriotas,
Denigre-se ao justo e trabalhador em detrimento dos ‘bons’ corruptos,
Escarneia-se a honestidade, ‘pisam-na’ e se faz por exaltar a roubalheira,
E não pense que vem de cima, vem à podridão do exemplo de todos os lados;

A sacra honra não é ter seu nome ilibado, nem tão pouco a pura virtude,
É ser lembrado, quase idolatrado pelo o que fez enganar, o mal que praticou,
As máscaras antes disfarçavam bem, hoje se oferta a cara limpa, não se teme,
Faz-se, pois via-de-regra, a prática sensata e certa, o diferencial entre os seres;

A vergonha de viver é tão convincente que não é temida mais nem pelos parias,
Indigno é sim não ser visto a cometer algo repugnante para com o próximo,
Iludir, surrupiar, denegrir, transformou-se valor retumbante do bem d’alma,
Por que o que virá depois será apenas a morte, depois a podre glória da história.





















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