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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

[Boletim 7] - Racionalmente Louco... Sem Olhar a Quem... Oferta d'Alma...



Racionalmente Louco:
Vivo das Lembranças...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - Cegatosi®
Poeta deLuz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 10/abril/2010



Absorvo das noites que me trazem freqüentes lembranças,
Entre 'elas' a solidão insistente e sorrateira faz-se companheira,
Traz consigo um sentimento carrasco, fortuito e pegajoso,
Cruel e dilacerante, indiferente e hipócrita, tão mesquinho,
Leva-me e se alimenta do limite entre a dor e a insanidade;


Chego a crer que quando estou lúcido estou realmente louco,
Chego a crer que quando estou louco estou realmente lúcido,
Contrastes tão visíveis e ainda sim tão imperceptíveis a mim,
É muito mais que uma doença, é um câncer que se diz passado,
É o conflito entre memória passada e memória presente;


Não é ausência das emoções, tão pouco falta das sensações,
É com certeza a carga emocional de uma vida que ri e chora,
É com certeza a experiência pessoal de uma vida que perde e ganha,
Compartilha com os seus da felicidade, compadece quando há tristeza,
Sobretudo não se isola crendo ser uma ilha capaz e impávida;

Apesar de vez ou outra existir saudade, tristes lamúrios aos cantos,
Há sem dúvida muita vida, muito amor, muita sensibilidade,
Há sim um ser real, ciente dos pecados capitais e seus limites,
Que sabe aprender do amor ou da dor os prazeres ou pecados da carne,
Respeitar aos que buscam respeito, perdoar aos que não ofertam perdão;

Maior consolo é acreditar que não sou único, nem tão pouco irracional,
Sou mais um aprendiz, busco o crescimento, evoluir, muito mais n'alma,
Não há vergonha das lágrimas que liberto, das palavras sinceras,
Não pratico a falsidade que destrói, tão pouco a língua que envenena,
Amo na totalidade, natureza, pássaros, água, o planeta, ao Criador.
. . . . . . . .


Sem Olhar a Quem...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - Cegatosi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 12/maio/2009





Por vezes eu me questiono...
Espero não ser o único a carregar a dificuldade da resposta,
Quantas vezes será que eu falho?
Quantas vezes será que as pessoas falham?
Ajudar alguém estranho com dinheiro?
Não ajudar alguém estranho com dinheiro!


Devo dar a ajuda que se pede ao corpo físico através do alimento?
Dever-se-á quem quer que seja ajudar apenas com alimento?
Devo eu ajudar nutrindo ao corpo espiritual com palavras de conforto?
Dever-se-á quem quer que seja ajudar apenas com palavras simplesmente?
Há o conflito do que fazer, haverá os que nada fazem?

Ficam questionamentos, quantas indagações...
Será mesmo real a necessidade ou mais uma forma de logro?
Será Deus agindo para com isto me testar?
Será Deus que busca descobrir qual pessoa é um ser solidário?
Há tamanha insensibilidade que temos pavor do semelhante?

Ajudar sem olhar a quem, está é a frase, a atitude,
Confesso não ser fácil a sua compreensão, tão pouco a sua prática,
Um paradoxo num mundo essencialmente capitalista,
Consciência de cada parte ou descaso velado?
Solidariedade quase nula ou exploração alheia excessiva?

Só sei mesmo que, vez ou outra eu ajudo, quando vejo sinceridade,
Só sei mesmo que, outras até peço perdão se falho no meu gesto,
Por mais compreensivo que se possa ser, hoje a má fé cega aos olhos,
Comove o sorriso, emociona o choro, mentira se faz realidade e vice versa,
Lamentavelmente cega multidões que se fazem seres vazios até d'alma.
. . . . . . . .

Oferta d'Alma...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - Cegatosi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 09/fevereiro/2005




[... Esta poesia é uma homenagem ao
artista plástico: Guilherme Mantovani]

... "Antes de ver um lugar comum, viu a beleza..."

Recebi de ti a 'vida' através das cores em tuas telas,
Manifestadas a mim pelo encantamento dos meus olhos,
Permitindo vislumbrar em corpo e n'alma o teu dom,
Absorver entre tantos tons e sensações a mescla do viver;

A emoção manifestada e extravasada quando tristeza,
O sentimento captado e liberto na alegria presente,
Atitudes do coração e da razão que se perpetuam,
O intenso das cores fortes que aquecem...

O equilíbrio de tonalidades que refletem sol e água,
A oportunidade do sonhar com o próprio artista,
Compartilhar desejos, vitórias, porque não perdas, sobretudo paz,
Um tempo dentro do próprio tempo que trás harmonia;

Refletir, compreender que a vida é sempre um início,
Entre ganhos e perdas o vitorioso é cada individuo,
Ter como importante à chance do se permitir observar:
Antes de ver em qualquer pintura um lugar comum, ver a sua beleza e mensagem!


. . . . . . . .

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