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terça-feira, 21 de setembro de 2010

[Boletim 12] - Despertar da natureza... Sarar... Tua Ausência, Sensação Amor... Como eu te Amei... O Que Seria Viver...


Despertar da Natureza...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - Cegatosi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 02/novembro/2002


Surge preguiçosamente mais um novo dia,
Ao longe já ecoa um som estridente,
Faz-se ainda distante,
Contudo pouco a pouco mais próximo,
Agora quase ao ouvido,
Apresenta-se assim a visita,
Alegre e cantante,
Com certeza curruíra que se faz presente,
Canta quase onipotente,
Porém cada qual a sua vez,
Já se ouve também a pomba do mato,
Assim, logo ao despertar já se apresenta,
Sem cerimônia, de fato, ele João de barro,
Canto forte e marcante,
Anuncia a todos sua majestade o sol,
Com o seu comunicar se faz presente toda a passarada,
Tem, bem te vi, sanhaço, sabiá, cotovia, enfim...
Em plena harmonia,
Como sinal claro de alforria,
Cada um se apresenta e evidencia,
É o despertar da natureza.

. . . . . . . .



Sarar...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - Cegatosi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 19/dezembro/2009


Hoje o que escrevo não produz mais nexo,
cansei de querer expressar a verdade,
Nada adianta dizer, cedo ou tarde esvairá,
Sobrarão apenas sonhos e desilusão;

O amor que se fazia verdadeiro sucumbiu,
Nem a distancia foi capaz de vencer,
Insistiu em durar, mas não suportou o tempo,
Será como tudo, logo virará passado e pó;

Constantes serão a saudade e as lembranças produzidas,
Presente será o cheiro da tua pele em minha pele,
Premente serão a necessidade de ti e o grande vazio,
Dores e cicatrizes recentes que precisam sarar d'alma;

Tirar do rosto as lágrimas que se fazem seguidas,
Não deixar se entristecer por mais árduo que pareça,
Fazer dos lábios a janela da falsidade, sorrir para não chorar,
Clamar para que o destino não seja perverso quando ofertar a solidão.

. . . . . . . .



Tua Ausência, Sensação Amor...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - Cegatosi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 04/janeiro/2008


Se soubesses só por um instante...
'Venho aqui revelar a saudade que me causas',
Entenderia em mim o vazio da tua ausência,
A avidez pela tua tez morena;

Saciaria por um tempo a mim da parte física,
O calor contagiante que emana de teu corpo,
Envolveria mais que toques, mãos em busca,
Teus lábios em meus lábios em puro frenesi;

Invadiste meu viver com um jeito calmo,
Indelével faz ser em minha vida,
Ofertaste a pura verdade contida em ti,
Sem medos, nem exageros, transparente;

Trouxe, eu sei, nas mãos desejos, palavras honestas,
Sonhos ávidos de realizações, vitória,
Abdicaste de qualquer pedra que nos ferisse,
Cada qual ofertando suas próprias páginas a serem escritas;

Consumiste-me com teus olhos livre de maldades,
Prazeres que absorvi, não vou negar, pude sentir irradiar em ti,
Desejos escondidos, discretamente revelados, quase incontroláveis,
Vivenciava o real que desejaras tanto sonhar e não acordar;

Através do feitiço do desejar nos unimos em corpos e n'alma,
Foste, sabemos à noite nosso mais íntimo tempo de silêncio, também paz,
Houve respeito, harmonia, sedução, livre para sermos amantes,
A sensação que nos contagiou quando nos permitimos por amor.

. . . . . . . .



Como eu te Amei!...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - Cegatosi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 01/janeiro/2004


Como eu te amei!...
Pouco ou muito podia parecer,
Mas entenda, eu te amei,
Dividi minha vida com você,
Deixei de ser eu para sermos nós;

Como eu te amei!...
Sonhos que se tornaram realidade,
Foram passageiras as verdades,
Tanto lutei para que tudo fosse real,
Mas acredite, havia felicidade;

Como eu te amei!...
Encontrei no brilho dos teus olhos alegria,
Perdi o pouco da razão que possuía em teu corpo,
Desejos e prazeres iguais;

Como eu te amei!...
Nem você, nem a vida compreenderam,
Da mesma forma que um dia lhe conheci,
Entre lágrimas lhe vi partir.

. . . . . . . .



O Que Seria Viver...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - Cegatosi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 30/agosto/2002


O que seria viver...
Se eu não tivesse a permissão para lembrar,
Como poderia falar das minhas saudades,
O quanto vazio eu seria;

O que seria viver...
Se o que já tivesse vivido não pudesse recordar,
Como poderia compartilhar tristezas e felicidades,
O quanto cada dia de nada valeria;

O que seria viver...
Se eu não pudesse pelos meus olhos chorar,
Se eu não pudesse pelos meus lábios sorrir,
De nada significaria aqui estar;

O que seria viver...
Se meus sentimentos eu não pudesse comandar,
Não saberia quando o perdão pedir,
Nem conjugar o prazer do verbo amar.

. . . . . . . .



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