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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Espaço Homenagem Viva... [Sandra Galante...]




Homenagem Viva



Por teu amor...
Sandra Galante
Piracicaba- SP


Mergulho em teu oceano
Não meço as conseqüências
Entrego-me neste amor insano
Sentindo todas as evidências...

Entro perfeitamente em tua sintonia
Envolvo-te em deliciosa energia
O nosso universo vira pura magia
De paz, amor e muita fantasia

Mãos que acariciam, lábios que se querem
Entendimento perfeito em cumplicidade
Desejos que os meus sentidos encobrem
Momentos de total felicidade...





 

Adoro...
Sandra Galante
Piracicaba - SP


 Teus olhos serenos,
Tua boca carnuda,
Teus cabelos grisalhos...

Teu corpo quente e suado,
Teu desejo declarado,
Tua pele nua,
Tua voz dizendo: Vem...

Tua magia curiosa,
Tua cumplicidade generosa,
Tuas mãos carinhosas
Que deslizam em meu corpo,
Teu silêncio e teu amor...

Adoro a tua simplicidade,
Pois ela me renova.
Me dá esperança
Mostrando que o amor
É possível e existe...







Amado amigo...
Sandra Galante
Piracicaba - SP


Vem aqui meu amado amigo,
Deita no meu ombro e desabafa a sua dor,
Eu lhe darei carinho e abrigo,
Envolvendo-lhe com muito amor...

Serena ouvirei seus lamentos,
Alegre ficarei com suas vitórias,
Não farei um só julgamento,
Rejubilaremos com as nossas glórias...

Chorarei e rirei contigo,
Mesmo que distante não lhe esquecerei,
Dividirei o que de melhor tenho comigo,
O que de mim precisar lhe darei...

Amigo meu precioso tesouro,
Para sempre cultivá-lo hei,
Nossa amizade vale mais que ouro,
Para sempre amigo lhe amarei...





 



Suave é a noite...
Sandra Galante
Piracicaba - SP


 Suave é quando estou em teus braços
E me embalas em tuas doces carícias
Sussurrando em meu ouvido teus versos
Fazendo da nossa noite uma linda poesia...

Suave é quando sinto em meu corpo as tuas mãos
Deslizando por todos os cantos de meu ser
Vejo estrelas, luas, querubins e anjos
Dengosa sou tua fêmea, quase morro de prazer...

Suave é a noite, ao provar do teu desejo,
Sentir o calor do teu corpo suado
Brindar ao nosso amor eterno
E ser toda tua meu amado...







Espelho...
Sandra Galante
Piracicaba- SP


 Dispo-me em frente ao espelho,
Mostro todas as cicatrizes da minh'alma,
Procuro seu rosto iluminado e não o vejo,
O rosto que tanto me acalma...

Procuro e não encontro nada!
Cadê meu sorriso, cadê minha felicidade?
Vejo só uma mulher triste e abandonada,
Sem brilho no olhar, cheia de ansiedade...

Ah! Espelho da saudade!
Quem neste momento rouba meus desejos?
Deixando-me nesta total infelicidade!
Temo nunca mais lhe encontrar...

Há em mim um imenso vazio,
Esta imagem não tem mais nexo,
Farei das minhas lágrimas um rio,
Você não existe mais em meu reflexo...






Nas Paralelas...
Sandra Galante
Piracicaba - SP



 Nas paralelas desta alva folha,
Minha certeza continua sendo falha,
Dúvidas pairam em meus derradeiros versos,
Versos que indicam dias sombrios...

Próximo a esquina dos teus pensamentos,
Bem perto de onde não podes me encontrar
Estou debruçada na janela do tempo,
Onde cansei de por ti esperar...

No embalar do vento, as folhas secas dão adeus,
Rolam perdidas pelas ruas como eu,
Dentro de mim, total desalento,
Meus olhos contam que um amor acabou...






Saudades...
Sandra Galante
Piracicaba - SP


 Uma dor que não se sabe definir,
Fragmentos do nosso existir,
Um martírio constante da solidão,
Uma agonia que queima o coração...
Tristeza presente de alguém ausente,
Lamento de um canto de alguém carente.






Ah!... Meu Tempo de Criança...
Sandra Galante
Piracicaba - SP


 Fui menina arteira, levada da breca.
Vivia pelas árvores, andava pelos telhados,
Andando pelos muros, mal brincava de boneca!
Fiz com certeza mamãe pagar todos os pecados.
Alegre, sempre sorridente fazia rápido amizades.
Tinha um estilingue e saco de bolinhas de gude,
Amava deitar na grama e ver formar desenhos nas nuvens,
Fingia que era manca e cega pelas ruas,
Até que um dia enfiei o nariz no radiador de um Ford esporte,
E ao puxar o nariz, ficou metade dele na grade...
Fiquei assim por muitos dias, a própria cara de palhaça,
E claro que, para explicar, ficar muito sem graça!
De algumas histórias eu sentia medo,
E já mandava logo parar,
O que fazia meu pai muito gargalhar!
Tinha pavor de alma penada e assombração,
Lobisomem, Mula sem cabeça, nem pensar!
Que lindo tempo de inocência, onde tudo era sorriso.
Hoje vago em meus pensamentos, percebo distante um tempo.
Onde a vida era bem menos dura e havia em mim tanta esperança,
Como eram doces os doces, como era azul o céu!
Cresci, virei gente grande,
Mas jamais me separei daquele criança!
Aquela que, com a sua imensa alegria me mudou,
Que não permite em seu interior a nostalgia,
E vive com o coração cheio de esperança,
E com seus exemplos, muita coisa em sua volta transformou...



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