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sexta-feira, 24 de março de 2017

Boletim 235 - [ Viver é preciso... Nada houve... Nada se sabe, tudo se aprende... ]
























Viver é preciso...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em Piracicaba, 13/novembro/2016



Vivo em completo silêncio, não sou mais prisioneiro do falso gostar,
Acompanha-me sim as recordações boas vividas, um lenitivo d’alma,
Talvez seja este o veneno que me mantem vivo, preserva-me a lucidez,
Insiste na razão que me faz caminhar na solidão dos desejos da pele;

Vivo em completo silêncio, não sou mais prisioneiro do falso gostar,
‘Alimento-me’ das antigas emoções e dos poucos e fortes sentimentos,
O ar que hoje respiro é vazio de lembranças, mas preciso sobreviver,
O vento que me ‘agride’ a face é frio e solitário, ora fere, ora suaviza;

Somos feitos de escolhas, de coragem, por vezes medos que dominam,
Contudo na hora certa ‘renascemos’ para a vida, enfim, para a sensatez,
Entender-se-á que é necessário o constante recomeçar, a maturidade;

Somos feitos de escolhas, de coragem, por vezes medos que dominam,
É preciso ‘lavar’ aos olhos do passado, ‘apagar’ as saudades do peito,
Traçar novos caminhos e desarmar-se, ser livre, por que viver é preciso.
























Nada houve...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 18/dezembro/2016



Eu me atrevi entre tantos medos expressar a ti meus sentimentos,
Mantive, porém minhas emoções ainda em meu corpo solitário,
Não me foi possível ‘dar-lhes’, pois a liberdade tão almejada,
Teus lábios e olhos foram decisivos e a resposta foi negativa;

Usaste apenas uma só palavra, nem um beijo, nem uma carícia,
Nem sequer começamos e tudo se fez acabar naquele instante,
Foste de tanta sinceridade e imposição que nem quis contestar,
Fiz-me calar e guardei-me em completo silêncio e algumas dores;

Eu me atrevi entre tantos medos expressar a ti meus sentimentos,
Desfiz de minha prisão, de minhas saudades e de tantas solidões,
Porém não foi suficiente para que eu recuperasse o sabor do gostar,
Não pulsou em ti a mesma harmonia pelo mesmo desejo - amar;

Usaste apenas uma só palavra, nem um beijo, nem uma carícia,
Deste-me a tua verdade, nenhum instante de fantasia, ilusão que fosse,
Nem pude me permitir ao sonhar, nem mesmo antes de nada haver,
Conforta-me o conformar, soube aceitar seu ato como decisão final.
























Nada se sabe, tudo se aprende...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 13/dezembro/2016



Ninguém nada sabe daquilo que imagina pensar saber,
Se algo hoje sabe é porque se fez permitir ao aprender,
Mas este mérito não se faz ser só para esta pessoa,
Houve quem se propôs ao ensinar e compartilhar;

Deste, de certo é o prêmio maior, pois se fez liberto,
Fez-se despojado de seu egoísmo e do individualismo,
Não admitiu ‘guardar’ para si apenas o seu conhecimento,
Fez ramificar, espalhar, frutificar e fincar fortes raízes;

Não olhou a quem deveria ofertar ou não o conhecer,
Esperou sim que este chegasse até si e se fizesse encantar,
‘Libertou’ de seus olhos o brilho da magia do aprendizado;

Fez-se, não como um tolo arrogante, sim sábio na sua simplicidade,
Pura sensatez, pleno do que lhe cabe, pois ofertar a bondade alheia,
O jubilo de saber que outrem entendeu a essência da vida.

















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