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sábado, 10 de dezembro de 2011

Espaço Poesia 17 - [Mardilê Friedrich Fabre... Valéria Cláudia Miqueloti... Vinícius Paulo Almeida... Orides Correa Siqueira... Karla Bardanza... Amaury Nicolini... ]


Espaço Poesia
[ ... Aqui os[as] amigos[as] tem o seu espaço... ]

. . . . . . . . . . . . . . . . . .

Cometo erros
Mardilê Friedrich Fabre
São Leopoldo - RS
Cometo erros. Uns o tempo apaga,
Outros abrem dolorida chaga
Que minha desolação afaga.

Cometo erros. Deles me arrependo.
Também com eles vivo e aprendo.
Sem repeti-los, vou me mantendo.

Cometo erros. Homem imperfeito,
Refeito, torno-me insatisfeito.

Cometo erros. Vem o desalento.
De tê-los, feito como lamento!
A promessa do acontecer
Valéria Cláudia Miqueloti [ Chellot ]
Nova Iguaçú - RJ
Sou um pequeno grão de areia
No vasto espaço do mundo
Sou a chama que incendeia
O amor fecundo

Sou o brilho das estrelas
Na poeira do anoitecer
Sou a luz que espelha
As sombras do amanhecer

Sou a vaidade do entardecer
Brincando de galho em galho
Sou o suspiro do infinito

Gotejando bálsamo de orvalho
Sou o sentimento mais bonito
A promessa do acontecer.
Singela Perfeição
Vinícius Paulo Almeida [ Vinícius Mahier ]
Campo Belo - MG
Diamante sensível que tudo vale
Invejado por apenas bijuterias
Sua aura ímpar resplandece a fartura

Que esta vida de encanto não se cale
Que este olhar intenso flerte alegrias
Que esta face em luz estampe a doçura

Que esta boca viva beije a vitória
Que estes passos fortes sigam o certo
Que deste corpo belo eu seja o escudo

Que estas mansas mãos ostentem a glória
Que esta branca alma esteja perto
Que estas horas poucas sejam o tudo.
Infinito do Infinito
Orides Correa Siqueira [ Orides Siqueira - Poeta ]
Arroio Grande - RS
Este horizonte infinito
Que engole meus sonhos
Apaga o cenário da minha vida

Traz-me saudades já esquecidas
Como folhas que vem ao vento
Fazendo imagens voarem no tempo

Deixa meu coração incurável
Meu cérebro instável
Tudo insuportável

Deixando um vácuo
Um espaço
Só traço

Calado em protesto silencioso
Minhas pernas não se atrevem a andar
Meus ouvidos ficam sem ouvir, os lábios sem sorrir.
Não temos que rezar
pela mesma cartilha
Karla Bardanza
Rio de Janeiro - RJ
Não há nada escrito
Não. Não há.

Não temos que ser todos
altos ou belos ou magros
ou heterossexuais.

Não temos de ter
a mesma religião
ou ser brancos.

Não temos de gostar
das mesmas coisas
tampouco rezar pela mesma cartilha.

Não temos também que dançar
de acordo com a música.

Não. Não temos.

Não temos que ser perfeitos,
de olhos azuis, ricos,
ou sei lá o quê.

Temos apenas que ser gente.

[Dura missão ser gente,
dura missão respeitar
o outro diferente de mim
porque a diferença
assombra os despreparados].

Não há nada escrito
que diga que temos
que ser todos iguais.
Como um filme
Amaury Nicolini
Rio de Janeiro - RJ
Quer assistir a um filme
cheio de emoção,
como a muito não se vê?
É só olhar
dentro do meu coração
e aplaudir a interpretação
magistral e singular
de toda essa saudade de você

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