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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Boletim 120 - [ Flor do amor... Que não termine esta noite... Na luz da lua... Harmonioso nascer e partir... Testemunho do tempo... ]













Flor do amor...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 25/novembro/2014


Pensar-se-á, flor do amor, de pronto e sem dúvida branca, alva e pura,
Singela e perfeita, pétalas harmoniosas, longe das dores, dos rancores, em paz,
Serena e tão admirada, perfumada e almejada pelas pessoas no mundo,
Repleta de sensações, desejos, emoções e sentimentos contagiantes;

Pensar-se-á, flor do amor, de pronto e sem dúvida branca, alva e pura,
Dir-lhe-ei então, porque caberá a uma única flor tal mérito, se tão bela é a natureza,
Cada qual oferta a sua beleza aos olhos de quem lhe vê e assim lhe admira,
Pouco importa a sua cor, pois a cor do amor está nos olhos de quem se permite;

O gostar não escolhe cor alguma, ‘ele’ acontece, e ‘toca’ no coração, depois n’alma,
‘Planta’ uma semente, deixa-a como que escondida a espera do momento exato,
Quando os olhares se cruzarem com ternura ai sim ‘despertará’ o verdadeiro amor;

O gostar não escolhe cor alguma, ‘ele’ acontece, e ‘toca’ no coração, depois n’alma,
Nascerá um novo tempo, de alegrias, felicidade, cumplicidade e respeito mútuo,
Haverá então cores a serem vistas, matizes a serem apreciadas e a vida compreendida.


















Que não termine esta noite...
‘Que no se rompa la noche...’
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 24/novembro/2014


Somos amantes, ardentes e desejosos de que hoje, especialmente hoje não termine esta noite,
Para que a fogosa lua cheia que nos observa e se faz nossa cúmplice não nos abandone,
Instigue sim em nós loucuras para que nos amemos como se não houvesse o amanhã,
Para que esta madrugada não tenha fim e que o orvalho seja como seda em nossas peles;

Somos amantes, ardentes e desejosos de que hoje, especialmente hoje não termine esta noite,
Precisamos um do outro, preciso das tuas carícias, desta bela mulher que habita em ti,
Para que se liberte em mim o homem caliente, atrevido e sedutor que pulsa em meu corpo,
Para que nos encontremos em nossos olhares, e para que nos percamos de nossas mãos;

Certamente não respondemos por nossos atos, queremos apenas amar e sermos amados,
Desfrutar das emoções, dos desejos, muito mais dos sentimentos que nos une sem limites,
Compartilharmos energias corpóreas, palavras provocantes, sussurros e suaves gemidos;

Certamente não respondemos por nossos atos, queremos apenas amar e sermos amados,
Buscarmos por nossos lábios, por excitações, pelo clímax no total êxtase de corpos suados,
Que o tempo hoje se interrompa e faça desta loucura uma eternidade em nossas almas.












Na luz da lua...
"POEMAGEM - Poesia que 'nasce' da imagem..."
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 26/novembro/2014



Ah, se por um instante você soubesse quantas e quantas vezes eu fiquei a sua espera,
Abraçado junto à solidão, a angústia, preso a desejos e um imenso vazio n’alma,
Por vezes a minha mais fiel companhia foi o silêncio, a sutil escuridão da noite,
Vigiava-me em total discrição a árvore próxima ao banco que me recebia solitário,
Em sinal de compaixão a lua distante ofertava-me a sua pálida luz, um conforto;

Ah, se por um instante você soubesse quantas e quantas vezes eu fiquei a sua espera,
Trazia sempre comigo um surrado livro de poesias para que o tempo não fosse tão cruel,
Encantava-me vez ou outra, muito mais me sucumbia em meus tolos enganos, insistência,
Ouviam-me declamar as estrelas que noite após noite mais e mais se faziam brilhar,
Até as criaturas da noite se aproximavam para observar minhas lágrimas ali libertas;

Na luz da lua eu me perdia, eu me encontrava, não havia mais medo, eu lhe esperava e sofria,
Relutava em aceitar o abandono, a perda, o inútil aguardar, a certeza do que já sabia,
Enlouquecia-me das saudades e do passado que a mente plena em emoção me feria,
Fugia quando possível da razão, do meu próprio viver, ‘alimentava’ como lenitivo a dor;

Na luz da lua eu me perdia, eu me encontrava, não havia mais medo, eu lhe esperava e sofria,
Vivia e vivo apenas deste suave, mas letal veneno ao qual eu não mais sei sobreviver sem,
Fiz-me parte da paisagem, abduziu-me a natureza, se não lá estiver certamente sei que morro,
Se não lá estiver sei que perecerá como eu esta mesma vida que tanto me acolheu no desamor.













Harmonioso nascer e partir...
"POETURA - Poesia que 'nasce' da pintura..."
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 23/novembro /2014



É bem assim que se chega à vida terrena,
Desprovido, apenas com a pele do corpo,
Também a pele d'alma que nos acompanhará,
Harmonizada com os quatro elementos e o Criador;

Recebe-nos o planeta em plena felicidade e glória,
Tudo nos oferta nos acolherá nesta peregrinação,
Far-se-á para cada qual a moradia temporária,
Muito mais a derradeira quando nos couber à troca da pele;

Contudo, muitos haverão de sangrar a natureza, a vida,
Macular a si mesmo por ganância, cobiça, poder ou mais,
Poucos serão os que ao partir o farão tal qual chegaram,
Desprovido, apenas com a pele d'alma e maturidade...











'trabalho do artista plástico: Marcelo Romani Borges de Araujo'


Testemunho do tempo...
"POETURA - poesia que 'nasce' da pintura..."
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: Piracicaba, 22/novembro/2014



Realmente, nada ‘escapa’ da ‘ação’ do tempo, nada esta impune, muito menos ileso,
Seja de forma breve, moderada ou até mesmo quando se faz necessário muitos anos,
Está lá a agir certamente, o ar, a água, o sol, o vento, a chuva e outros tantos,
Cada qual cumprindo a sua parte sobre tudo o que é material e sobre todas as pessoas;

Realmente, nada ‘escapa’ da ‘ação’ do tempo, nada esta impune, muito menos ileso,
Seja pelo abandono, seja pelo esquecimento, seja por repúdio, seja como for,
Segue a vida o seu curso, o caminho do adiante, jamais o retrocesso, tão pouco imortalidade,
Tudo se faz perene, cada qual ao seu tempo, hora, escolha e local no existir terreno;

Apesar de tudo o que se possa ver e sentir há sem dúvida beleza a ser percebida, até compartilhada,
Haverá sempre algo que trará um sentido de serenidade a perda, ao que já não nos cabe mais,
Seja pelo colorido da natureza que nos acolhe, recolhe e nos aconchega com flores e paz,
Seja, mesmo que se faça através das nuvens que em piedade buscam tolamente interferir;

Apesar de tudo o que se possa ver e sentir há sem dúvida beleza a ser percebida, até compartilhada,
Tudo voltará ao pó, tudo se fará poeira do cosmo, a árvore que serviu de casa, de barco, enfim,
Far-se-á em silêncio, quem sabe em estardalhaço, mas encerrará o seu tempo, a sua existência,
Até mesmo nós, simples e passageiros mortais, viventes deste espetáculo que se chama viver.










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