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sábado, 22 de março de 2014

Boletim 91 - [ Cada um de nós... Daelim... Hoje entendo o nosso gostar... Depois da escuridão a Luz... Luz de minh'alma... ]












 

Cada um de nós...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 13/março/2014


C
A
D
A

Um de nós no decorrer da vida,
‘Carrega’ consigo...
As lembranças da sua infância,
Aprendizados e erros,
Experiências,
Maturidade,
Tantos medos,
Infindáveis perguntas,
Pouca ou quase nenhuma resposta,
Tantas alegrias,
Algumas pessoais,
Outras profissionais,
Muitas vividas por muitos,
Por vezes frustrações,
Dores que sangram n’alma,
Cicatrizes que não se curam,
Muitas realizações,
Vitórias quase impossíveis,
Adversidades em sua maioria superadas,
Incontáveis saudades,
O primeiro amor quando criança,
O gostar de adolescente,
O 'frio' na barriga,
O beijo 'roubado',
A perda de quem já vivenciou o seu tempo,
Horas de solidão e nostalgia,
Um tempo para o isolamento,
A busca da paz interior,
Reflexões para as possibilidades do compreender,
Dúvidas que nem sempre ofertam o entender,
Um sorrir sincero que cative,
Que pelo menos seja retribuído,
Um abraço verdadeiro repleto de emoção,
Quase imperceptível, quase em completa escassez,
Um tempo para o libertar das lágrimas,
A sensação de não ter dito tudo,
A sensação de ter dito além do que devia,
A falta de alguém para ouvir ou ser ouvido,
A necessidade de falar de si,
A espera d’um aperto de mão honesto,
O aguardar da ajuda que não se faz presente,
A chance de falar de amor,
Compartilhar sentimentos,
Sem dúvida,
A esperança de dias melhores,
A Fé mesmo que desacreditada,
Uma palavra de encorajamento,
Princípios básicos em desuso,
Com licença,
Por favor,
Muito obrigado,
Coragem,
Vergonha na cara,
Dignidade,
Solidariedade,
Fraternidade,
Bondade,
Honradez,

R
E
S
P
E
I
T
O











Daelim...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 01/janeiro/2014


Para onde o meu olhar observa você lá está visível,
Sua presença ainda se faz constante e sempre será especial,
minha mente através da saudade lhe revive em cada canto,
És minha fiel companheira até na hora do depois;

Para onde o meu olhar observa você lá está visível,
É como se lhe tocasse fisicamente, contudo sem poder,
É como se me ofertasse o mesmo carinho, o mesmo olhar,
Difícil negar, um ainda precisa do outro para o viver;

Foste e sempre continuará sendo o meu melhor antídoto,
Faltaste apenas falar a minha linguagem,
Compreendia-me muito mais do que eu mesmo;

Foste e sempre continuará sendo o meu melhor antídoto,
Lembro-te através do teu esperar diário, da tua alegria,
Vazia faz-se a minha vida, mas luto por sobreviver.











Hoje entendo o nosso gostar...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 22/fevereiro/2014


Hoje entendo o nosso gostar e o que fiz comigo,
Pratiquei em mim mesmo meu maior erro,
Fiquei cego, encantei-me com o teu sorrir,
Sai da minha razão para viver a tua emoção,

Quão bonito foi o começo, não há como negar,
Acreditava eu que havia o amor compartilhado e recíproco,
Via isto em teus olhos, o refletir da nossa felicidade,
Vivíamos juntos, éramos seres em sintonia plena;

Contudo, como o tempo que falha, também nós falhamos,
Houve pouco a pouco muita dor e ainda permanece,
Mas pude ver a verdade que se fazia mascarada,
O gostar entre nós foi apenas metade, nunca completo;

Perde-mo-nos por um tempo, quase sem volta,
Confabulou a vida por momentos ao nosso favor,
Uniu-nos outra vez, como se fosse o primeiro encontro,
Quanta felicidade nós sentimos, vivenciamos entre nós;

Mas tudo foi apenas temporário, caíra de vez o pano da mentira,
Vi o quanto fui seu objeto, seu jogo de interesses, nada mais,
Cravaste em meu coração a adaga da separação definitiva,
Quanto ‘morri’ em vida, em silêncio, comparsa da solidão;

Hoje entendo o nosso gostar e o que fiz comigo,
Quão bonito foi o começo, não há como negar,
Contudo, como o tempo que falha, também nós falhamos,
Perde-mo-nos por um tempo, quase sem volta;

Antes tivesse eu aceito os ditames a mim impostos,
Teria sobrevivido e quem sabe curados as cicatrizes,
Por um tempo prisioneiro das lágrimas e da saudade,
Não como hoje, um escravo d’um amor insano e doentio.











Depois da escuridão a Luz...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 23/fevereiro/2014


Amanheci livre por completo de todo mal físico e emocional,
Acordei de corpo e alma ‘lavados’, sem dores ou amarguras,
Nada mais tenho para recordar da minha bagagem de vida,
Presencio apenas o que agora me acontece, o palpável hoje;

Não está mais comigo o passado que por vezes só trouxe lágrimas,
Não há mais as lembranças do que foi perdido e não recuperado,
Tudo o que possuía de material apenas me serviu, de nada mais me serve,
Desfiz-me das saudades e da solidão, acabou-se a prisão do coração;

Houve sim um instante de profundo medo entre ficar e o partir,
Mas pela primeira vez não me vi sozinho e perdido em mim mesmo,
Havia um sentimento de amor, de carinho, de aconchego e de boas vindas,
Não houve o desejo de olhar para trás e ver o que havia ficado;

Amanheci livre por completo de todo mal físico e emocional,
Não está mais comigo o passado que por vezes só trouxe lágrimas,
Houve sim uma espera, a conferência de meus atos, por fim um veredicto,
Ao final da leitura do meu livro de vida, pesou mais o bem praticado;

Novas portas se abriram, pessoas amigas e de importância sorriam,
Esperavam-me com um caloroso abraço para um tempo de paz,
Estavam ali comigo para me dar a alegria para este novo caminhar,
Houve sim um instante de profundo medo, mas depois da escuridão a Luz...











Luz de minh’alma...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSí®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 27/fevereiro/2014


Era eu nesta vida um ser físico e n’alma tão só,
Já se fazia hábito viver perdido em meus passos,
Sem nunca encontrar o caminho certo a seguir,
Sorvia assim da noite afora em desamparo;

Havia com certeza em meu rosto um triste semblante,
Meus lábios, estes, sempre cerrados para a alegria,
Meus olhos refletiam apenas tons de cinza,
Visão debilitada pela tristeza e a solidão;

Pensava já não haver mais o que esperar,
Sentia a esperança a míngua e eu com ‘ela’
Meu coração já quase pedra revestido de saudade,
Expunha-se da aridez dos sentimentos em minha pele;

Já em derradeira agonia e sem a noção de meus atos,
Atirei-me as águas e suas correntezas ciente do caminho sem volta,
Nada havia que me fizesse ‘sentir’ a felicidade, mesmo que falsa,
Foi que então num momento de misericórdia surgiste como salvação;

Intercedestes da forma mais inesperada possível, se fez visível,
Quase que do nada uma mão forte me alcançou e me trouxe a margem,
Já desfalecia em teus braços quando sutilmente tocou em minha face,
Ao fitar o teu rosto uma Luz Divinal me cegou momentaneamente;

Quis poder olhar-te, insisti, mas não podia em virtude do brilho,
Ouvia tua voz calma e serena que me dizia, não tenha mais medo,
Não haverá mais solidão, nem dores, muito menos o viver no vazio,
Ganhastes hoje um novo tempo, nunca mais estará sozinho;

Encontrarás o amor a tanto almejado, a paz que sempre sonhastes,
Dar-te-ei a metade física que lhe trará o riso, a leveza e um novo suspirar,
Estás redimido de todos os teus possíveis pecados e descasos,
Mesmo agindo errado nos princípios pude ver em ti a tua coragem;

Havia com certeza em meu rosto um triste semblante,
Era eu nesta vida um ser físico e n’alma tão só,
Intercedestes da forma mais inesperada possível, tudo se fez visível,
Ofertastes a chance d’uma nova vida quando segurei em tua mão Senhor.








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