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sábado, 21 de agosto de 2010

[Boletim 4] - Amizade... Nem toda a lágrima é de dor... Prazeres do Amor... Ainda não lhe esqueci... Foste...




Amizade...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - Cegatosi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 28/março/2007



Falar de amizade solicita-se que se liberte n'alma de qualquer preconceito,
Permita com isto que se veja a qualquer pessoa como a um individuo único,
Considere para tal, as qualidades que possui, como também os defeitos,
Analisar como este ser age perante a vida, perante as dificuldades,
Analisar como recebe o afeto e depois o retribui, tal qual com as adversidades;

Falar de amizade é antes de tudo se permitir conhecer a si mesmo, ser transparente,
Absorver do outro, receber as mesmas atitudes e permissões que você oferta,
Apresentar-se sem pedras nas mãos, desarmado para o novo que se manifesta,
Ofertar o cumprimento firme e seguro, traduzir verdade e sinceridade no gesto,
Ouvir cada qual há seu tempo, calar-se quando necessário, ser um ombro amigo;

Falar de amizade é sentir nas atitudes os gestos, trocar as sensações, abraçar,
Compreender que não existe distancia que iniba o sentimento real compartilhado,
Passe o tempo que passar, se verdadeira for esta convivência será tal como eterna,
Ambos se tornarão eternamente responsáveis, um pela amizade do outro,
Haverá, não importa o tempo e a situação, há união que resultará no amor-amigo;

Falar de amizade é como transcender a própria existência, ser mais que você mesmo,
Amar sem desejos físicos, sem interesses pessoais, não ver cor, credo, raça, religião...
Abrir o coração espiritual para se alojar àquele que carrega o mesmo sentimento,
Receber o riso doce e fraterno, também quando necessário o choro que busca o consolo,
Entender que a vida é um constante harmonizar, união de verdades, caráter e respeito.

. . . . . . . .





Nem toda a lágrima é de dor...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - Cegatosi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 16/agosto/2009



Por mais que se pense...
Ao chorar não significa só tristeza,
Em algumas situações resulta sim da dor,
Contudo as lágrimas também presenteiam felicidade;

Cada ser é único, é uma mescla de emoções,
Ora vitórias, ora perdas, nem sempre em constância,
É sucessão de fatos, vez ou outra até quase diários,
Gama de sentimentos, ora duradouros, ora passageiros;

Riso e lágrima representam o fio emocional do viver,
O pêndulo da balança que trás ou retira a harmonia,
Faz ao individuo refletir ou de pronto sucumbir,
Querer desistir, também descobrir suas próprias forças;

Em determinadas ocasiões vitorioso é o que perde,
Em certos fatos o perdedor é o que se faz vitorioso,
Feliz aquele que liberta sem vergonha, seja o riso, seja a dor,
Por isso lembre-se: Nem toda a lágrima é de dor...

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Prazeres do Amor...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - Cegatosi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 28/março/2010



Hoje eu quero...
Dormir em teus braços,
Ouvir as batidas do coração da pessoa que tanto amo,
Ser feliz, graças ao destino que assim permitiu,
Por teus lábios ofertar a mim o teu sim,
Compartilhando comigo o calor do teu corpo,
Afetos e carícias, cumplicidade e respeito, amor...
Muito mais quando nos entregarmos aos prazeres da madrugada,
A felicidade de se conhecer diante duma vida a dois.

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Ainda não lhe esqueci...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - Cegatosi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 21/setembro/2006



Quantos amores para esquecer-lhe desejei em vão...
Sobrevivo de sonhos, quase todos sem razão,
Idealizei encontros, muitos deles apenas desilusão,
Sentimentos verdadeiros sucumbidos em indignação;

Pouco a pouco o não gostar se fazia em mim como revolto mar,
Cabia ainda o olhar, quando possível um aproximar,
Sensações individuais, quase penitência,
Assim companheira se fez à solidão por insistência;

Crendo ser o correto permiti a saudade raiz fincar,
Trocar alegria por timidez, aos poucos minguar,
Recorrer ao consolo do silencio de quatro paredes,
Ignorar que a vida recomeça, oferta oportunidades;

Fiz com isto da melancolia que me esvai doce veneno,
Das poucas lembranças um constante calvário,
Clamo ainda por um último beijo imaginário,
Libertar-me, quem dera, deste engôdo através de um ato obsceno.

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Foste...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - Cegatosi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 17/março/2004



Foste tudo o que sonhei...
Foste o nada que recebi,
Foste palavras que revelavam verdades,
Foste mentiras que neguei aceitar;

Foste o carinho tão almejado,
Foste a ilusão já tão calejada a mim ofertada,
Foste à paz que me permiti receber,
Foste sim a dor e a mágoa constante;

Foste o sonho que fiz transformar-se em realidade,
Foste à fantasia que me cega os olhos,
Foste à metade que desejava compartilhar,
Foste puro egoísmo e mesmo assim aceitei;

Foste para mim à chama de esperança,
Foste na verdade o engôdo,
Foste tudo e nada, conseguiste em mim deixar marcas,
Foste a pior forma de sentimento, amargura.

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