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sábado, 7 de setembro de 2013

Espaço Homenagem Viva: [Mario Roberto Guimarães...]







Homenagem Viva











Único amor
Mario Roberto Guimarães
Rio de Janeiro - RJ

 Musa, se fora o mundo tão perfeito,
De tal modo que servisse a natureza
De modelo, no qual se espelhasse,
Inteiramente, o proceder humano,

Se não houvera, do destino, o plano,
Determinando tudo o que se passe,
Impondo-nos, da sua real certeza,
A prevalência, à qual se não dá jeito,

Se, enfim, não tivessem nossas vidas,
Um curso certo e pré-determinado,
Que me trouxe toda essa felicidade,
Ao encontrar em ti o verdadeiro amor,

Se se dessem, do acaso, ao sabor,
Os fatos que compõem a realidade,
Sem que pudera a mão do fado
Fazer cumprirem-se as coisas definidas,

Ainda assim eu sei que buscaria,
Mesmo que a custo de percorrer o mundo,
Aquela que me fosse a outra metade,
Completando o meu corpo e a minha alma...

Que desse ao meu espírito a calma,
E ao mesmo tempo a paixão que me invade,
Sendo a razão desse amor puro e profundo,
Que, além de ti, em mais ninguém eu acharia.








Declaração de amor
Mario Roberto Guimarães
Rio de Janeiro - RJ

 A cada dia que passa, mais te amo,
Tenho-te aqui, em meu coração,
Cercada de todo amor e proteção,
Em meus sonhos, por teu nome chamo,
Querida...

Sabes que representas, em minha vida,
A companheira sem igual, que simboliza
O próprio amor, a força que harmoniza
Meus versos, dando-me essa incontida
Alegria...

Dizer, não sei, de mim, o que seria,
Ante às vicissitudes da existência,
Não fora, enfim, a tua permanência
Junto a mim, a mais doce companhia
Possível...

Tu tens essa ternura tão sensível,
Essa meiguice que sempre me encanta,
Um coração assim, de uma pureza tanta,
A dar-me a sensação da mais incrível
Felicidade...

És a musa inspiradora que, em verdade,
Dá forma e conteúdo à poesia
Que emana da minh'alma, qual magia,
Em estrutura tal, que ninguém há de
Explicar...

És, afinal, a própria arte de amar,
A pura paixão personificada,
A ser, por toda a vida a minha amada,
Que hei de eternamente adorar,
Minha musa.








Julgar o próximo
Mario Roberto Guimarães
Rio de Janeiro - RJ

 Diz que errar é humano
Velho e conhecido adágio,
A confirmar o apanágio,
Sobre o qual não há engano,

De que sempre é pecador
Todo vivente ser mortal,
Sem que se possa, afinal,
Arvorar em grão julgador,

Nenhum outro semelhante,
Seja leigo, mestre ou doutor,
Pois cabe só ao Criador
O julgamento relevante.

Nenhum há, na Terra, portanto,
Que venha a ser importante,
A ponto de ter a bastante
Autoridade para tanto.

Há que se ter a humildade
Necessária e suficiente
A que se veja em toda a gente
Um igual, a bem da verdade.

É sempre bom procedimento
Ouvir-se o arrependido,
Fazendo-o compreendido,
Sem emitir julgamento.

O erro do nosso irmão,
Apregoa sensata voz,
Tanto a ele quanto a nós,
Serve de preciosa lição.

Assim, que aqui fique patente
O mais correto entendimento,
De se não impor julgamento
Àquele que, sinceramente,

Se reconhece em pecado,
A si próprio recriminando,
Já que não se sabe quando,
Mas vamos todos agir errado.








Se te amo assim...
Mario Roberto Guimarães
Rio de Janeiro - RJ

 Da tua alma, o doce sorriso,
Iluminando-me em esplendor,
Dita-me os versos de amor
Que escrevo, sem improviso.

O teu corpo sempre combina,
Entre um e outro beijo,
O prazer e o desejo,
Que, no êxtase, culmina.

Juntando o amor e a poesia,
A florir em teu coração,
Cobres da mais pura emoção
Teu muso e poeta, a cada dia.

O encanto de que falas,
Tu o trouxeste contigo,
Mil virtudes puseste ao abrigo
Do meu peito, para guardá-las.

Tanto bem fazes a mim,
Como a dádiva da minha vida,
Em contrição, recebida,
Que entendes, se te amo assim.








Teus olhos
Mario Roberto Guimarães
Rio de Janeiro - RJ

 Teus olhos são ternos, expressivos,
Deles emana um brilho que fascina,
O teu jeito doce de menina
É um dos teus muitos motivos
A encantar

Este poeta, de modo a inspirar
Os versos de amor, apaixonados,
A exaltar teus tantos predicados,
Que não me canso, jamais de admirar,
Porquanto

Não conheci olhos a dizer tanto,
Coisas que as palavras não expressam,
O amor profundo que eles confessam,
Num misto de ternura e de encanto
Sem igual...

São olhos que me tocam, de forma tal,
Como se de um quê de magia dotados,
A dizer dos teus desejos não falados,
Numa forma de expressão especial,
Sem par...

Não há como resistir ao teu olhar,
Nos momentos em que, doce, tu me amas,
E te entrego os carinhos que reclamas,
Com esses olhos sutis, a cintilar
De paixão...

Só tu me podes dar essa emoção,
Esse sublime exemplo de ternura,
A manifestação concreta da mais pura
Maneira de amar, a mor razão
Do nosso amor.








 Nas nuvens
Mario Roberto Guimarães
Rio de Janeiro - RJ


Tomar-te em minhas mãos, serenamente,

Manter-te entre os meus braços, abrigada,
Deixar que se escoe a madrugada
Amando-te, apaixonadamente,

É bem que, como tal, não há mais nada,
Prazer que a alma desde já pressente
E o corpo espera, mesmo estando ausente -
- Delícia, num momento, eternizada,

Porque de mim, és parte, a melhor delas,
És o âmago do meu próprio ser,
Fonte do meu amor e meu desejo,

Que sempre me despertas, com teu beijo,
A que, nas nuvens, possa eu fazer
Com que te sintas, sem, contudo, vê-las.









Eu e Você
Mario Roberto Guimarães
Rio de Janeiro - RJ

 Nossas peles são versos rimados...
Nossos beijos são declarações de amor
Nossos corpos são poemas
Sinto em você o meu verso mais puro
Vejo nos seus olhos a inspiração
Cada frase que diz, soa como uma canção de amor
E busco na natureza, a título de comparação,
Elementos que encontram em você, naturalmente,
Uma espécie de irmãos gêmeos
Como, por exemplo, meu anjo,
Os seus olhos e um par de estrelas cintilantes...
A sua voz e o canto de um pássaro
A sua pele e a superfície branca da lua...
E é então que, ao enlaçar você em meus braços,
Abraçando-a inteira, da cabeça aos pés,
Eu sei que tenho nas mãos a própria poesia,
Com todo o encanto que ela possui,
Com a pureza de sentimentos que relata,
Porque emana da sua alma,
Com a beleza que só conseguem ver
Aqueles que têm uma extraordinária sensibilidade...
Porque, se estamos juntos,
O tempo não existe,
O mundo não importa,
Tudo se passa como se a natureza
Parasse tudo, para contemplar, tranquilamente,
A musa que se confunde com a poesia,
Como se fossem uma só...
A poetisa que expira belos versos,
A mulher que reúne em si mesma,
Com a simplicidade dos grandes,
A ternura mais doce
E a paixão mais ardente.











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