Fotos d’alma...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 21/outubro/2016
Desfiz-me de todos os meus porta retratos,
Alguns joguei para não haver lembranças,
Outros, pois presenteei por tanta insistência,
Passei a limpo a minha vida para sobreviver;
Desfiz-me de todos os meus porta retratos,
Quebrei a outros e até cheguei a queimar,
Tudo para me libertar do próprio passado,
Para talvez renascer das cinzas da solidão;
Rasguei todas as tuas fotos, todas mesmo,
Algumas até piquei em minúsculos pedacinhos,
Esta ou aquela com dor, outras por desamor;
Rasguei todas as tuas fotos, todas mesmo,
Infelizmente não fiz isto como acreditava poder,
'Muitas' estão em minh’alma, de certo só a morte.
Meu vício...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 12/outubro/2016
Tu já foste o meu vício,
Foste a água que tanto bebi,
Foste o ar que tanto respirei,
Foste o peito no qual descansei;
Tu já foste o meu vício,
Foste o acolhimento seguro,
Foste o porto onde havia paz,
Foste a segurança dos meus dias;
‘Abusei’ tanto que me envenenei,
Esqueci, pois de pensar em meu ser,
Fiz-te onipotente, quase ‘deus’;
‘Abusei’ tanto que me envenenei,
Precisei ‘morrer’ em vida da tua falsidade,
Para então libertar-me da
tua maldade.
Teu veneno...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 18/outubro/2016
Confiei em ti a ponto de me ‘doar’ de corpo e d’alma,
Jamais fiz alguma exigência, amei-te por completo,
Fiz-me transparente, dei-te a certeza do meu viver,
Ofertei-lhe o meu sincero gostar que se fez puro amor;
Acreditei haver entre nós plena sintonia de pensamentos,
Havia, pois confiança inabalável, respeito, honra e
caráter,
Um sentimento mútuo para o bem d’uma vida a dois,
Fiz-me de certo em tuas mãos inocente fantoche;
Usaste das minhas tolas emoções como moeda de troca,
Fizeste-me a tua ‘mercadoria’ de barganha e vil lucro,
Retribuía-me com a tua falsidade enquanto eu lhe amava;
Sofri, sim sofri muito, o destino ‘abriu’ aos meus olhos,
Deu-me a clara visão do teu desamor e do teu perverso
interesse,
Imbuiu a mim da coragem para retirar o teu veneno de meu
peito.