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sábado, 7 de maio de 2011

Especial Mãe: [Sandra Galante... Eri Paiva... Ilza Nascimento... Ana Marly de Oliveira Jacobino... Gilnei Nepomuceno... Maria Iraci Leal... Mardilê Friedrich Fabre... J. Mauricio de Assis Espinosa... Maria Rosaura Prestes Amaro... Elizabete Ribeiro... Denise de Souza Severgnini... Mariza Estela Leal... Celso Gabriel de Toledo e Silva... ]





Especial Mãe



Assim era minha mãe
Sandra Galante - Piracicaba - SP


Uma mulher sensacional, forte e guerreira
Com um espírito alegre, tudo ela resolvia
Sabia como ninguém economizar e repartir
Escondida sei derramou muitas lágrimas...

Para família se dedicava e vivia com esmero
Buscando para cada filho alegria e felicidade
Suas mãos de fada tinham muita criatividade
Fazia trabalhos lindos aumentando a renda da casa

Ela foi uma linda mulher,
tanto por dentro como por fora
Vaidosa em seu jeito de ser
Impecável em seu modo de andar

Deu-me exemplos até o seu derradeiro final
Partiu como viveu, suavemente...
Deixou um vazio e uma saudade sem igual
Nos braços de Deus ela está certamente.


Exaltação à Mãe
Eri Paiva - Natal - RN


Tu que recebeste a missão
Da multiplicação da espécie,
Meu coração se enternece
E, em teu nome, agradece
A Deus, o autor da Vida,
Por tão linda criação!

Tu que não só geras,
Mas, sobretudo, acolhes,
Nove meses, no teu ventre,
Uma criança inocente
E de forma feliz, paciente,
Aguardas o momento da Luz...
Que te abençoe, nessa hora,
Maria, Mãe de Jesus!

Tu que, no seio da família,
Enfrentas qualquer empecilho,
Nos tempos mais adversos
E, em outros até te desdobras,
Ou se precisar viras cobra,
Para defender teu filho...
Que te exaltem os versos meus
E possam os filhos teus,
Ser reflexo do teu brilho!

Mãe
Ilza Nascimento - Curitiba - PR


Doce e singela

Seu momento materno
Permite que ela
Derrame mel com o olhar
Sentimento profundo
Pode a todos encantar
Abraçando o mundo
Sem precisar se esticar
Seu nome encerra tudo:
Carinho, afeto e compreensão
Não há pureza maior
Do que esse amor-coração.



Mãe-Mulher
Ana Marly de Oliveira Jacobino - Piracicaba - SP

Mulher,
seu útero róseo
cálice da vida.
Feito um botão
aninho no seu ninho
enfeito seus braços
sorvo do seu néctar
marco o seu destino.
Sonho o seu sonho.

Revisito o passado,
sou a sua memória
seu ventre carrega
um futuro, incerto...
Sou... Recém nascido
Corpo... Frágil,
ar, ar, ar, ar... Morte!
Alma angelical
A vida se esvai.

A vida seca. Morre!
Mãe,
Lágrimas na face
Sua boca se abre
Sublime amálgama
Sopro amoroso
Sopro divino,
ar, ar, ar, ar. Vida.
Sopro materno!

Mulher-mãe
Vivo a sua vida.
Vivo na sua vida.


Mãe [Rainha da Vida]
Gilnei Nepomuceno - Morada Nova - CE


 Mãe!
Em seu ventre vibra o vestígio da vida
De suas entranhas brota o fruto querido
Numa harmonia imortal e divina
Num reflexo imortal da natureza

De sua garganta ecoa um grito de vitória
Que dominando o espaço e a existência
De sua arte original, celestial e pura
De seu hino de dor e de ternura
Dá-se o rebento de um novo ser

Você mãe, meu porto seguro
É minha fonte inabalável de fé
É o meu sonho místico de glória
Em você deposito todo meu amor

Você é acima de tudo, ternura
Alegria e tristeza
Riso e lágrima
Dor e prazer a um só tempo
Que incansável,
Luta em função do lar.
Que se doa de corpo e alma
Que ama e que vive
E que sofre em função do filho.

De uma só lágrima
Você faz um oceano de amor
E se torna ilha de proteção
Como um refúgio
A acalentar e dá amparo ao filho.
Obrigado, ó Deus, por essa criação.


Mãe
Maria Iraci Leal - Porto Alegre - RS


Abençoada mulher cujo ventre gera
Abençoada alma no amar e se doar
De feitos sem medida


Por Deus predestinada
Pelo filho enfrenta a morte, se for preciso

E se preciso for, por sua felicidade
Entrega-o n’outra guarida
Mãe que cuida do amado pequenino
O faz crescer, se desenvolver
Crer em sonhos encantados
Dá-lhe o Olimpo, mostra-lhe Zeus
Acreditar na vida, ter quimeras
Mãe de criação ou de barriga
Mãe biológica ou mãe de coração
É mãe que dá para outro ser
Oportunidade de viver

Se tornar um cidadão!
Salve as mães naturais

Doadoras ou adotivas
Pelo amor e renúncia

Pela ternura desmedida
Salve a mulher, mãe, ser divino
A guardiã do destino

De outro ser, seu filho!



Mãe
Mardilê Friedrich Fabre - São Leopoldo - RS



Desbota teu rosto na saudade,
Pulsa forte no peito a lembrança
Do teu sorriso cheio de bondade.

Cercavas-me com tua alegria.
Eram momentos de confiança
Contar-te as aventuras do dia.

Fortificavas-me nos teus braços,
Defendendo-me dos embaraços.

Semeaste em mim o amor e o bem.
Teu empenho fez-me ser alguém.

Para minha mãe
J. Mauricio Espinosa - Novo Hamburgo - RS


Mãe és para mim um porto seguro
sofro com tuas dores
e choro com tua saudade
tu és a nossa rocha
mas estás tão fraca
que eu preciso ser uma rocha para ti
mas apesar disto e de todos estes anos
é do teu colo que sinto falta
e de teus conselhos sempre certos
de tuas lágrimas de amor
de teu abraço apertado
ao dizer que me ama do fundo do coração
eu te amo mãe e teria mil lembranças para trazer
mas o que quero dizer é isto eu te amo
o resto falarei com os olhos, o beijo e o abraço apertado
te amo mãe...



Mãe
Maria Rosaura Prestes Amaro [Rosamaro] - Pelotas - RS


Formosa e divina criatura,
Purificada pela dor e sofrimento,
Teu sorriso exprime a doçura
Do amor, o mais nobre sentimento.

Teu amor é puro e sincero,
Teu carinho e bondoso coração,
São as razões pela qual eu te venero
Com toda a minha grande afeição.

És a nossa grande amiga conselheira,
A jóia mais rara, a mais preciosa,
És símbolo da amizade verdadeira, 
És a incomparável pessoa carinhosa.

Quero te dar tudo o que mereces,
Beijar-te muito,te doar meu coração,
Pois tudo o que sinto, por ti, não transparece,
Por isso te oferto minha imensa gratidão.


Minha Mãe Amada...
Elizabete Ribeiro [Betimartins] - São José do Rio Preto - SP


Minha mãe... Mãe adorada, idolatrada
Mãe de todos os povos, justos e injustos
Mãe que chora, que abraça, que protege
Mãe que sofre com as atrocidades
Com as maldades impostas pelos filhos
Que não se reconhecem irmãos de cor
Cujo sangue, corre igual em suas veias
Seu nascimento é igual em qualquer lugar
Recebem o sopro da vida da mesma forma
São gerados no ventre de suas mães escolhidas
Que lutam, trabalham, são escravas, mas amam
Amam incondicionalmente os filhos recebidos
E tu, minha mãe amada que estás no céu, eu te peço
Clemência pelo mundo tão desigual, pobre, injusto
Cheio de dor, guerras, de políticos corruptos  e outros
Onde a igualdade é desigual na mentira e no omitir
Onde o menino chora sem pão, sem casa, com frio
As mães choram sem poder dar leite aos bebês doentes...
O velho chora esperando pelo dia que for chamado
Chamado, por vós minha mãe para receber amor de ti
O amor que só tu sabes dar e só tu sabes perdoar
Perdoar teu filho, que por ti é tão amado e querido
E sentir teu ventre aquecido, coração cheio de amor
Onde teus olhos nos olham para além da nossa alma
Com aquele amor que só de ti sabemos receber...
Minha mãe... Mãe adorada somente tu trazes a luz
O perdão para este mundo cheio de dor, gemendo
Gemendo nas trevas que impôs para si mesmo
Pelo egoísmo, pela imposição dos bens materiais
Onde não existe lugar para a doação, do amor
Minha mãe amada traz a luz do teu coração
Semeando entre as nações a esperança, alegria
E deixa-me sentir no teu colo e escutar de ti
Que o mundo ainda tem perdão e salvação...



Amor de Mãe sem filhos
Denise de Souza Severgnini - Novo Hamburgo - RS


Já se foi o tempo da eternidade,
Brota num coração saudade,
Lembranças de felicidade,
Coisas de amor em maternidade;

Nada sei da dor e da ansiedade,
De parir um filho com serenidade,
Surge no peito à singularidade,
De ser mãe sem ter fecundidade;

Já se foi o tempo da realidade,
De nada ter além da normalidade,
Como sentir amor maternal com seriedade,
Se não tive rebentos na minha idade;

Filho que não tive, por fidelidade,
Perdoa tua mãe por piedade,
Que a outros dedica amor com qualidade,
Cedendo meu afeto e minha docilidade.


Mãe
Mariza Estela Leal - Porto Alegre -RS


Tão jovem e meiga menina
No amanhecer desabrochada
De minh’alma entreaberta
Afago de ternura!  Mãe, encantada

Pessoinha amorosa que no crepúsculo repousa
Em meus braços amorosos entrelaçada
Acarinhados pelo perfume que escorre leitoso
Dos seios d’onde suga e se alimenta

Mãe e filho imagem contemplativa
Que sugere Maria e seu filho amado
Onde se externa o Amor Incondicional
O amor materno da pureza angelical

Maria mãe de Jesus nosso Mestre
Cheia de graça e dom divino
De amar e amar, ah amar, ah amar
Maria acalenta seu filho menino

Maria embala seu nenê em sonhos
De anjos dançantes, púrpuras canções
Harpas e violinos que soam
Oh! Coração de amor, amor de Mãe!



Assim era minha mãe...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – CeGaToSi®
Poeta de Luz® – Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 29/janeiro/2010


Descendente de italianos, criada em família humilde,
Mulher corajosa e de visão, mesmo com pouca instrução,
Afetiva, sempre um carinho tinha a ofertar, ponderada,
Simples, alegre e de bem com a vida, verdadeira e honesta,
Não admitia meias verdades, tão pouco a mentira;

Que sempre fosse expressado aos fatos pela sinceridade,
Por mais que pudesse doer no corpo físico ou n’alma,
Sempre atenta aos cuidados do lar e com a família,
Presença e alegria era sua conjugação verbal;
Assim felizes vivíamos, mãe, pai e eu filho único;

Fui o seu maior desejo, um filho que sempre sonhou,
Tratou-me e me ensinou creio, até mais do que devia,
Sempre foi zelosa e presente, nunca faltou um tempo a mim,
Amou-me incondicionalmente, mãe e amiga me foi,
Fazia questão de expressar este sentimento às pessoas;

Mulher corajosa e de visão, mesmo com pouca instrução,
Sempre junto a meu pai, em todas as situações, boas ou ruins,
Mulher de fibra, diante de qualquer adversidade, mesmo pessoal,
Encarou a própria doença como um presente, sem nunca reclamar,
Foi rocha impávida, sendo a mim exemplo até a sua partida;

Fez de mim como pessoa o homem que sou...
Capaz e honesto, trabalhador e independente,
Respeitador e amante da natureza e da vida como ela foi,
Ofertou a mim sempre o seu melhor, caráter e honradez,
Forjou-me com amor e respeito um ser consciente e integro.


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