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sábado, 21 de agosto de 2010

[Boletim 1] - Ninguém Além de Deus... Teu Nome... Jardins...



Ninguém Além de Deus...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - Cegatosi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 09/abril/2004



Entre tantos que se diziam serem meus amigos procurei um amparo,
Necessitava de um ombro acolhedor, nada mais...
Porém nada consegui, ninguém pode me ouvir,
Cada qual com os seus problemas, é a vida;

Minhas dores, minhas revoltas, ansiedade, até solidão,
Não encontrei alguém que pudesse dividi-las,
Foram reveladas as quatro paredes que me acolhem para o dormir,
Foram divididas comigo mesmo, com Deus, meu único amigo;

Horas de pensamento, lágrimas que atravessam a noite,
Recordações de uma vida fragmentada, carregada em ilusões,
Um tempo onde desejava que houvesse apenas o dia,
Rezava, implorava para que a noite nunca chegasse;

Porém tal qual o destino implacável a noite fazia-se companheira,
Mal sabia eu que era o remédio para a minha libertação,
As doses para a minha cura, meu crescimento,
Um tempo passado de dor que hoje me faz alguém feliz e consciente.

. . . . . . .



Teu Nome...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - Cegatosi®
Poeta de Luz - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 13/fevereiro/2010



Vivo a pensar em ti,
Não sei mais se ajo certo,
Não sei mais se ajo errado,
Apenas sei que teu nome me enfeitiça...

. . . . . . . .





Jardins...
Celso Gabriel de Toledo e Silva - Cegatosi®
Poeta de Luz® - Arquiteto de Almas®
Concebida em: 21/abril/2008



Não conhecia o que era cultivar um jardim,
Olhavas as flores, as borboletas, a natureza,
Apreciava a vida, idolatrava o existir,
Mas os sentimentos eram insuficientes;

Lentamente me permiti aprender, vivenciar,
Assim sentir a textura da terra,
Sua aridez, sua umidade, vida ou morte,
Aprendi a cultivar a semente até o florescer;

Transportei este aprendizado para o gostar,
Vivia em total solidão, preso ao meu mundo,
Quase alienado de tudo e de todos,
Quis o destino que eu conhecesse você;

Pouco a pouco, meu jardim interno florescia,
Risos, olhares, atitudes, brilhos, retribuições,
Só não percebi o que fazia, faltou-me entender...
Que tanto nas flores como no amor existem espinhos.

. . . . . . . .

Um comentário:

Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz disse...

Este poema é belo. Ao final, transcende o puro sonho e alcança a realidade: em todas as instâncias encontraremos espinhos, cabendo-nos desenvolver o dom da proteção.

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