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sábado, 12 de março de 2011

[Boletim 27] - Fugir... Meu Silêncio!... Ilusão... Divididos pela razão... Rosto na multidão... Passagem Carnal... Dois Pesos, Duas Medidas... Pobre Imaginação... As Dores da Perda...


Fugir...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 12/março/2002


Não há como fugir...
A noite novamente chega,
Tráz consigo seu manto negro,
Tráz consigo as lembranças que carrego,
Fazem sensações e desejos virem à tona;

Não há como fugir...
A noite novamente chega,
E você é falta total aos meus olhos,
Minhas mãos desejam teu corpo,
Meu corpo enlouquece pela falta de teus afagos;

Não há como fugir...
A noite novamente chega,
Não consigo esquecer o que já vivemos,
O prazer que me destes a cada noite,
A satisfação que compartilhamos;

Não há como fugir...
A noite novamente chega,
E aos poucos vou me consumindo,
Lembrando de tuas carícias,
De tuas provocações;

Não há como fugir...
A noite novamente chega,
A loucura dos teus lábios na minha pele,
O prazer de teus beijos nos meus lábios,
O contato do teu corpo junto ao meu;

Não há como fugir...
A noite novamente chega,
Resta-me apenas fechar os olhos,
Imagina e sonhar,
Amargar tudo o que perdi, perdemos;

Não há como fugir...
A noite novamente chega,
Fantasiante delírio acomete-me,
Ser real o desejo uma última vez,
Perdermo-nos no tempo, no amor;

Não há como fugir...
A  noite novamente chega,
Continuarei lhe esperando,
Mesmo sabendo que não voltarás,
Em meu sonhar será sempre real;

Não há como fugir...
Será a parte que me deu a vida,
O sentido do existir e viver,
O amar que nunca senti,
Dei-lhe o respeito, deste-me o teu amor.




Meu Silêncio!...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 4/janeiro/2004


Puseste-me à prova!
Ter que lhe olhar de frente,
Observar teus movimentos,
Mesmo assim nada poder fazer;

Puseste-me à prova!
Contemplar teu meigo sorrir,
Acompanhar-lhe com meus olhos,
Manter o silêncio em meus lábios;

Ingrata é a vida!
Testa-nos com atitudes e gestos,
Sensações que sentimos e temos que disfarçar,
Desejos que se manifestam e não se realizam;

Ingrata é a vida!
Quis tocar teu rosto e corpo,
Esquecer da prudência que me impõem a razão,
Romper meu próprio medo e dizer desejo-lhe...




Ilusão...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 14/janeiro/2003


Vejo-me entre a coragem e o medo,
Confesso... Ansiei por nosso contato,
Ouvir o som da tua voz, absorver tuas palavras,
Lentamente a realidade foi substituída pela espera;

Vejo-me entre a coragem e o medo,
Observava as horas passarem...
O ponteiro do relógio caminhar sem volta,
Tudo a que se propôs foi desmoronando;

A emoção era tanta que quase não me continha,
As lágrimas a todo momento escorriam pelo meu rosto,
Uma espera tão desejada e não realizada,
Restou-me incerteza e pensamentos enganosos;

A emoção era tanta que quase não me continha,
Meu olhar se perdeu num vazio...
Restou-me o silêncio da noite como companheira,
A coragem transformada em dor, o medo em ilusão.




Divididos pela razão...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 05/novembro/2010


Você ainda permanece nos meus pensamentos,
Não há como me libertar, tenha certeza disto,
Seja o que for feito da minha existência, será em vão,
Leve de mim a vida todo o tempo que desejar,
Mas não serei destituído dos meus sentimentos,
Isto será o meu lenitivo, a paz da minha loucura,
Sei que me engano com outras idéias e lembranças,
Mas tudo não passa de subterfúgio, ilusão na qual sobrevivo,
Propusemo-nos há uma emoção mesmo antes de acontecer cerceada,
Muito mais pela tua indecisão, o medo d'um passo a frente,
Não vou negar que tenho minha parcela, falhei também,
Foi tão fácil o encontro e tão difícil as atitudes,
Ambos com o mesmo desejo e tolhidos da mesma falta de coragem,
Restou-nos virar as costas e cada qual seguir,
Houve ainda um último olhar, a esperança,
Evidenciou-se a distancia, a solidão e o vazio,
Dois seres antes estranhos em busca de harmonia,
Descobrindo a mesma oportunidade tão palpável,
Ambos despreparados, repletos de expectativas,
Risos que esperavam compartilhar felicidade,
Perdidos em lágrimas, apenas um abraço,
Sem dúvida completo de satisfação,
Contudo, ambos fomos esmagados pela força da razão.




Rosto na multidão...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 11/março/2011


Nada sou que um rosto na multidão,
Apenas mais um ser que passa despercebido,
Indo de um lugar ao outro caminhando por calçadas,
Vendo rostos alegres que fazem por ofertar harmonia,
Sem poder saber das expressões quanto há de verdade,
Vendo rostos tristes que nada mais esperam;

Faço como aos outros, uma troca momentânea,
Muitos me vêem e devem também o mesmo imaginar,
Quanta serenidade oferta minha face que passa,
Mal sabem quanto preciso também disfarçar,
Ora parecer harmonioso, ora quase as lágrimas,
Preso a falsas máscaras que a sociedade exige;

Faz-se necessário ser o que se é, mas há um preço,
Sendo assim hoje não se pode mais confiar e se expor,
O mundo perdeu seu controle sobre o tempo,
A pessoa em sua maioria não tem mais o discernimento,
Desconhece os sensos de respeito e de ridículo,
Faz da vida por vezes um ato de ignorância;

Só mesmo as amizades reais devem prevalecer,
Para as verdadeiras nos cabe os sentimentos,
Para as honestas e solidárias nos cabe o compartilhar,
Ofertar o sorriso, o olhar sincero e transparente,
Pode ser que não se mude a humanidade,
Mas os que forem capazes mudarão o mundo a sua volta.




Passagem Carnal...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 03/dezembro/2006



A morte!...

Nada mais é,

Do que a 'troca' de tempo,

Libertar-se...

Do corpo carnal para o corpo espiritual,

Transpor o próprio medo pessoal que nos conflita,

Entre...

Estar-se vivo,

Entre...

Estar-se morto,

Transferir-se da 'Terra' da aprendizagem, para a 'Terra' da evolução,

Ser analisado pelo o que fez ou deixou de fazer,

Repor a paga ou jubilar pela existência ofertada...

Mais a frente retornar para cumprir o que ficou das obrigações,

Quem sabe!...

Finalmente ascender.




Dois Pesos, Duas Medidas...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 26/setembro/2009


Há pessoas que acreditam ter em mãos o poder,
Subjugar, fazer e desfazer, doa a quem doer,
Criar suas próprias facilidades para suas corjas,
Como se todas as realizações fossem para benefício único;

Ofertar a alguns privilégios que deveriam ser de todos,
Ditar regras para alguns como crendo ser o correto,
Manipular, até prejudicar aos outros por crer ser um 'deus';

Estas pessoas se esqueceram do respeito próprio,
De que tudo neste mundo cedo ou tarde clama justiça,
De que seja esta paga tardia ou quem sabe próxima, isto acontecerá,
Esquece-se que será o prejudicado ressarcido;

Total engano pensar que viverá sempre na impunidade,
A lei pode parecer cega, oscilar a balança dos valores,
Porém o equilíbrio acontecerá ao justo e honesto;

Serão estas pessoas que mais terão a saldar,
Pois infringem, fazem por desconhecer seus próprios limites,
Crêem que as máscaras que utilizam são a sua salvaguarda,
Podem temporariamente enganar-se em vida, mas só em vida;

Todos nós somos temporários neste espaço-tempo,
Compomos nossas próprias páginas no livro do viver,
E responder por isto será inevitável quando 'obiá' chegar;

O tempo tudo se vê, tudo se registra, mesmo que os olhos finjam não ver,
Ficará marcado na memória, mais ainda no reflexo das atitudes,
Muito mais nas ações que foram deixadas de serem concretizadas,
Nunca serão eliminadas, ainda mais quando numa vida em vão;

O julgamento chegará expondo o desequilíbrio, as desarmonias,
Sem dúvida o equilíbrio entre honestidade e solidariedade, se houver,
Com certeza trará o peso da eternidade ao espírito;

Não haverá a chance do tempo para redimir-se,
Existirão sim as cobranças, o débito que nunca foi saldado,
A vida passada ato por ato, sem piedade,
Quem sabe uma voz ofertando perdão entre teu choro e lágrimas.




Pobre Imaginação...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 19/dezembro/2005


De...
Tempo em tempo,
Sinto como...
Se a mim...
Fosse-me ofertado ter esperança;

Porém...
Junto...
Regressam os sentimentos,
Alguns de ganho, outros de perda,
Que carregam apenas desesperança;

Faz-me permanecer...
Envolto por uma sensação de engano,
Nada além disto...
De mesmice;

Conflitando os desejos de outrora,
Como se tudo voltasse à tona,
Sem solução aparente apenas, quem sabe...
Minha meninice;

Emoções antigas e não esquecidas,
Misturadas a cada qual que virá nova;

Atitudes nas quais acreditava ser o correto,
Infelizmente apenas imaginava;

Mistura de alegria e dor...
Na qual acreditava nada sofrer,
Nunca sequer me arrepender sonhava;

Conseguia com isto por momentos...
Libertar algumas poucas lágrimas,
Assim ser feliz me imaginava.




As Dores da Perda...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 14/outubro/2001


A madrugada suga minhas energias, enquanto o silêncio atormenta minh'alma,
Clamo por uma companhia, a tua... Clamo-lhe em meus pensamentos,
Insisto em pensar no teu nome, sei que é bobagem o que faço...
Sei que não me responderá, já me esquecestes;

Cada qual sobrevive no seu mundo solitário, foi uma mera ilusão,
Um desejo temporário... Desejei que fosse realidade,
Pareceu-me real, enganei-me...
Confundi sonho e realidade, fingi não acreditar;

Hoje carregamos o resultado, duas pessoas distantes,
Corações afastados, sentimentos sequer compartilhados,
Os pensamentos não me deixam dormir, ouço teu nome em meus ouvidos,
Procuro uma explicação... Preciso me conformar;

Meus lábios se calaram, a alegria afastou-se da minha vida,
Permiti-me para depois sofrer, iludi-me pelos desejos,
Isto é a vida... Um jogo diário,
Se ganha e se perde, depois se retorna a paz perdida;

Vivo num ciclo sem fim, sou sempre testado...
Hora qualquer tirarei o prêmio maior, a felicidade compartilhada,
Enquanto isto não me acontece continuarei vivendo,
A vida não pára, o tempo me consolará;

Ficarás na minha memória por um tempo,
Será presença marcante,
Sobreviverei apesar das dores,
Lentamente encontrarei mais uma vez a harmonia.




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