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sábado, 27 de agosto de 2011

Espaço Divulgação 5 - [Daniel Fiúza... Ricardo Lima dos Santos... Marlene VA... Ivan Oliveira Melo... Malu Prado... Jorge Humberto Pereira Francisco... Arturita Teixeira Pinto... Renato Fernandes Marques... Maria Santana Leite...]





Espaço Divulgação

[ ... A poesia em ação... ]
[ ... Aqui você é bem recebido[a]... ]
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Só um olhar
Daniel Fiúza
Santa Bárbara d'Oeste - SP
Um amor convidativo
Um atrativo,
‘vozes’ nos olhos,
Uma escolha tua.

Um beijo ardente,
Envolvente,
Desejos de corpos,
Atração.

Abraços apertados,
Colados,
Peles em fogo,
Atritos e rogos,
Tentação.

Do teu olhar sugestivo,
Cheio de malícia,
Fez essa vontade louca,
De tirar a tua roupa,
E te amar com paixão.

Roupas tiradas,
Jogadas,
Corpos nus,
Olhos brilhantes,
Sussurros delirantes,
Teus cabelos,
Teu cheiro,
Teu semblante.

No amor desenfreado,
Prazeres excitantes,
O gozo presente,
Só os olhos se fecharam,
Quando o amor explodiu.


Amor
Ricardo Lima dos Santos
[Ricardo Mascarenhas]
Fortaleza - CE
Amor!
Súbito encontro de
Vozes,
Cujas palavras se
Reproduzem
Em forma de eco
Na direção do infinito
De nossos olhos
Pensantes.

Espelho
Marlene VA
São Paulo - SP
Não me olhe
Com esse olhar
Velho e triste!
Meu olhar
Ainda é belo
Apesar
De ter tido
Muitas dores!
Por que faz
Questionários
Tão inúteis?
Também tu
Meu espelho
Ficou velho,
Amarelo,
Embaçado!
Esqueceu
De se olhar
E só aponta
Para mim.
Olhe em fim
Pra outro lado!
Não me mostre
Tão enrugada
Tão sem cor...
Paraíso?
Sem janelas,
Indecente,
É esse jeito
Tão medonho,
Do sentir
Vento frio
Do sentir
Todo o escuro
De uma vida
Nas areias!
Primaveras
Esquecidas
De um outono
Tão sereno.
Através
Desse olhar,
Teu olhar,
Ainda lembro
Meus verões,
Meus quintais,
Minha voz,
Muito altiva
Mas que agora
Vive falha...
Pobre espelho
Acabei
De quebrá-lo!

Estigma da saudade
Ivan Oliveira Melo
Carpina - PE
Adormeço no pátio da ternura
E sou amordaçado por um carinho fugaz...
Há em mim um templo em que jamais
Orou-se ao amor de forma tão pura...

Nos degraus de dão acesso ao púlpito
Há gotas de sangue que simbolizam a saudade...
Foi a nostalgia pisoteada por uma nefasta maldade
Que remoeu ciúmes até perecer de súbito...

Nas paredes brancas carcomidas pelo tempo
A fuligem se guarda do assédio dos ventos
E teias de poeira à minha sensibilidade arranha...

No arcaico assento onde abandonei meu último pranto
Reencontrei minha saudade pálida de espanto
Pelo eco sussurrado por uma volúpia estranha!

Visão da Alma
Malu Prado
Curitiba - PR
As mais belas imagens
Não tem formas.
São sentidas,
Na magia do encantamento,
De viver.
De fazer parte
Do mundo.
E ser capaz,
De ouvir o silêncio,
Que há dentro de nós.

Deposto pelo Amor
Jorge Humberto Pereira Francisco
Santa Iria de Azóia - Portugal
Nesta solidão, que me desassossega,
com janelas fechadas para o fora,
e espelhos oblíquos, escarnecendo
de mim, está o meu eu, infecundo e maltratado.

Meus braços são setas,
que me trespassam, de lado a lado,
trazendo-me a agonia, dos dias sempre
iguais, numa cáustica escuridão, que ofende.

Inerme e sensível, toda e qualquer realidade,
se me mostra atroz, e estrangeiro
me sinto, neste corpo, que já não é meu,
perdido que está, a um canto poeirento.

E neste desencanto, onde tudo me parece
feio e insalubre, há resquícios de
tempos passados, onde imperava meu
ser solitário, calcorreando estradas ilusórias.

E escarrando na parede, deste fundo de
estação, lembro-me de quem fui, certo dia:
alguém que se olvidou e se negou a si mesmo,
e que pelo amor, jazendo, foi deposto.

Conselho
Arturita Teixeira Pinto
São Paulo - SP
Crava firme tuas raízes
No solo fértil da família
Para que alimentado,
Equilibrado por esse amor,
Possa lançar teus braços
Para o céu e crescer!

Sem esse sólido chão sucumbirás!

Não há árvore que cresça sem raízes!!

Mas se Alguém Amasse Igual a Mim
Renato Fernandes Marques
São Paulo - SP
Mas se alguém amasse igual a mim,
Que privilégio seria o seu?
Que cortesia haveria em ser eu?
Não sei amor,
Mas sinto, no alto da minha insensatez,
... Que não posso mais pensar assim.
Pródigo seria eu, se não me bastasse sofrer,
Mas pródigo do que?
De insensatez então...

Então que baste o amor,
Mesmo que seja imaturo.

A sombra de minh'alma
Maria Santana Leite [Marineusa]
Brejo Santo - CE
Minh’alma sempre recatada
Buscando o bem, a santidade
Ao contemplar Deus, encantada
Sente uma grande felicidade

Ao sentir alguma tentação

Fica deveras mui alarmada
Recorre de imediato à oração
E sente-se logo acalmada

Nos braços de Cristo Jesus
Sente-se bem refugiada
E o Espírito Santo a conduz
À boa e feliz caminhada

A sombra de minh’alma
Jamais se aninha ao pecado
Sempre vigilante e calma
Expulsa o visitante ousado.

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