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sábado, 23 de abril de 2011

[Boletim 30] - O que me dói... Expectativas... Desarmado... Peço apenas... Meus Versos [Prisão ou Liberdade]... Oferta e Paga... Tudo é finito, menos perdoar... Quem me dera esquecer...


O que me dói...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 7/março/2011



O que me dói mais não é viver da solidão que habita em mim,
Dói muito mais os momentos de companhia que depois se vão,
Voltar ao mesmo espaço que nada me oferta, nada me completa,
Caminhar entre corredores e estar exilado entre quatro paredes;

O que me dói mais não é sair do espaço casa onde faço por existir,
Dói muito mais é o tempo do retorno para onde sei que ninguém me espera,
É chegar e encontrar as luzes feitas em sombras, por fim a escuridão,
Nenhum som ouvir, apenas o barulho de metais, cadeados e chaves;

O que me dói mais é saber que a noite chega sem você, sem brilho algum,
Tudo o que antes reluzia, se compartilhava, até teu sorrir partiu contigo,
Ficou sim o silencio, o vazio evidente, interrompido por alguma música,
Pela saudade na pele, na procura por teus beijos, pelo prazer do teu amar;

O que me dói mais é esperar quase em vão, contudo com paciência,
Crendo acreditar que mais uma vez retornará para os meus braços,
Haverá mais uma fração de tempo que juntos estaremos, sobretudo em paz,
Entre risos, alegrias, cumplicidade nos olhares, desejos e sensações;

O que me dói mais é saber que o tempo lentamente esvai minha vida,
Que dia a dia um pouco de mim se faz perder no esquecimento,
Que você se faz uma verdade distante mascarada entre minhas fantasias,
Que o mais triste e verdadeiro lenitivo será como sempre minhas lágrimas.




Expectativas...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 26/maio/2010



Começamos aparentemente com os mesmos sentimentos,
Erramos na forma da aproximação, nas escolhas,
Eu querendo você exclusivamente para lhe conhecer,
Você, eu creio querendo-me também, mas dividido pela diversão,
Um desejo em nós comum interferido por amizades;

Acabamos ficando cada qual sem eira e nem beira,
Você na sua expectativa e duvidas no teu caminhar vazio,
Eu mais uma vez no meu esperar solitário em vão,
Angustiado por ver a felicidade esvair-se por meus dedos,
A chance d’um amor real impossibilitado pela insegurança;

Minha pele desejava o calor da tua pele, teus prazeres,
A suavidade das tuas mãos em meu corpo, o sabor dos teus lábios;
Ficar-me-á como recordação o teu se afastar sem volta,
A mim o retorno a minha solidão acompanhado de lágrimas,
A mesma dor d’alma, a irônica vitória do destino;

Começamos aparentemente com os mesmos sentimentos,
Acabamos ficando cada qual sem eira e nem beira,
Ficar-me-á como recordação o teu se afastar sem volta,
A necessidade d’uma segunda oportunidade para ambos,
Por amar insisto e espero ser recíproco o desejo, acredita...


Desarmado...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 2/dezembro/2002



Quanto medo!... Ambos a vencer,
Quanto desejo, a vida nos enfeitiçou,
Dois sentimentos em conflito,
Uma única escolha;

Há hora derradeira se aproxima,
Não há como fugir, estamos na mão do destino,
Buscamos por um mesmo caminhar,
Buscamos pela mesma realização;

Eu estou consciente, a coragem é minha companheira,
Fiz minha escolha, lhe conhecer...
Abracei firme as ‘asas’ da felicidade,
Espero a brisa que me levará até você;

Chegarei totalmente desarmado,
Levarei comigo a vida que em mim pulsa,
Alegria e as lágrimas da emoção,
Um ser que deseja amar e ser amado.



Peço apenas...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 30/dezembro/2001
[Poesia atualizada em: 30/agosto/2009]



O que peço é apenas um pouco de felicidade,
Um gesto de carinho...
Um olhar amigo,
Um toque mais atrevido,
Amor...
Esquecer o medo de estar sempre só,
Encontrar no fim de cada dia um abraço,
Um sorriso a minha espera,
O calor de um corpo conhecido;

O que peço é apenas um pouco de felicidade,
Poder corresponder e ser correspondido,
Encontrar a cara metade,
Entender as limitações,
Respeitar, quando necessário compreendê-las,
Uma palavra de conforto,
Até horas de puro silêncio,
Quando possível acompanhado...
Não me sentir perdido num mundo de tantos;

O que peço é apenas um pouco de felicidade,
Tirar as dores que estão no corpo,
Tirar as dores que permanecem n’alma,
Sorrir feliz...
Apagar as lágrimas diárias,
Sentir o gosto e o poder n’outro corpo,
Esquecer das responsabilidades,
Perdermos-nos entre quatro paredes e deleites;

O que peço é apenas um pouco de felicidade,
Ser desejado...
Até mais que isto, realmente amado,
Perder a noção do tempo e do espaço,
Relaxar no calor do corpo sonhado,
Um tempo...
No qual todos os meus sonhos sejam reais,
No qual a realidade vire fantasia proibida,
Possa ser dividida com a metade que amo;

O que peço é apenas um pouco de felicidade,
Não ficar em vão a procurar alguém,
Não amargar a dor do tentar e tentar,
Viver pela paz,
Não pela desordem do não encontrar,
O desejo realizado,
Estar ao teu lado...
O sonho transformado – corpo a corpo,
O sorriso mútuo, olho no olho, lábios próximos;

O que peço é apenas um pouco de felicidade,
Mãos que se perdem na descoberta,
Desejos profanos permitidos, realizados...
O conhecer com respeito,
Também com libertinagem,
Deitar-me numa cama e lhe observar,
Aguardar tuas mãos me despirem,
Encontrar-me nu só para você,
Sem medo e sem preconceito;

O que peço é apenas um pouco de felicidade,
Descobrir o amor que tens a me ofertar,
Descobrir as tuas malícias e criancices,
O prazer reservado,
Só a mim entregue por total,
Amar e ser amado como sou e como tu és,
Descobrirmos cada linha de nossos corpos,
Cada ponto de prazer...
Excitação e loucura;

O que peço é apenas um pouco de felicidade,
Libertar-me das dores físicas,
Entregar-me ao amor mais puro e sincero,
Entregar minha ingenuidade...
Nas mãos de suas malandrices,
Descobrir o quanto estou vivo,
Descobrir quanto mais viverei em teus braços,
Sentir o êxtase da vida a dois,
O verdadeiro amor.






Meus Versos:
[Prisão ou Liberdade]
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 17/agosto/2009



Pouco a pouco eu me permito e com isto me condeno,
Sou um enclausurado sem refugio no meu próprio viver,
Através da luz do dia a dia ainda sim me faço liberto,
Pela escuridão da noite após noite na certeza me trancafio;

Busco a paz em sonhos vazios, destruídos na infância,
Clamo pelas mãos que carregavam minhas carícias paternas,
Aguardo pelo sorrir que quase não existe em minha memória,
Desejos de um mundo que só oferta a ida, nunca à volta;

Esvaio-me com palavras não ensaiadas, arrotadas no papel,
Completo-me de minha própria ilusão, mesmo sabendo que nada há,
Imploro que o sono me acalente, como também o desdenho,
Compactuo a meu Eu meus conflitos, não encontro mais clemência;

Perco-me no vento que sopra suavemente, na sutileza asfixia,
Confunde minha pouca emoção com o excesso de razão que me enlouquece,
Sentimentos desacreditados, mesmo entre tantos um ser solitário,
Escravo de sensações alheias que fazem de meus versos: prisão ou liberdade.




Tudo é finito, menos perdoar...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 6/agosto2008



Tudo! Principalmente o nosso permanecer, tudo é mesmo finito,
Somos passageiros, não importa o tempo que se leve...
Nem que aos olhos seja visto como algo que dure,
Mesmo que seja um bem que se aparenta tornar inestimável;

Tudo!, Tudo é mesmo fadado a um término existencial,
Creio que exista a falta da consciência da curta duração,
Pode ser que só se queira a compreensão de que a duração é longa,
Mas é certo que chegará um dia que tudo terminará;

Nada escapa de encontrar o seu caminho final,
Seja material, físico, carinho, afeto, amor, até o ódio,
Em momento algum tudo que conhecemos é eterno,
Criamos imagens, ilusões e pensamentos, uma fuga;

Nada escapa, ninguém, de enfrentar o seu destino,
Haverá dores que precisarão de muito para estancar,
Haverá dores que praticamente de nada precisará,
Sobreviveremos, isto é certo, mesmo que na temporária loucura;

Espera-se que em harmonia, talvez quem sabe entre trancos e barrancos,
A experiência do viver é muito mais forte, mesmo que se queira a morte,
Não se deve crer que seja a salvação, é só a porta transitória,
Sem a compreensão da passagem não teremos a eternidade;

Espera-se que em harmonia, pela benção ser salvo pela mão amiga ofertada,
Um ser de coração puro, que ainda seja capaz de ver nos olhos bondade,
Sobretudo de carne e osso, mortal, porém elevado na humildade,
Oferte a segurança que parece finda, a chance do perdão, sobretudo perdoar...




Quem me dera esquecer...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 5/junho/2004



A vida no decorrer do seu tempo nos oferta algumas explicações,
Outras tantas precisam ser encontradas e cabe a cada indivíduo,
Porém quando este sentimento denuncia-se através do gostar,
É capaz de colocar cada pessoa nas mais adversas situações;

Uma pequena parcela simplesmente ignora as emoções e continua,
Uma parte maior desta parcela encontra alguma dificuldade e foge das emoções,
Uma grande parcela, àqueles que o amor esta a flor da pele, quase enlouquecem,
Quem me dera poder esquecer-se do gostar e não fazer parte desta parcela;

Entre estes que quase enlouquecem feliz ou infelizmente eu faço parte,
Busco entender se isto faz de mim um tolo e sonhador ou apenas um sofredor,
Busco entender se por viver intensamente vez ou outra sou feito refém das sensações,
Mesmo estando em conflito com dor e alegria encontro felicidade;

Clamo respostas que não podem ser ofertadas por desejar quem não me deseja,
Sofro com as lágrimas solitárias apenas reveladas a quatro paredes,
Absorvo as perdas consumadas, presentes na mente e na pele,
Vivencio a solidão que se carrega pensando que o tempo as eliminará.


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