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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Boletim 106: [ Breve é a estadia, difícil à partida... Minhas escolhas... Meu caminho... ]














Breve é a estadia, difícil à partida...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 19/julho/2014

 Há dores que sabemos que um dia irá acontecer, mesmo assim as negamos,
Mais cedo ou tarde estas se farão inevitáveis, uma consequência do viver,
Um paradigma cruel de incertezas e verdades que se faz certo e palpável,
Ninguém em espécie alguma sairá impune deste instante de igualdade;

Há dores que sabemos que um dia irá acontecer, mesmo assim as negamos,
Existe a convicção que para tudo precede um começo, um meio e seu final,
Tudo se faz tão automático, tão natural, tão espontâneo que se esquece,
A vida precisa e deve seguir adiante, na certeza de um amanhã melhor;

Somos nossa própria bagagem, fazemos de nós nossos próprios aprendizes,
Seja errando, tropeçando, caindo e se reerguendo até absorver a lição,
Seja merecedor de mínima compreensão da existência, haverá ainda aprendizados,
Seguimos um caminho misterioso e confuso, mas em busca da paz e da felicidade;

Somos nossa própria bagagem, fazemos de nós nossos próprios aprendizes,
Vivemos como se tudo fosse uma eternidade, contudo somos poeira num segundo,
Se o tempo ‘passa’, ou passamos com ele, pouco importa, o que conta é ser parte do todo,
O que vale é realmente o viver, a magia da natureza, as amizades, a limpidez d’alma;

Há dores que sabemos que um dia irá acontecer, mesmo assim as negamos,
Somos nossa própria bagagem, fazemos de nós nossos próprios aprendizes,
Que sejamos lembrados em vida pelos bons atos e se possível perdoados pelas falhas,
Que sejamos lembrados muito mais com um sorriso quando cá não estivermos mais.












Minhas escolhas...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 22/julho/2014

 Sobrevivo quase em clausura do silêncio das minhas noites solitárias,
Faço assim do meu caminhar neste mundo de ninguém uma estrada sem destino,
“Teço” meus próprios sonhos não importando se forem alegres ou tristes,
Serei eu que irei vivenciá-los, conhecer de cada qual a sua intensidade;

Sobrevivo quase em clausura do silêncio das minhas noites solitárias,
Não tenho medo algum desta solidão, tão pouco das saudades palpáveis,
Fui eu quem escolheu tudo isto, cabe-me aceitar ou repudiar, modificar,
Não pense que assim eu seja feito como rocha insensível, ao contrário;

Liberta-se de meus olhos pela face com facilidade as lágrimas da vida que carrego,
Não tenho vergonha de admitir meus sentimentos, tão pouco as emoções,
Pode não parecer, mas sou feito essencialmente de carne e ossos, mero mortal,
Sei sorrir, sei cantar aos quatro ventos, erro, mas reconheço e me corrijo;

Liberta-se de meus olhos pela face com facilidade as lágrimas da vida que carrego,
Já se fez repleta de dificuldades, adversidades que só eu conheço a história,
Faz-se hoje mais tranquila, uma paz consciente e alcançada por puro merecimento,
Não me gabo das conquistas, nem tão pouco desdenho as derrotas, aprendo sempre;

Sobrevivo quase em clausura do silêncio das minhas noites solitárias,
Liberta-se de meus olhos pela face com facilidade as lágrimas da vida que carrego,
Sou com certeza um privilegiado, aprendi a amar o viver, meu ser temporário,
Não tenho medo do tempo que se faz companheiro, aprendi a entender as minhas escolhas...












Meu caminho...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 30/julho/2014

 Quantas foram as vezes que eu quis saber todas as verdades sobre o meu caminho,
Confesso que ainda daria tudo o que fosse para obter a resposta definitiva,
Entender os porquês de se estar aqui presente neste mundo de mistérios,
Encontrar as explicações para todas as dúvidas, para os questionamentos;

Quantas foram as vezes que eu quis saber todas as verdades sobre o meu caminho,
Por que fui eu o escolhido para estar na família que estive, ter os pais que tive,
Por que de todo tipo de aprendizado, sempre começar do nada para chegar ao nada,
Por que tudo precisa ser assim se não somos os condutores do nosso destino;

Compreender, quem sabe, por que a vida é tão ínfima e porque planejamos tanto,
Somos feitos de emoções, de sentimentos, uma mescla de sensações, também razão,
Se quando menos se espera algo nos interrompe na caminhada e de repente partimos;

Compreender, quem sabe, por que a vida é tão ínfima e porque planejamos tanto,
Nascer física, muito mais espiritualmente, galgar conhecimentos e maturidade,
Suportar dores, rancores, saudades, tristezas, solidão, também algumas alegrias;

Quantas foram as vezes que eu quis saber todas as verdades sobre o meu caminho,
Ficarão com certeza as mesmas perguntas quando não mais aqui estiver,
Serão imutáveis, outros e outros virão depois e terão os mesmos pensamentos,
Serei e seremos parte do que não se explica se vivencia, senão onde estaria a graça.









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