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sábado, 8 de outubro de 2011

[Boletim 39] - Dor e Perdão... Percepção!... Triste Caminhar... Amar verdadeiro...

Dor e Perdão...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 22/outubro/2001
Sofrer calado é o que me resta...
Busquei pela oportunidade,
Ser feliz...
Pareceu-me por um instante a vida me sorrir,
Apenas aparentou,
Foi um desejo passageiro,
Mesmo assim foi um tempo indescritível...
Tanta liberdade permitida,
Afinidades compartilhadas,
Um prazer comum,
Permitiu um brilho intenso em meus olhos,
Um silêncio mútuo,
Respeitos trocados,
Paixão despertada;

Mas uma dor quis nos separar...
Afastou-nos tal qual nos aproximou,
Penso tanto em tudo,
Lutei por isso,
E como resultado eu perdi,
Mas há o respeito pela decisão,
Compreender e perdoar,
Fica o sentimento,
Quanto mais procuro não pensar,
Mais e mais...
Tudo vem à mente,
Fico como se você fosse um perfume,
Perfume que foi derramado em minha pele,
Presente...
Ardente...
Sedutor...
Inebriante...
Fragrância que por um tempo permanecerá,
Trará como lembrança a perda,
A fantasia...
O desejo exposto,
A saudade física,
A coerência...
Os gestos,
As atitudes,
Sentimentos perdidos na janela do tempo,
Angústias,
Consola-me o destino...
Estaremos sempre juntos,
Unidos na linha da vida,
No pensamento...
Passe o tempo que passar,
A vida nos uniu no seu leque de sensações,
O tempo passará,
Tudo passa...
Nada é infinito,
Mas permaneceremos...
Está escrito;

Nas linhas do caminhar estava predestinado,
Nossos rumos se encontrariam,
Não havia como fugir,
A felicidade foi cúmplice,
A necessidade a causa,
Do desejo o efeito,
O prêmio permitido,
O amor eterno,
Estamos cientes disto...
Sobreviveremos a todas as dores,
Nossas almas estão ligadas,
Respiramos o mesmo ar,
Queremo-nos sinceramente,
Aceitei...
Doerá,
Mas fiz o mais importante,
Entendi seu medo,
Refleti sobre sua insegurança,
Ponderei a sua coragem,
Dei a ti meu perdão...
Percepção!...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 08/setembro/2003
Enquanto o pouco que possuía me bastava,
Por pouco que fosse acreditava possuir amigos,
Apenas acreditava...
Pois até o mais considerado me ignorou,
Eu não pedi demais, só um ombro amigo;

Esta é minha visão de amigo,
Um ombro amigo...
Não foi assim que me viam,
Fui sim o estorvo, o chorão,
Um pobre coitado;

Quando precisei de uma palavra de amparo,
Alguém que me ouvisse...
Pudesse acredite,
Chorar minhas dores,
Todos tinham seus problemas;

Pior ainda, tinham a falsidade,
Ofertaram a mentira...
Eu ingenuamente aceitei,
Sozinho eu permaneci,
Aprendi perdendo para continuar vivendo.
Triste Caminhar...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 17/novembro/2005
Compreendemos que carregamos entre nós o caminho da separação,
Um mal necessário, quem sabe um bem sem continuidade...
Uma distancia que nos une e assim sendo nos mantêm afastados,
Não temos desculpas, nem tão pouco compromisso,
Vivemos independentes, é assim que cremos ser;

Compreendemos que carregamos entre nós o caminho da separação,
Assim mesmo estás em constância nos meus pensamentos,
Porém reluto que não és a minha realidade diária,
Sobrevivo das lembranças que me foram ofertadas,
Um tempo que aparentava felicidade, mas tão passageiro;

Uma situação que me faz dia a dia refletir, amargar, com tudo aguardar,
Não sei quanto estarei eu me magoando numa espera inútil,
Demonstrando sentimentos que parecem não haver retorno,
Alimentar-me d’uma saudade que aparenta ter só um caminho;
Uma constante solidão acredito vivida apenas de minha parte;

Uma situação que me faz dia a dia refletir, amargar, com tudo aguardar,
De ti algumas fotos me consolam no momento de angústia,
Um doce lembrar do carinho de teus gestos comigo,
As conversas que entre nós nos permitimos verdades e sinceridades,
Sensações que se mesclam entre a minha realidade e a que almejo;

Quem me dera poder governar a vida que recebi, como também meu destino...
Ter a consciência e ser capaz de compreender que tudo é finito…
Seja por um longo tempo ou simplesmente um abraço, um simples sorrir,
Olhar em frente e ver que você se foi do meu caminhar,
Infelizmente do alcance dos meus olhos que lhe procuram no infinito;

Quem me dera poder governar a vida que recebi, como também meu destino...
O que ficará disto registrado serão meus versos em forma de confissão,
Uma declaração de amor explicita que a falta de coragem não me deixou declama-la,
Fez-me sim registrar em poesia tudo o que por ti sinto, para a eternidade,
Resultarão em mim lágrimas que insistem pela libertação através dos meus olhos,
Feridas, creio sim algumas cicatrizes que ficarão neste triste caminhar.
Amar verdadeiro...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 25/março/2011
Há momentos que tudo se faz perdido,
Apossa-se de mim um sentimento de vazio,
Uma solidão quase sem volta consome-me,
Procuro-te em cada canto e nada vejo,
Tenho consciência do que faço não compreensão;

Faz-se assim um caminhar doloroso,
Pois, dia após dia, o que fica é a saudade,
A espera de notícias, o desejo da presença,
Libertar o sorrir, as lágrimas contidas,
A alegria do contato recíproco compartilhado;

Nem eu nem você escolhemos esta opção,
Fomos escolhidos por sermos capazes de suportar,
Seja o tempo benevolente ou impiedoso,
Carregamos o sentimento do amar verdadeiro,
Sabemos das dificuldades e das recompensas;

Haverá eu bem sei conspirações e intrigas,
Inveja e descasos por nossa felicidade,
Há pessoas que se “alimentam” da dor alheia,
Seremos sempre vencedores, nunca derrotados,
Cada qual oferta o amor real, só o Criador para interromper.

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