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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Boletim 112 - Especial duetos - [ Saudade que não se sacia... Há alegria d'um barco voltando... Lua, sútil companheira... Tempo... ]













Saudade que não se sacia...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
e
Manoel Lúcio de Medeiros – Poeta Malume®
Concebida entre Piracicaba e Fortaleza, 21/setembro/2014



Cientes da nossa consciência nos fazemos de tal maneira tão arrogantes,
Acreditamos piamente que somos capazes de tudo, menos nos ferir,
Buscamos com convicção estar ilesos quando em nós ‘grita’ a saudade,
Mesmo assim fingimos para nós mesmos com perfeição que nada nos afeta;

Procuramos levianamente esconder o nosso eu ferido, estampado ao rosto,
Onde todos se contemplam da nossa amargura que fingimos ser felicidade,
Mas lá no âmago, sentimos a dor, insistimos no fugir, muitas vezes em vão,
Pois acompanha-nos o orgulho a maior arma da desgraça que nos destrói lentamente!

Cientes da nossa consciência nos fazemos de tal maneira tão arrogantes,
Fugimos dos verdadeiros sentimentos, o que dizer das emoções e dos prazeres,
Sangramos da pele que amamos em segredo em favor da alegria da solidão,
Jogamo-nos sobre os espinhos da rosa crendo que suas pétalas nos protegerão;

Rogamos em vão por uma sombra, mesmo sabendo que mais tarde o sol nos queimará,
Tropeçamos na estrada do nosso destino, pois nossos olhos estão vendados pelo engano,
Não queremos e em admitimos o aceitar da nossa correção, pois o egoísmo nos agiganta,
E nesta falsa ideia, caminhamos soberbos na ilusão dos nossos pensamentos vaniloquentes.













Há alegria d’um barco voltando...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
e
Manoel Lúcio de Medeiros – Poeta Malume®
Concebida entre Piracicaba e Fortaleza, 02/setembro/2014



Hoje eu quero de ti como presente a mais linda flor que puder me ofertar,
Não precisa e nem deve ser suntuosa, nem tão pouco inatingível em valor,
Quero sim que esta flor seja uma oferta de carinho, um gesto sincero de amor,
Quero a alegria dos teus lábios, que a felicidade seja recíproca e harmoniosa;

Certamente não existe nesta vida, sensação melhor do que amar e ser amado,
Saber que o nosso amor é correspondido, nos mesmos sentimentos e emoções,
Que caminhamos lado a lado, temos a proteção do mesmo teto, do mesmo sol,
Não importa se ‘este’ é escaldante, estaremos juntos, mesmo quando o vento sopre frio!

Hoje eu quero de ti como presente a mais linda flor que puder me ofertar,
Traga consigo esta paz tão contagiante, a ternura das tuas mãos em mim,
Seja o meu bem maior, seja o meu barco que regressa ao porto seguro,
Quero em silêncio olhar-te demoradamente, encontrar-me no teu abraço;

Quero te sentir ao peito, provar o teu calor, até me aquecer n’alma,
Almejo o libertar da solidão, ouvir o som da tua voz, sentir tua presença,
Quero que nosso reencontro seja tal como o amanhecer festivo num lindo dia,
Onde tudo se faz novo, e o presente seja o começo de uma nova vida para quem ama!












 


Lua, sutil companheira...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
e
Manoel Lúcio de Medeiros – Poeta Malume®
Concebida entre Piracicaba e Fortaleza, 11/setembro/2014



Contemplo na solidão da noite a lua que já se fez sutil companheira,
Só ‘ela’ mesma para entender o meu silêncio e as minhas dores físicas,
Muito mais as emocionais as quais ofertam um ferir constante n’alma,
Provoca-me o pensar, tantas contradições entre o hoje e o passado;

Vivo sorvido nas dores que me atormentam e empalma a minha paz,
Tal qual pássaro solitário, perdi meu ninho, voo sem ter direção nenhuma,
Busco um novo amor, o qual possa reconstruir meu ser, minha felicidade,
Sei que de nada adianta viver de recordações e no lamentar de um amor perdido!

Contemplo na solidão da noite a lua que já se fez sutil companheira,
‘Ouve’ de meus lábios por horas minhas queixas, meus chorosos versos de saudade,
Entre lágrimas liberto minhas emoções e os sentimentos, pedacinhos meus,
Vivo dos meus fragmentos buscando refazer o cristal que já fui outrora;

Clamo-lhe Lua, ajuda-me a brilhar, necessito desta tua força, ilumina mi vida,
Recupera meus sonhos, dá-me forças para reconstruir meu templo já tão perdido!
Não quero ao léu mais uma vez amanhecer, não me abandone oh noite, não se vá,
Necessito d’um amor que possa alforriar o meu calar, dizendo-me, amo-te!











 


Tempo...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
e
Manoel Lúcio de Medeiros – Poeta Malume®
Concebida entre Piracicaba e Fortaleza, 07/setembro/2014



Tempo, és ora amigo, ora inimigo implacável que tudo sabe e tudo vê,
Manipula-nos contra e a nosso favor, assim cabe-nos saber discernir,
A este devemos a nossa mortalidade, pois pertence-lhe a imortalidade,
Somos cá meros mortais e passageiros em busca do melhor aprendizado;

Este tempo que nos concede tanto momentos de alegria, gozo e comunhão,
 Muitas vezes cerceia-nos as horas, nos deixa a mercê das preocupações,
 Tempo ingrato, mal dividido entre tempo com tempo e tempo sem tempo,
 Será então que somos mesmos bonecos em suas mãos para meras fantasias?

Tempo, és ora amigo, ora inimigo implacável que tudo sabe e tudo vê,
Testa-nos sem parar, oferta a alegria, mas não se esquece da tristeza nos olhos,
Oferta o presente quando feito mérito e nos ‘rouba’ quando há descrédito,
Comanda-nos e nos engana facilmente fazendo-nos crer que o controlamos;

Ah, tempo ingrato, como eu queria te controlar como tal qual a um relógio,
 Se eu pudesse te atrasaria nos meus momentos de necessidade e nas felicidades,
 Adiantar-te-ia para satisfazer meus objetivos, mas não posso! Quem dera...
 Tempo, não me deixes perder tempo contigo, a não ser pelo prazer do amor!









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