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sábado, 21 de março de 2015

Espaço Duetos 3 - [ Celso Gabriel de Toledo e Silva e Marcio Evair... ]



















Faltou-lhe compreensão...
Marcio Evair
e
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida entre: Triunfo e Piracicaba, 14/março/2015

Se eu me faço só,
Tenho cá os meus motivos,
Não te cabe julgar,
O mínimo que espero é respeito,
Nem é preciso ter dó -
Tão pouco falsa piedade,
Basta você se afastar;

Sou como frágil cipó,
Cansado da ação do tempo,
Prestes a arrebentar,
Hoje ciente da alforria definitiva,
Há tempos me fiz pó -
Nada mais me prende a você,
Experimente assoprar!

Eu conservo esse nó,
Nasci com esta característica,
Desde meu engatinhar,
Fui sempre capaz e independente,
É um efeito dominó,
Seja defeito ou qualidade, são atitudes
Que pra cova irei levar.


















Sofrido coração...
Marcio Evair
e
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida entre: Triunfo e Piracicaba, 14/março/2015


Conservo no peito em fúria,
Sentimentos os quais se fazem ser
Uma presente e exposta fratura -
Para que assim não me esqueça do nosso passado,
Faz-se bem consistente a lamúria,
Tento negar a razão, pois sei que haverá dor,
Será deveras violenta esta tal ruptura;

Bate 'este' em gritante ardúria -
Delirante veneno que aos pouco me consome,
Urge exausto, sem estrutura,
Leva-me o que ainda resta da felicidade,
É bem forte tamanha penúria,
De certo grande parte faz-se minha culpa,
Notória, a tenaz envergadura;

Não me venha falar de injúria,
Não lhe acuso de nada, sou eu quem sofre,
Nem de destravada loucura -
Vivo ciente das asneiras que faço e insisto,
Venho tratando-o com incúria,
Castiga-me, pois o coração o qual nunca abençoei,
Desde o berço até a sepultura.































Compulsivo amor...
Marcio Evair
e
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida entre: Triunfo e Piracicaba, 14/março/2015


Venha, pressione bem firme,
Nossos corpos sedentos de puro amor,
Esses meus lábios e morda,
Compactue de todos os meus desejos e segredos,
Prove do que é sublime -
Façamo-nos frenéticos amantes, devassos,
Arranque toda minha roupa;

Prive-me, antes que eu rime,
Sedução com razão e clame por lucidez,
Dessa obsessão que sufoca,
Deste desejo que anseio e imploro,
Chegue, altere a cena do crime,
Seja comigo total cumplicidade,
Calando de vez a minha boca;

Esse mundo que tanto oprime,
Busco pelas loucuras que me levam a sensatez,
Me faz viver com vontade pouca,
Meu tempo é ínfimo e tão solitário,
Venha rápido e me desatine -
Sei que é de ti e de tu'alma que meu corpo clama,
Me livre dessa existência louca! 































Raízes...
Marcio Evair
e
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida entre: Triunfo e Piracicaba, 14/março/2015


Em ti, eu me enraízo;
Encontro à plena segurança,
Em teus braços, desmonto,
Faço do teu corpo minha morada,
Dormindo, te analiso;

Em teus lábios me encontro,
De certo também me deixo perder,
Saudades, eu amenizo -
Inconcebível me é viver sem ti,
Te desperto sem espanto,
Trago a mim e a ti a paz d'alma,
Me 'banho' em teu riso,
Em teus lábios deixo-me enfeitiçar,
O qual me invade de encanto;

Teu olhar é um aviso,
Um convite ao carinho, à sedução,
É a fonte, o alimento -
Rejuvenesce-me ao corpo,
Multiplica meu sorriso,
'Alimenta-me' por completo,
Surge e seca todo pranto.
































Tudo ou nada...
Marcio Evair
e
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida entre: Triunfo e Piracicaba, 16/março/2015


Saudade lateja entre nós e não nego,
‘Fere’ como afiado punhal aos sentimentos,
Toda vez que eu me deixo ouvir ‘tiê’,
Músicas que ‘tocam’ de certo nas emoções,
E me faz lembrar bem de você,
Do gostar que lhe fizesse ofertar e não recebi,
E de como me deixou ‘cego’;

Foi uma só noite de apego,
Contudo de verdades a meu respeito,
Mas o suficiente para que eu visse,
Que o que eu buscava jamais teria,
Sensações as quais de você eu queria ter,
Fez-se palpável ilusão e mesmo assim me permiti,
Crer pra sempre receber suave chamego;

Hoje eu choro em segredo,
No quarto e cama que nos amamos,
Pelo que deixamos morrer,
Pela sua insegurança e desconfiança,
Por tudo que poderíamos ter,
Sonhos que apenas eu almejei ser realidade,
Mas não tivemos por medo;

Vivemos feito culpados,
Muito mais eu do que você,
Perdemos assim nossos ‘elos’,
Perdemos nossos desejos e ideais,
Em universos ausentes e paralelos,
Enganamo-nos conscientes do que fazíamos,
Mantemo-nos juntos, mas separados;

Esqueçamos por instantes de nossos passados,
Agora de nada nos adiantará mais,
Aniquile de vez meus pesadelos,
Leve consigo minha louca razão,
Solidifique tantos ‘gelos’ ofertados,
Para num último ato ‘quebrá-los’,
E nos torne ‘vero’ enamorados;

‘Beba-me’ em goles ousados,
Como derradeira oportunidade,
Venha eriçar-me aos pelos,
Para que se saiba se ainda há prazer,
Toque suave meus cabelos,
Uma sincera carícia ‘liberta’ d’alma,
Que nos deixe embriagados,
Não mais da falsidade, mas do puro amor.































Excitante engano...
Marcio Evair
e
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida entre: Triunfo e Piracicaba, 27/janeiro/2015


Tua boca pretensiosa, em fomentação,
Faz-se provocante e em silêncio me seduz,
Eriça meus pelos e vasculha meu sexo;
Faz-se tal qual cativante, contudo, 'louca' amante,
Explora meu corpo, acarretando rebelião,
Explodimos em êxtase e delírios feitos
De dois iguais corpos em anexo.

Após a descoberta, a combustão,
Calor, excitação, desejos que se 'libertam',
E bruscos movimentos sem nexo.
Corpos que se encontram e se 'perdem',
Logo atingimos o ápice e exaustão -
Olhos nos olhos, vastidão de pensamentos,
Teu lábio, ao meu, permanece conexo.

Ao despertar, planto a interrogação:
Seremos permanentes ou mera aventura?
Irás acolher meu afeto complexo?
Enganar-me-á de certo este pobre coração,
Vejo um grande não na tua expressão;
'Morro' depois desta noite no calor deste abandono,
Te assisto partir, assustado e perplexo.























Indivisíveis...
Marcio Evair
e
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida entre: Triunfo e Piracicaba, 26/janeiro/2015


Por ti, me descortino,
Faço-me de plena transparência,
Frágil, sem pudor -
Contudo, 'embebido' do teu amor,
És devaneio matutino,
És meu porto acolhedor e seguro,
Branda aurora e vigor.

Em ti, eu dissemino,
Encontro-me e desejo me perder,
Vastos beijos e sabor;
'Alimenta-me', sacia a sede corpórea,
Teu corpo, contamino,
Faço-te o meu mais letal veneno,
Com irremediável ardor.

Se foges, eu peregrino,
Rondo por todas as calçadas,
E persigo teu amor -
Minha pele não vive sem a tua,
Me ergue do desatino,
Faz-me lucidez e também loucura,
Revertendo meu clamor.































Navegar é preciso...
Marcio Evair
e
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida entre: Triunfo e Piracicaba, 18/março/2015


Não há mais tempo para enganos,
Me desfaço dos meus panos,
Nada mais me ofertam, nem recordações,
‘Feriram-me’ no corpo físico e n’alma;

Escapei dos becos mundanos,
Em busca d’uma nova linguagem,
Cansei-me de sucumbir preso ao passado,
Libertei-me do que já me fez liberto;

Atrás, severo inverno e seus danos,
Florescerei em sua homenagem,
Farei do meu jardim encantada poesia,
Não haverá enfim os espinhos do seu falso amor;

À frente, mês de buquês e folhagem,
Não há mais tempo para enganos,
A vida se refez e pulsa intensa,
Não há mais lágrimas, ‘nasceu’ um novo sorrir.































Essencial...
Marcio Evair
e
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida entre: Triunfo e Piracicaba, 18/março/2015


És meu pilar,
Minha ‘fonte’ de luz,
A chama vital,
A essência de minh‘alma,
Me tiras o ar –
E devolve-o límpido,
És ponto final;

És cheio luar,
Completa claridade,
Um doce espiral,
Feito a multicor,
As ondas do mar,
Fina areia,
Meu verde sinal;

És meu rimar,
Corpo em poesia,
O bronze, o cristal,
Pedra sem igual,
És o respirar,
És a vida,

Desde pobre mortal.
















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