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sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Boletim 215 - [ Ouve-me Deus... Calei-me... Ainda bem... ]










 











Ouve-me Deus...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 04/novembro/2016



Deus...
Ouve-me,
Tenho tanto
para dizer,
Tanto para
pedir...

Tenho
lágrimas,
Tenho
sorrisos,
Tenho
dores;

Quero
Paz,
Quero
Harmonia,
Quero
Amor;

Não
quero ser
egoísta,
Perdoa-me,
Não peço
só por mim;

Peço sim
por todos,
Tantos
precisam
igual,
Tantos;

Sabe Senhor...
Queremos
Felicidade,
Emoção,
Sentimento,
Vida plena;

Dir-me-á,
Já dei tudo isto,
Direis, pois,
Tens razão,
Ensina-nos
a perceber;

É tão simples,
Pare com a arrogância,
Pare com o desamor,
Pare com a agressão,
Pare com o ódio,
Pare com o ferir;

Oferte...
Respeito,
Bondade,
Sinceridade,
Honestidade,
Solidariedade;

Respeite...
Pois, a ti mesmo,
Muito mais aos outros,
Cuida do teu templo,
Cuida do teu viver,
Zela por tu’alma;

Chore se precisar,
Sorria para quem necessite,
Preserve a natureza,
Ame a vida,
Ame o viver,
Seja essência;

Ouvir-te-ei,
Então sempre,
Nas adversidades,
Nas tuas vitorias,
No teu coração,
Pois lá Eu estarei.





















Calei-me...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 23/outubro/2016


Há tantas dores em minh’alma...
Não penses que seja tua a culpa,
Não julguei a ninguém por isso,
São minhas as falhas bem sei;

Há tantas dores em minh’alma...
Deixei-me ferir pelas palavras,
Pelas emoções em forma de pedra,
Pelos sentimentos como tapas;

Faltou em mim à frieza que lhe habita,
A coragem de interromper a tua voz,
Mostrar-lhe que a vida não é você;

Faltou em mim à frieza que lhe habita,
Fui humano e sensível e perdeste o limite,
Calei-me diante da tua primeira ofensa.





















Ainda bem...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas® - Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 22/outubro/2016


Quis ‘apunhalar’ minhas dores,
‘Libertá-las’, pois de minha pele,
Fazer-me ‘vazio’ das emoções,
Desconhecido dos sentimentos;

Faltou-me a coragem para tal,
Talvez venceu a prudência esquecida,
Desta vez, creio ‘falou’ alto a razão,
Não mais as sensações que ferem;

Quis ‘apunhalar’ minhas dores,
Mas como, se ‘estas’ nada sentem,
Apenas habitam-me por permissão;

Faltou-me a coragem para tal,
Encontrei-me nesta covardia,
Obtive mais uma chance de vida.














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