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sábado, 28 de maio de 2011

[Boletim 32] - Fragmentos... Quando o Vejo... Compreensão é o que se espera... Frutos de Deus... Repetição...




Fragmentos...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - CeGaToSi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em:30/março/2002


Estou livre da angústia,
Libertei-me da dor da tua perda,
Tenho conseguido o equilíbrio,
Estar em paz comigo;

Consciente da atitude tomada,
Não prosseguirei mais no teu caminho,
Retornei ao meu e em frente seguirei,
A resposta que esperava veio por você mesmo;

Neguei entender o que acontecia,
Porém tua volta me fez perceber,
Houve o amor, o desejo, o prazer,
Menos a compreensão dos sentimentos;

Já fiz e disse tudo que era preciso,
Não posso lhe obrigar a entender,
Caberá a você e ao tempo esclarecer,
Sinto quando isto acontecer;

Já não me terás como teu amor,
Prometo ofertar amizade,
Não seremos mais pedras inteiras,
Seremos fragmentos desse amor;

Talvez possamos até juntar os pedaços,
Criarmos uma nova pedra,
Tudo se reconstrói,
Só dependerá de você agora;

Eu lhe terei na mente sempre,
Seremos a realidade que só nós sabemos,
Fomos na vida enquanto ela nos permitiu,
Seremos nos sonhos e na imaginação;

Caberá a nós escolhermos,
Sermos um presente eterno,
Sermos um martírio sem fim,
Quando olhares em meus olhos saberá a resposta.



Quando o Vejo...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – Cegatosi®
Poeta de Luz® – Arquiteto de Almas®
Concebida em: 15/agosto/2005


Juro que acreditava já estar liberto, porém o que mais faço é me enganar,
Confesso... Vejo que não consegui retirar este desejo da minha pele,
Continuo envolvido pela tua meiguice quando o vejo próximo a mim,
Encontro à paz que tanto busco e que sei distancia-se de minh’alma;

Pareço um tolo irresponsável buscando um sentimento que não existe,
Cultivar em mim um sonho que não tem mais sentido entre nós,
Caminhamos por estradas diferentes, mundos que vejo se distanciarem,
O desejo e o gostar por você permaneceram apenas em meu corpo;

Não sei por quanto tempo ainda carregarei comigo este engano,
Necessito encontrar a minha liberdade, recuperá-la antes que seja tarde,
Se de ti vim a tolher algum gesto por mais simples que fosse peço perdão,
Foste e continuas a ser o meu primeiro e verdadeiro amor;

Hoje acredito que a solidão fez de mim um ser doente e desatinado,
Um individuo vegetativo que desaprendeu a sonhar e desacreditar em si,
Restando assim me consolar nas dores e desilusões através das palavras,
Libertar por mais ínfimo que seja as sensações que não me permitem viver;

Aceitar que a minha felicidade foi perdida pela minha própria imaturidade,
Tentar me libertar do conflito que ainda hoje persiste entre medo e coragem,
Alegrar-me com o teu crescimento, tua maturidade e vitória sobre a vida,
Aguardando que eu não seja consumido pelo arrependimento das minhas atitudes.


Compreensão é o que se espera...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – Cegatosi®
Poeta de Luz® – Arquiteto de Almas®
Concebida em: 27/fevereiro/2009


Quem dera fosse possível muito mais que apenas desejar,
Estabelecer como constante o uso do verbo realizar,
Manifestar o amor sem temer que haverá o uso da violência,
Compartilhar apenas a felicidade que nos une e a tantos outros,
Traduzir em sentimentos que amar não se escolhe, acontece;

Bastaria de início a compreensão tão ignorada das pessoas,
Seres que se dizem humanos perdidos em preconceitos e tabus,
Pouco a pouco o respeito, este independente da situação sexual,
O entendimento que se busca é simples, viver em harmonia,
Não se exige, nem se cobra, crê-se na chance, na atitude;

Só se espera dignidade e aceitação, mesmo que ainda mascarada,
Distinguir entre o trigo e o joio que contamina a colheita,
Viver o que não se explica, mas se faz palpável e real,
Ser quem se é, com alguns defeitos, porém muitas qualidades;

Aplacar a dor da solidão que lentamente dizima n'alma,
Trazer luz aos caminhos traçados na escuridão da noite,
Contemplar o sentido da frase: O sol nasce para todos...
Cicatrizar na pele as indiferenças, depois caminhar contigo de mãos dadas.

 

 Frutos de Deus...
Celso Gabriel de Toledo e Silva- CeGaToSi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Poeta dos Sentimentos®
Concebida em: 23/maio/2011


Faz-se a mim de difícil e doida a compreensão,
Como um pássaro ou um animal vive escravizado,
Capturado da natureza, dos seus e depois aprisionado,
Como é possível ter-se o direito de cercear o livre viver;

Quem é este ser que se diz humano para assim o fazê-lo,
Apreender para colocar depois, nada mais que um preço,
Após isto, se não bastasse, indiscriminadamente revender,
Se este é um fruto de Deus, cabe na natureza permanecer;

Se há a beleza para ser vista, porque então enclausurar,
Muito melhor se faz o compartilhar do belo e mantê-lo livre,
Ouvir seu canto, ouvir os sons e vozes onde os cabe,
Nunca se admirar atrás da jaula ou d’uma gaiola;

A vida é feita de movimento e essência, um ciclo harmonioso,
Porque privar a seres tal experiência e estar em quatro grades,
Pare por alguns instantes e se imagine na situação inversa,
Venda-se para ser admirado e preso, desprovido da tua vida;

Se você crê que existe em ti emoção e sentimentos, aja agora,
Não faça parte deste ato criminoso, ainda a tempo de redenção,
Liberte a vida que permanece presa, deixa-a alçar vôo,
Liberte a vida que permanece enjaulada, deixa-a liberta;

Sentirá n’alma a alegria máxima do bem realizado, da bondade,
O ‘som do perdão’ manifestado no bater d’asas, o cantar alegre,
A euforia da vida sem limitações, o êxtase d’uma nobre ação,
O ensinamento mais valioso a ti e as novas gerações, liberdade...


Repetição...
Celso Gabriel de Toledo e Silva – Cegatosi®
Poeta de Luz® – Arquiteto de Almas®
Concebida em: 06/março/2010


Chega à noite e trás consigo o silencio,
Os sons que não se quer ouvir,
Os pensamentos que devem ser esquecidos,
A saudade que se crê desaparecida;

Pouco a pouco tudo se faz como se fosse palpável,
Revela as sensações já vivenciadas e bem guardadas,
Parte oferta a alegria quase ignorada,
Parte oferta a tristeza que sangra na pele;

Produz o riso que oferece paz n’alma,
Contudo também trás o choro que exige seu preço,
Sentimentos que se confrontam por um minuto de paz,
Emoções que clamam a eternidade, mas sucumbem;

Consola assim o sono que a tudo derrota e liberta,
Livra do silencio, da saudade, do próprio egoísmo,
Dando a chance do esquecimento passageiro,
Mas ciente que noutro dia tudo se repetirá.


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