Adeus...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 13/outubro/2016
Quantas já foram as noites sem a tua presença,
Fizeram-me, pois ‘consumir’ em pensamentos,
Recordar sonhos e ainda sim sonhar o que não me cabe,
Dúvidas e inquietudes, questionamentos da razão;
De certo amargar a tua falta física, o som do teu sorrir,
A ausência de teu corpo que só eu tão bem conhecia,
Detalhes únicos confiados a esta metade que lhe amou,
Abraços e braços em carícias, ora suaves, ora atrevidas;
Deverá ser pela vida toda assim, nada além de solidão,
Seremos apenas saudades que ficarão em nossas bagagens,
Sentimentos e emoções, sensações e prazeres – passado;
Desuniu-nos a vida, a indiferença, o desamor que fere,
Fez-se real a falsidade, ‘quebraste’ o cristal do meu amor,
Coube-me cravar eu meu
peito a fria adaga do adeus.
A luz em meus olhos...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 04/maio/2016
Hoje eu sei você não mais ‘rouba’ ao meu sorrir,
Vi através de meus olhos todas as tuas maldades,
O quanto juntos estivemos e por fim só me feriste,
Usastes da tua indiferença, como do teu silêncio;
Teu veneno não mais me entorpece, nem me ilude,
Sei que não mais me seduzem as tuas falsas palavras,
O destino que me uniu a ti foi piedoso, alforriou-me,
Fez-me enfim ver a realidade que ‘cegava-me’ a visão;
Só eu sei quantos sorrisos eu perdi por estar ao teu lado,
Quanto eu precisei me diminuir para lhe agradar em vão,
Quanto esperei que fosse ser comigo tão simples como eu;
Agora tudo consigo ver e tudo sei com a devida clareza de
ti,
O tempo amigo deu-me a oportunidade d’uma nova chance,
Definitivamente
tirou-lhe do meu caminhar para a vida ‘florescer’.
Amei uma única vez...
Celso Gabriel de Toledo
e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® -
Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 22/julho/2016
Foi única a vez que realmente amei neste meu viver,
Entreguei-me de corpo e d’alma, fiz-me, pois renunciar,
Ofertei todo o meu gostar para que ‘nascesse’ o amor,
Acreditei plenamente no que fiz, pois estavas ao meu lado;
Foi única a vez que realmente amei neste meu viver,
Contudo este milagre não se fez recíproco, mera ilusão,
Turvei meus olhos com o falso brilho dos teus e me perdi,
Envolvi-me no calor dos teus braços, na fantasia das tuas
carícias;
Cegou-me o destino, pois parecia que tudo era puro e
verdadeiro,
Um relacionar-se onde havia pureza, sentimento e emoções,
Porém caiu ao pano do teu teatro e meus olhos a tudo
entenderam;
Cegou-me o destino, pois parecia que tudo era puro e
verdadeiro,
‘Libertei-me’ do teu saboroso e venenoso lenitivo que me
seduzia,
Encarei
com coragem a solidão, muito mais o ‘sorrir’ de meus olhos.